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Estagio em Pedagogia Regência e Semi-emegencia

Por:   •  10/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.188 Palavras (9 Páginas)  •  448 Visualizações

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Relatório 1

Relatório referente a fase de observação

        

O colégio Prósperi de Educação Infantil, ensino Fundamental e Ensino Médio está localizado no centro município de Três Pontas no estado de Minas Gerais.

Próximo a escola há uma unidade do UPA (unidade de pronto atendimento), é uma área muito populosa e muito povoada, em sua maioria comércios locais, mas também bastante residências.

O prédio da escola está relativamente conservado, a escola tem 2 andares, sendo:

20 salas de aula

Sala da Diretora

Sala de professores

Laboratório de informática com 10 computadores

Laboratório de ciências

Sala de recursos multifuncionais para atendimento educacional especializado (AEE)

Quadra de esportes (coberta)

Cozinha

Biblioteca

Banheiros dentro do prédio

Banheiros adequados para deficientes ou com mobilidade reduzida

Dependências e vias adequadas para alunos com deficiência ou com mobilidade reduzida

Sala de secretaria

Refeitório

Almoxarifado

Auditório

Pátio coberto

Possui também agua filtrada, lixo destinado a coleta seletiva, acesso à internet banda larga, computadores administrativos e para os alunos, TV, DVD, copiadora, retroprojetor, impressora, aparelho de som, Datashow, câmera fotográfica.

Quanto a limpeza interna e externa na medida do que podem as 2 funcionárias fazem a limpeza da escola, porém como a escola é grande e são muitos alunos as vezes a mesma fica comprometida.

Estudam alunos de Educação Infantil, ensino fundamental e também Ensino Médio, foi observado que gostam da escola, tanto dos ambientes, salas e pátios, porém algumas vezes se comunicam agressivamente, porém, em sua maioria são comunicativos, agitados e falantes comum a cada idade.

Sobre o sistema de ensino é o método Positivo.

Possui Dependências e vias adequadas para alunos com deficiência ou com mobilidade reduzida, estes são bem acolhidos pelos colegas, que sempre estão dispostos a ajudar em qualquer situação.

Texto Critico-reflexivo sobre o estágio supervisionado

Tema: A importância do Estágio Supervisionado para o futuro profissional do professor.

O estágio proporciona uma experiência sem igual no desenvolvimento acadêmico de um aluno de pedagogia, pois vincula às teorias aprendidas até então aos problemas, as realizações, os desejos e os conflitos que uma prática docente comprometida ocasiona. Foi possível perceber como é a realidade de uma escola de ensino público, as dificuldades na sua organização, a relação dos professores entre si e com os alunos, quais seus medos, suas perspectivas, se ainda acreditam na educação ou não. Tudo isso permitiu ampliar e dinamizar a visão teórica que é exposta dentro da universidade, de modo que as aulas planejadas puderam ser enriquecidas com todos esses aspectos sendo levados em conta. Além disso, foi possível usufruir do principal benefício que uma prática docente como o estágio proporciona: a oportunidade de testar nossa visão pessoal, que é construída no decorrer da licenciatura, sobre a educação; não com o objetivo de colocá-la à prova no sentido de estar certa ou errada, mas de verificar de que forma é possível relacioná-la com a teoria, a fim de sugerir uma prática que esteja de acordo com essa concepção pessoal e analisar como nós mesmos nos relacionamos com esse processo.

O ambiente de sala de aula é algo que nenhuma teoria pedagógica consegue contemplar. No mesmo espaço encontram-se crianças/alunos/seres humanos de diferentes origens, diferentes gostos, problemas pessoais, familiares classes e conflitos sociais; cada um deles possui seus sonhos, ideais, objetivos e uma visão de mundo ímpar. Nesse contexto, o professor é introduzido, muitas vezes, como um mero apaziguador, ou seja, alguém que deve ignorar as diferenças e manter os alunos calados através da mais rígida metodologia disciplinar e do mais tenebroso programa de conteúdo – isso simplesmente não significa educar. Entre as tarefas do educador, destacam-se a necessidade de entender as diferenças e utilizá-las de forma a enriquecer a aula, colocar-se no papel de aluno e refletir sobre sua própria prática para que de alguma forma seu trabalho esteja presente durante toda a vida daqueles que ali estão para compartilhar de seus conhecimentos e de suas experiências. O genuíno educador é aquele que vê seu trabalho como algo necessário à sua própria vida, como algo que lhe é inerente e essencial para que ele exista; o genuíno educador é aquele que possui um poderoso desejo de intervir no mundo que o rodeia e acredita que pode, mesmo que sozinho, mudar sua própria realidade e de todos que cruzarem seu caminho. Os demais, aqueles que não acreditam no próprio trabalho e dia após outro aceitam a mecanicidade que os rodeia, não deveriam ter o privilégio de serem chamados professores.

Planos de aulas

Disciplina: 5º ano Ensino fundamental I - História

Registros da história Linguagem e cultura Indígena

Objetivos: Compreender a importância do registro para a preservação da cultura e da memória e que a tradição oral é uma forma de transmissão de cultura.

Justificativa: As tradições orais e a valorização da memória. O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.


Procedimentos: Propor uma roda de leitura onde os alunos farão a leitura das lendas do Açaí e da mandioca:

Açaí - Lendas e mitos

Conta a lenda que há muito tempo atrás, quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia neste local uma tribo indígena muito grande. Como os alimentos eram insuficientes, tornava-se muito difícil conseguir comida para todos os índios da tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional de sua tribo. Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçã, deu à luz uma bonita menina, que também teve de ser sacrificada. Iaçã ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades de sua filhinha. Ficou por vários dias enclausurada em sua tenda e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças. Certa noite de lua Iaçã ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua linda filhinha sorridente, ao pé de uma palmeira. Inicialmente ficou parada, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando - a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu. Iaçã, inconsolável, chorou muito até desfalecer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros. Itaki então mandou que apanhassem os frutos, deles foi obtido um suco avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (Iaçã invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu sua ordem de sacrificar as crianças.

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