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FEIRA CULTURAL - DANÇAS E BRINCADEIRAS FOLCLÓRICAS

Por:   •  9/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.384 Palavras (18 Páginas)  •  402 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................4

Desenvolvimento......................................................................................................8

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................19


INTRODUÇÃO

TEMA:   FEIRA CULTURAL - DANÇAS E BRINCADEIRAS FOLCLÓRICAS

A DANÇA -> Platão e Sócrates, grandes filósofos gregos, diziam que a dança trazia ao cidação proporções corretas ao corpo, trabalhava bastante a saúde e reflexão estética e muitas vezes filosófica, por isso acabou ganhando espaço na educação grega. O homem grego tinha uma forte preocupação com o corpo e com o espírito e um não se separava do outro, pois achava que o equilíbrio deles trazia conhecimento e sabedoria (DINIZ e SANTOS, 2010).


Para os Romanos, a dança tinha muito valor para os Reis e para o Império, pois eram tidas como danças guerreiras. A maior parte do povo surgia nas enormes arenas, como no Coliseu para ver os gladiadores lutando com animais ferozes, para eles isso sim era arte (MAGALHÃES, 2005).


A partir do século XII, a Dança foi banida pelas igrejas, que alegavam que todo o mal vinha da carne, e considerava a dança como “negócio do diabo”. Somente no renascimento foi que a Dança voltou com um significado diferente. No mundo Renascentista as artes tornaram-se símbolo de riqueza e poder (DINIZ e SANTOS, 2010).


Puglielmo Ebreo (Guilherme, o Judeu), surgiu no século XV e foi o primeiro professor de Dança da Itália e teve um papel fundamental na criação do ballet como coreógrafo do Duque Urbino. Foi também o autor do primeiro tratado da Dança, onde apresentava-se as qualidades de um dançarino: o ritmo; a memória dos passos e suas combinações; o sentido do espaço, para compor figuras num enquadramento limitado; ser leve dominando a arte do salto e da queda elegante; o estilo de elegância e a coordenação dos movimentos do corpo que se desloca com graça e precisão (MAGALHÃES, 2005).


Mais tarde houve a mistura dos povos, os aspectos culturais foram se difundindo, criando assim vários estilos de dança com características próprias de cada local (BARROS, 2011).

A dança teve uma importante contribuição com a vinda de negros africanos quando vieram para o Brasil a partir de 1538, exemplo de danças que tiveram nome de instrumento musical que serve de acompanhamento, exemplo o caxambu. Nos dias de atuais, a dança é praticada por todos, em grupos ou individualmente e a estética corporal volta-se para a liberdade de expressão, onde as pessoas expressam seus sentimentos através do corpo, na busca do autoconhecimento, independente de suas limitações físicas (CAVASIN, 2010).

Segundo Darido e Rangel (2005), os objetivos da dança como conteúdo da educação física escolar é possibilitar a exploração da criatividade através da descoberta e da busca de novas formas de movimentação corporal; viabilizar a educação rítmica, pela diversificação na dinâmica das ações motoras, e por utilizar a música, a percussão, e outros recursos para aumentar a motivação; canalizar a expressividade, por refletir pensamentos, sentimentos e emoções; ampliar o vocabulário e o senso perceptivo; ampliar os horizontes e forma pensamentos críticos, conduzindo a participação, compreensão, desfrute e reconstrução das atuais conjunturas das artes e também das condições de cidadania; levar à apreciação e valorização artísticas dando ênfase ás contribuições culturais e históricas contidas nos trabalhos de dança.


O trabalho da danças nas escolas não é fácil, porque o professor precisa trabalhar no aluno essa experiência de modo que alcance uma liberdade de seus sentimentos e expressões. Existem dois aspectos científicos que permeiam a dança, “dança como movimento” e a “dança como arte”. Segundo FUGIKAWA e GUASTI, 2006, a dança como movimento, expressa comportamentos observáveis daqueles que dançam, não passa de uma sequência de movimentos embalados por um ritmo. Já a dança como arte é uma forma de expressão e apropriação do mundo, não há uma preocupação somente com o gesto, mas principalmente com seu significado histórico e cultural.


