Educação Ambiental e Sustentabilidade
Por: claudiamorais • 30/3/2015 • Resenha • 1.584 Palavras (7 Páginas) • 1.224 Visualizações
FIRP – FACULDADES INTREGRADAS DE RIBEIRÃO PIRES
MEIO AMBIENTE NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PEDAGOGIA 4 .º SEMESTRE
FRANCICLAUDIA DE PAIVA MORAIS
RESUMO ARGUMENTATIVO:
Educação Ambiental: Pedagogia, Política e Sociedade; p.381 – 399.
DANIEL, Luzzi.
PROF.ª SOLANGE
RIBEIRÃO PIRES
2012
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
O século XXI inicia-se em meio a uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam mantidas as tendências atuais de degradação, que mais que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo. A solução requer amadurecimento da espécie humana, que deve examinar-se para tentar achar novos rumos e refletir sobre a cultura, as crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como sobre o paradigma antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso.
É fundamental uma educação que permita desvelar os sentidos da realidade, problematizando as interpretações das diferentes forças sociais existentes, abrindo um campo de novas possibilidades de compreensão e autocompreensão, no sentido do reposicionamento e compromisso dos sujeitos na problemática ambiental. A maior contribuição estaria no fortalecimento de uma ética socioambiental que incorpore valores políticos emancipatórios e que, juntos com outras forças que integram o projeto de uma cidadania democrática, reforce a construção de uma sociedade justa e ambientavelmente sustentável.
Muitos programas se limitam a preocupação da conservação da natureza, mas não pelo direito de todos os cidadãos viverem com dignidade.
A educação ambiental não pode nem deve estar à margem dos problemas das pessoas que dele fazem parte. Nesse contexto, tem um sentido fundamentalmente político, já que visa transformação da sociedade em busca de um presente e de um futuro melhor, para o exercício da cidadania.
MODELO DE DESENVOLVIMENTO
O modelo de desenvolvimento predominante, além de impactar fortemente o ambiente natural, tem trazido problemas para a vida de grande número de habitantes do planeta. O PNDU, adverte que em distintas partes do mundo se tem observado níveis inacetáveis de privação na vida das pessoas.
O RISCO DE NASCER
O mero fato de nascer gera riscos para todas as crianças. As possibilidades de que uma criança consiga um desenvolvimento pleno e saudável dependem de uma vasta gama de fatores e, em alguns casos, da sorte.
A metade dos pobres do mundo é composta por crianças, e o número de criaturas que nascem atualmente em condições de pobreza é maior que em qualquer época anterior.
A mortalidade infantil e de crianças menores de cinco anos é resultado de uma ampla variedade de fatores: saúde nutricional e conhecimentos básicos de saúde da mãe; cobertura de imunizações; acesso a serviços de atenção materno-infantil; nível de ingressos e disponibilidade de alimentos da família; água potável e saneamento, e grau de segurança do meio ambiente infantil.
DESIGUALDADE SOCIAL
O consumo no século XX aumenta em um ritmo sem precedentes.
Segundo o PNUD, a não ser que os governos adotem medidas corretivas, o crescimento econômico pode ficar distorcido e defeituoso, como já tem se mostrado, gerando um crescimento econômico: sem emprego – as economias crescem, sem aumentar as oportunidades; sem raízes – onde o processo de globalização cultural unidirecional, liderada pelo livre mercado, acaba por enterrar as raízes, a história e a memória coletiva dos povos; sem equidade – o crescimento econômico beneficia alguns em detrimento da maioria; sem voz – as economias crescem, mas a democracia não se fortalece; sem futuro – o crescimento econômico descontrolado está destruindo a diversidade biológica e cultural, esgotando os recursos naturais não renováveis e reduzindo a esperança de vida em alguns países.
CONCENTRAÇÃO DA RIQUEZA
O contraste entre a riqueza de alguns e os baixos recursos do mundo em desenvolvimento é chocante: estima-se que o custo de prover acesso universal ao ensino, assistência básica de saúde para todos, assistência de saúde reprodutiva para todas as mulheres, alimentação, água limpa e saneamento para todos é de aproximadamente 44 bilhões de dólares ao ano, valor inferior a riqueza combinada das 225 pessoas mais ricas do mundo.
O problema não está na escassez de riqueza, e sim na sua má distribuição.
POBREZA
O mundo, segundo o UNICEF, se caracteriza por uma grande pobreza em meio à abundância. Quatro entre dez crianças, atualmente nos países em desenvolvimento vivem em condições de extrema pobreza, condicionando todos os aspectos de sua vida.
A história mostra que as pessoas têm alcançado um padrão de vida melhor. Mas essas conquistas, relacionadas ao consumo e degradação do meio ambiente, tem aumentado as desigualdades e está acelerando a dinâmica do nexo consumo-pobreza-desigualdade-meio ambiente, à medida que os pobres se vêem obrigados a esgotar os recursos naturais para sobreviver.
A pobreza é um dos obstáculos mais importantes que se tem pela frente para transitar rumo a um mundo sustentável, pois ela faz com que a distribuição de educação e de outros serviços sociais seja mais difícil, sendo sua redução uma meta essencial e condição indispensável para a sustentação.
DÍVIDA EXTERNA
A dívida externa tem gerado repercussões devastadoras sobre alguns países mais pobres, impedindo seu crescimento econômico, desviando recursos da saúde, educação, proteção ambiental, moradia, promoção de emprego e outros serviços essenciais.
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