Entre as Concepções da Antiguidade
Por: maxnahas • 11/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.138 Palavras (5 Páginas) • 1.056 Visualizações
QUESTÃO 1 -Entre as concepções da Antiguidade, temos:
I – Para Sócrates, o conhecimento já existia no espírito do homem e a aprendizagem seria o despertar deste conhecimento. correta
II - Para Aristóteles, o corpo (ou coisas) estaria separado da alma (onde ficariam as idéias). Defendeu, também, a mesma idéia de seu mestre Sócrates, o qual dizia que o conhecimento era proveniente da alma e também de encarnações anteriores, que pela percepção voltavam à consciência.
III - Platão apresentou um ponto de vista mais científico, destacando que todo conhecimento começa pelos sentidos, e defendeu o entendimento de que o conhecimento estaria no espírito,
utilizando o método intuitivo.
IV - Santo Agostinho utilizou o método indutivo, registrando as suas próprias experiências mentais para entender os mecanismos da aprendizagem.correta
V - Santo Tómas de Aquino distinguiu as verdades científicas das religiosas, que, para ele, o principal agente de aprendizagem é a atividade de quem aprende. Considerando a aprendizagem um processo inteligente e dinâmico. correta
Estão corretas somente as alternativas:
- I e II
- I, II e IV
- II e III
- I ,II e IV
- I, IV e V CORRETA
QUESTÃO – 2 Rey Ramos, contrariando todas as expectativas, graduou-se pela Universidade de Harvard com o titulo Magna Cum Laude e foi aceito na Harvard Medical School. Ele cresceu no South Bronx, um gueto em que é mais provável os jovens irem para a prisão do que terminar o ensino médio e no qual a morte violenta e precoce não é incomum. Tudo o que se pedia a Rey era que ficasse longe dos problemas e permanecesse vivo.
Na infância, ele foi considerado uma criança problemática e descontrolada. Quando estava na oitava série, o diretor informou à sua mãe que ele seria expulso e enviado para um programa para alunos com problemas de aprendizagem.
Rey: “minha mãe começou a chorar na frente dele, e eu vi tudo. Senti vergonha de mim mesmo”.
Rey passou para a série seguinte determinado a mudar de vida. O professor de matemática percebeu sua mudança de atitude e também sua habilidade com os números.
Professor de matemática: “Quando ele chegou aqui, eu sabia que não estava mais brincando. Ele sabia que esse era o caminho. Era aqui que ele começaria do zero. Recomeçaria sua vida”.
Rey: “comecei a me sentir bem com esse professor que dizia coisas boas a meu respeito e fazia com que me sentisse bem”.
Rey também sobressaiu em ciências. Mas, a escola que ele freqüentava, considerada uma das piores da cidade de Nova York e que agora está fechada, não oferecia muitas condições.
Rey matriculou-se em um programa especial de ciências em uma faculdade local e formou-se em primeiro lugar.
Sua professora de biologia foi a primeira pessoa que sugeriu para Rey que ele poderia entrar em uma universidade.
Professora de biologia: “eu estava tentando com que ele acreditasse nele mesmo e fizesse alguma coisa, pois sentia que ele era incrível”.
Rey aceitou o desafio. Em seu pedido para ingressar em Harvard ele escreveu: “Os quatro anos que vou investir em Harvard, serão, provavelmente, os mais importantes de minha vida. Não vou perder tempo enquanto estiver estudando na Universidade de Harvard”.
Fiel à sua palavra, Rey manteve média de pontos altos, alistou-se no centro de preparação de o ficiais da reserva (equivalente ao CPOR brasileiro), associou-se a uma fraternidade latina e arrumou um trabalho de meio período. Após formar-se, fez uma avaliação.
Rey: “Meu pai sempre dizia que você não pode mudar nada: seu destino já está escrito e eu disse a ele que não. Fui contra aquilo e disse a ele que eu mesmo faria o meu destino; desde então ele nunca mais me disse aquelas palavras”.
Rey planejou várias coisas: casar-se naquele verão com Maiwsha, sua namorada de infância, entrar na Harvard Medical Shchool no outono e realizar seu antigo sonho e retornar ao South Bronx como médico.
A história de Rey Ramos é o sonho americano, de fato, ele foi escolhido para representar o “espírito americano” no programa NBC nightly news de 13 de junho de 1997. Como Rey Ramos passou das ruas perigosas para uma faculdade de renome concretizando seu futuro como médico? O que a psicologia pode nos dizer sobre a sua história de sucesso? O que ela diz sobre motivação e inteligência em geral e sobre os muitos fatores que moldam quem nos tornamos?
Fonte: MORIS, C. G. Introdução a Psicologia, 2004, p.02.
O caso citado acima, retirado do livro Introdução à Psicologia (MORIS, 2004), nos chama a atenção pelas especificidades da vida do personagem e a forma como este contrariando as previsões, toma outro rumo, e se desenvolve enquanto pessoa e profissionalmente. Assim, nos chama a atenção os fatores implicados na aprendizagem. Portanto, responda: O que é a aprendizagem e como ela ocorre?
R: A aprendizagem ocorre com a interação de estruturas mentais e o meio ambiente e está sempre em formação. Conforme mostrado no material dessa aula, a autora Drouet (1997), entende que a aprendizagem é um processo pessoal, individual (já que depende de fatores genéticos) e também de muitos outros fatores além dos biológicos, tais como a pressão da sociedade, evitar punição dos pais, etc. Mas a autora nos traz sete fatores fundamentais para que haja aprendizagem: saúde física e mental, motivação, prévio domínio, maturação. Inteligência, concentração ou atenção e memória. Há três aspectos que devem ser considerados aqui como pontos fundamentais para que ocorra a aprendizagem: o intelectual, ou seja, a idade mental da criança e seu amadurecimento mental, o afetivo-social, ou seja, a individualidade de cada um, a combinação de sua genética, a bioquímica do seu corpo e o meio social, fará de cada um seres diferentes e únicos. E por fim, o aspecto sensório-psiconeurológico, ou seja, se a criança está pronta para que ocorra o processo de aprendizagem, vemos ai a importância do estímulo para que as funções neurológicas possam funcionar. Cordié (1996) traz ainda a importância da linguagem para o processo de aprendizagem, ajudando a formar seu caráter como membro da comunidade social, a entender o mundo.
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