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Estudo dirigido iluminismo e reformas pombalinas

Por:   •  13/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  831 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF

Campus do Gragoatá, 11 de maio de 2015

Curso: Pedagogia – 1º Período

Disciplina: História da Educação I

Professor: Heloisa Villela

Alunos: Fabiana Santiago e Iago Daumas

Turno: Noite

Estudo Dirigido sobre o texto de LOBO NETO, Francisco José da Silveira, O ILUMINISMO E AS REFORMAS POMBALINAS.

  1. Definição do termo “Iluminismo”;
  2. Periodização (antecedentes e desdobramentos);
  3. Características do Iluminismo em Portugal;
  4. As Reformas Pombalinas em Portugal;
  5. Repercussões das Reformas Pombalinas no Brasil.

  1. O iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu por volta do século XVIII.  Revolucionário, promoveu ao homem coragem de expressar seu próprio entendimento acerca das coisas, fazendo com que sua racionalidade fosse valorizada. Não só isso, esse movimento promoveu também, ideias contrárias ao poder político da época, o absolutismo.  Século das Luzes - período após a “escuridão” da Idade Média. Luzes = poder da razão na interpretação e organização do mundo.
  1. A valorização do pensamento humano teve início no período do Renascimento, que foi quando o homem passou a ter uma nova concepção de destaque. Por meio de tantas mudanças, ele começou a possuir o interesse de dominar a natureza ao invés de contemplá-la, graças a Revolução Científica do século XVII. A burguesia, apesar de seu grande poder econômico, (enquanto que o clero e a nobreza levavam uma vida ostentosa e não pagavam impostos), não possuía uma posição de destaque nesse cenário político e via o mercantilismo como um impasse cada vez maior para sua ascensão econômica.  Por meio de reinvindicações por poderes políticos, estouraram movimentos burgueses em vários países, como nos Estados Unidos, na Inglaterra, França, este que teve como principal ideologia: igualdade, liberdade e fraternidade.
  1. O iluminismo se estendeu em vários países, inclusive Portugal. Porém, neste, as ideias iluministas foram aderidas pelo reinado de forma tardia.  Percebendo isso, marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei D. José I, adotou uma reforma na educação que ficou conhecida como reforma pombalina. Além disso, o iluminismo de Portugal ficou conhecido como o despotismo ilustrado, esse nome se deu porque os reis “se permitiam” receber as ideias iluministas para formar uma imagem completamente contrária ao absolutismo, se desligando, em teoria, da igreja.
  1. As reformas pombalinas adotadas no século XVIII tinham o objetivo de alcançar a modernização do país pelo progresso científico e pela difusão do saber dos pensadores modernos. Assim, Pombal reformou toda a educação que, anteriormente era administrada pelos jesuítas. Com o iluminismo, não havia mais a lógica de relacionar a educação à religião, nem manter a educação exclusiva para uma classe. A educação/ escola deveria ser leiga e livre. Os profissionais da educação deixaram de ser funcionários da igreja e passaram a prestar serviço para o Estado, sendo Portugal pioneiro nessa ação. Pombal instituiu os Estudos Menores (ensino fundamental e médio) que visavam as primeiras letras e ensino de humanidades e, em 1772, com a Reforma dos Estudos Maiores, que reestruturou a Universidade de Coimbra.
  1. Apesar das propostas formais, as reformas pombalinas nunca conseguiram ser implantadas, o que provocou um longo período (1759 a 1808) de quase desorganização e decadência da educação no Brasil Colônia. Dessa forma, com a expulsão dos jesuítas, em 1759, e a transplantação da corte portuguesa para o Brasil em 1808, abriu-se um parêntese de quase meio século, um largo hiato que se caracteriza pela desorganização e decadência do ensino colonial. Pombal não conseguiu, de fato, substituir a poderosa homogeneidade do sistema jesuítico, edificado em todo o litoral latifundiário, com ramificações pelas matas e pelo planalto, e cujos colégios e seminários formam, na Colônia, os grandes focos de irradiação da cultura. Insatisfeito com os próprios resultados, o marquês atribuiu à Companhia de Jesus todos os males da educação, seja na metrópole ou colônia. No Brasil, entretanto, as consequências do desmantelamento da organização educacional jesuítica e a não implantação de um novo projeto educacional foram graves, pois, somente em 1776, dezessete anos após a expulsão dos jesuítas, é que se instituíram escolas com cursos graduados e sistematizados. Ou seja, foi realizada a destruição de uma proposta educacional em favor de outra, mas sem que essa tenha condições de realizar a sua consolidação, levando assim a resultados desastrosos para a educação brasileira na época.

         O quadro nos oferece a síntese dos principais acontecimentos desde 1760 a 1807, na História da Educação Brasileira, História do Brasil, História Geral da Educação e História do Mundo.

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