Escola Inclusiva - Um ideal para uma educação de qualidade
Por: ValMorito • 24/10/2019 • Trabalho acadêmico • 702 Palavras (3 Páginas) • 222 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
Licenciatura em Pedagogia
Trabalho de Fundamentos da Educação Especial e Políticas de Inclusão
Aluno: Jéssica Veloso Morito RA: 422940
Disciplina: Fundamentos da Educação Especial e Políticas de Inclusão - Turma: B
Docente: Prof. Dr. Ailton Barcelos da Costa
São Carlos/SP
2019
Escola Inclusiva: Um ideal para uma educação de qualidade
Assegurar a todos uma escola que vincule, além do acesso, a permanência dos sujeitos é um princípio constitucional; todavia distantes pela não concretude de implementação no sistema educacional brasileiro de práticas que favoreçam o acesso e desenvolvimento de habilidades e competências, ou seja, a possibilidade de estruturação subjetiva de conhecimentos historicamente produzido pela humanidade e sua efetivação no exercer da cidadania para todos, saciando as necessidades especiais de cada qual, sejam essas vinculadas ou não a deficiências.
Assim, uma escola é inclusiva quando garante a qualidade de ensino educacional a cada agente que constitui o corpo escolar; reconhecendo, respeitando e exaltando as diversidades como potencialidades na construção de um currículo humanístico organizado para favorecer um ensino significativo dos conjuntos sistemáticos de saberes a serem recursos mobilizados em prol do conhecimento, ou seja, buscar identificar todo e qualquer obstáculo que o aluno possa enfrentar e eliminar as barreiras.
Desse modo, se compreendemos a escola como o conjunto de agentes que a compõe, pensar em uma escola inclusiva é perpassar em vários âmbitos beirando a utopia de uma engrenagem funcional; políticas públicas que viabilizem assistência social, econômica, médica, odontológica, oftalmológica e psicológica para os alunos e seus respectivos familiares, compreendendo que vários fatores assolam os atores sociais, alunos, e inferem no rendimento escolar; políticas educacionais que tangessem do micro para o macro, assim dando autonomia a unidade escolar do mapeamento das necessidades provindas do em torno social e dos corpos; profissionais da gestão e docentes capacitados, em constante formação e atualização de práticas, com remuneração e disposição de tempo compatíveis; verbalização para compra/manutenção/adaptação para materiais e espaços sempre que necessário; currículo flexível; planejamento pautado nas necessidades coletivas e readaptações pontuais para cada demanda individual; auxiliares de classe para atendimento personalizado; acompanhamento psicopedagógico e com professor da Educação Especial, nesse último caso, quando necessário ao aluno, sendo contínuo e ininterrupto.
De certo que para uma escola cumprir com sua função social, não basta apenas receber a matrícula de alunos; contudo possibilitar atendimento educacional pelo direito de acesso ao conhecimento, assegurando atendimento de todas as suas necessidades; e reforço a necessidade da ampliação de uma escola inclusiva, pois a instituição é muito mais do que um processo de planejamento de aulas; são os corpos que a constitui; as interações que acontecem; os sujeitos que compõe, fomentam, administram, lecionam, aprendem, ensinam; os direcionamentos pedagógicos; as (con)vivências sociais: uma escola é inclusiva quando não repele nenhum de seus agentes sociais e possui um currículo inclusivo quando propicia métodos de sanar todas as vulnerabilidades dos indivíduos que compõe o processo de ensino-aprendizagem.
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