Evoluçao do conceito de educação ao longo do tempo

EVOLUÇÃO HISTÓRICADOCONCEITODEEDUCAÇÃOE OSOBJTIVOS CONSTITUCIONAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

O autor do artigo para falar dos objetivos da educação do Brasil, fala da evolução da educação ao longo do tempo, desde a Grécia antiga até chegar as teorias de educadores contemporâneos como Paulo Freire.

Um dos diversos educadores citados no artigo é Jean Piaget, cuja teoria da educação é a chamada teoria construtivista, na qual o desenvolvimento da educação não é um processo feito mas construído ao longo do tempo, em harmoniosa interação do ser humano com o meio em que vive. Segundo ele, uma das principais formas de se interagir com o ser humano na construção desse conhecimento é através do processo de estimulação para o raciocínio, para o pensamento lógico e para a articulação das idéias. Esse processo nunca é realizado de forma isolada, sendo a interação com colegas, a busca e identificação de ideias e a discussão uma forte ferramenta também para a construção do conhecimento. Um dos recursos mais valorizados também nesse processo é o de memorização.

Para Piaget, essa construção ao longo do tempo se processa em etapas, pelas quais todo ser humano passa, não sendo seu início, término ou duração iguais para todas as pessoas. Piaget concluiu essa teoria através de observações feitas com seus próprios filhos e a manifestação do desenvolvimento de cada etapa na vida deles.

As etapas consideradas por ele são: Período sensório motor, dos 0 aos 2 anos; Período pré-operatório, dos 2 aos 7 anos; Período das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos; Período das operações formais, dos 11 ou 12 anos em diante.

A segunda parte do texto faz referência a Constituição brasileira de 1988, em seu Artigo 205 que dispõe sobre a educação como direito de todos e dever do Estado.

Vê-se a partir daí a grande evolução da educação, que desde os tempos antigos não era preocupação dos governantes como um direito de todos mas apenas para algumas pequenas classes privilegiadas.

O que a nossa Constituição garante não é apenas o conhecimento, a educação, o estudo, mas o desenvolvimento da pessoa humana em todas suas dimensões, quais sejam, intelectual, moral e social, a sua formação como cidadão e o seu total preparo para desenvolver atividades laborais, em estreita sintonia com o Artigo 5º. da Constituição, que são os direitos e garantias fundamentais do ser humano.

O objetivo maior da nossa carta magna é que através da educação, o homem alcance essa autonomia, já que a educação deve estar totalmente voltada para cumprir esse papel, contando ainda com o apoio total e irrestrito do Estado como figura central nesse contexto, da família e da sociedade.

Dos teóricos citados no artigo, nem todos viveram em épocas em que a educação era dever do Estado, como citado no próprio artigo “A educação não era conhecida como um direito do cidadão grego, mas era por meio dela que os homens se tornavam melhores e felizes (MARTINS, 2004, p. 20 – in verbis”, e com isso pode-se perceber como aqui no Brasil se tem preocupação com a educação ao incumbir ao Estado esse dever, através da Constituição Federal, o que coloca a educação não apenas em um patamar social ou cultural, mas jurídico, já que a Constituição