FACULDADE ANHANGUERA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Por: Ana-2021 • 10/2/2022 • Trabalho acadêmico • 1.885 Palavras (8 Páginas) • 175 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
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Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera como requisito parcial à aprovação no curso de licenciatura do 1°semestre do curso de pedagogia na modalidade semi-presencial.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................8
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
A sociedade Brasileira é constituída por grandes variedades de etnias, aqui uma breve introdução sobre a história e cultura Afro-Brasileira e Indígena, também insere um processo de luta pela superação do racismo e desigualdade; assim as ações pedagógicas diante deste assunto, podem ser vistas como uma medida para impulsionar grandes mudanças na escola e na sociedade, fazendo com que as crianças e adolescentes cresçam dando valor e respeitando as cultura as (raças) uma vez o conceito de Raça já é uma forma de racismo pois a espécie é humana, somos um país laico e devemos respeitar as diferenças entretanto : ainda vemos pessoas que insistem com essa prática tão nociva em nossa sociedade. A educação não pode alienar-se diante dessa questão, pois o ambiente escolar é um dos mais relevantes espaços para realizar mudanças da sociedade atual.
No entanto, para facilitar a implementação da lei 10.639/03 o Ministério da Educação (MEC) vem criando políticas e programas voltados para a valorização da diversidade sociocultural, como por exemplo o CNE (Conselho Nacional de Educação), que por sua vez estabelece que os conselhos de educação dos municípios, estados e distritos federais devem se responsabilizar e regulamentar, como também desenvolver as diretrizes previstas por lei. Somos um país democrático e cabe a cada um fazer o que a lei prevê.
Em se tratando de democracia, percebe-se que, para que exista respeito no âmbito educacional, os alunos devem ter acesso às culturas afro-brasileira e indígena com o objetivo de ampliar seus conhecimentos históricos, uma vez que a cultura Afro e Indígena são pilares de estruturação de povoamento do Brasil, pois antes da chegada dos europeus que posteriormente trouxeram os Africanos, os Indígenas já estavam aqui.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A importância da Cultura Afro-brasileira e Indígena na construção de uma escola democrática
Diante dos desafios que nos deparamos diariamente com tantos casos de preconceitos e desvalorização da pessoa humana, precisamos criar mecanismos para tentar acabar com isto, pois somos um país que tem a maior concentração de Afrodescendentes da América do Sul e também o maior fora do continente africano. Portanto, faz-se necessário reconhecer de forma pragmática, que na realidade, o que faltava era um incentivo do Governo para que fosse obrigatória a introdução da disciplina História Afro-brasileira e Indígena bem como suas culturas para que a partir daí pudéssemos mostrar as raízes de um povo e sua importância na construção da sociedade que vivemos pois bem sabemos da existência de documentos oficiais repletos de conceitos como “diversidade”, “inclusão”, “cidadania” e “democracia” mesmo assim; não é suficiente para evitar que na escola a reprodução de práticas excludentes, discriminatórias e preconceituosas continuem acontecendo. O desafio colocado à escola e a promoção de ações e atitudes que traduzam na prática o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural e social, com o estabelecimento do respeito entre os seres humanos.
Desta forma, a escola deve adotar uma agenda positiva de inclusão de todos os sujeitos e promover alterações curriculares que permitam a consolidação destes avanços através de sua incorporação ao cotidiano dos jovens estudantes, com destaque para o combate ao racismo e a toda forma de discriminação. As crianças não nascem com conceitos formados sobre raça etnias ou preceitos religiosos, isso é adquirido no ambiente familiar, porém, se estas medidas tivessem sido criadas há décadas, talvez não seria preciso criar lei obrigando tal matéria no meio acadêmico e escolar.
O racismo está profundamente presente em nossa sociedade, e sempre que se repensar a noção de cidadania, deve-se estar presente as discussões acerca do combate a toda forma de discriminação. A escola deve ser o primeiro espaço para a consolidação destas práticas, pois a educação é o alicerce da formação de uma sociedade.
A escola não pode nem deve reproduzir práticas discriminatórias e segregacionistas, nossa sociedade tem que orientar no sentido de sua superação, identificando, problematizando, questionando e sempre opondo-se a estas práticas. As legislações de que estamos tratando não se constituem em política de governo e sim de Estado, não podendo estar à mercê de práticas individuais ou atitudes isoladas, devendo estar presentes no cotidiano de todas as escolas do país, seja ela pública ou privada; pois ao se tratar de lei Federal, torna-se obrigatória sua prática.
Em 2003, LDB trouxe significativas mudanças, quando se acrescentou o artigo 26A (lei nº 10639), onde estabeleceu a obrigatoriedade dos conteúdos sobre a História da África e dos afrodescendentes no Brasil a serem ministrados em todo o currículo escolar, especialmente nas artes, história e literatura brasileira. Ainda em 2003 foi estabelecido, outro artigo a mesma LDB, o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.
Todas essas modificações continuavam a afetar a educação básica e não previram essa obrigatoriedade no ensino superior, porém, no mesmo ano pensou-se em torná-la obrigatória nos cursos superiores especificamente nos de licenciatura pedagógicas. Desta forma, escolas públicas e privadas passaram a ministrar aulas nesse sentido e que mesmo ainda não sendo obrigatório nas instituições de ensino superior, já abre caminho para uma nova percepção de como devemos entender sobre Afro descendentes e indígenas em se tratando de Brasil.
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