É um desafio muito grande para o professor incluir a dança na atividade escolar, pois precisa passar aos alunos o conhecimento de outros tipos de dança, de culturas e épocas diferentes, convivências realistas e desta forma mostrar o que é diferente de sua própria cultura. A dança folclórica representa a cultura regional, retratando seus valores, crenças, trabalhos e significados (BREGOLATO, 2006).

De acordo com Darido e Rangel (2005), podemos classificar as danças em:

Étnicas: emitem características que podem identificar uma nação ou região, como por exemplo: a tarantela (na Itália), a Valsa (Áustria).

Folclóricas: trata das tradições e costumes de determinados povos ou regiões da mesma nação, exemplo: Quadrilha, Rancheirinhas, Maxixe, Chote e o Fandango.


Dança de Salão/Sociais: são realizadas em salões da nobreza real, como Polkas, Mazurkas, Minuetos e atualmente, o Funk, o Axé, o Pagode e o Forro.


Dança teatral/artística: danças para apresentação em espetáculo, exemplo: o Ballet Clássico, Dança Moderna, Sapateado, Jazz, entre outras.

O JOGO -> é uma forma de atividade física que pode ser adaptada a criança, sendo muito atraente quando aperfeiçoada a partir dos movimentos (MIRANDA, 1992).


Através da brincadeira a criança pode divulgar aquilo que ela tem dificuldade, demonstrando seus desejos reprimidos, dificuldades e ansiedades. A brincadeira expressa à forma de reflexão infantil, das fantasias, receios e vontades peculiares a cada período do processo de desenvolvimento da criança.


Desde quando as crianças nascem, já se movimentam e vão se apropriando de possibilidades corporais e interagindo com o mundo através desses movimentos, pois ele é recurso de conhecimento, onde as crianças aprendem sobre si mesmas, relacionam-se com o outro e com os objetos, aprendem habilidades e desenvolvem suas capacidades. Portanto, o movimento é essencial na dimensão do desenvolvimento e da cultura humana (BRASIL, 1998), e o corpo em movimento constitui a matriz básica da aprendizagem infantil (GARANHANI e NALDONY, 2008).

 No campo educativo com o movimento, a prática pedagógica deve ser norteada por três eixos, nos quais há aprendizagens que: proporcionem a autonomia e identidade corporal, promovam a interação com o meio pela socialização e levem a ampliação do conhecimento pelas práticas corporais.

Para Freire (1992), a criança brinca e cria, organizando suas atividades corporais, porém é impedida de manifestar sua corporeidade ao chegar à escola, contrariando os objetivos educacionais da Educação Física, que tanto preza pela manifestação corporal como meio educacional, tratando o educando como um intruso. A Educação Física é muito importante nesse aspecto, pois ela pode despertar uma ação educativa e corporal, consciente e reflexiva, dos movimentos que as crianças realizam nas atividades.


Para Mattos (1999), ao mobilizarmos o educando, temos por evidência a motivação, a conscientização e a criatividade através de suas atividades corporais, permitindo a movimentação, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, auxiliando em sua educação de maneira íntegra e crítica, oportunizando que sejam pessoas capazes de usufruir a Educação Física, analisá-la e compreendê-la em toda a sua amplitude, adquirindo uma consciência no meio em que está inserido.


De acordo com Garcia (2007) o brinquedo é direito da criança e jamais poderia ser negado, sendo ele a essência da infância. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança opta por ideias, é criativa, forma conceitos e relações lógicas, associa suas próprias percepções, faz estimativas combinadas com o seu crescimento físico e desenvolvimento, além promover a socialização entre pessoas.

 
Segundo Chateau (1987), é pelo jogo e pelo brinquedo, que crescem a alma e a inteligência. Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho será um adulto que não saberá pensar.


A brincadeira expressa à forma de reflexão infantil, além das fantasias, receios e vontades peculiares a cada período do processo de desenvolvimento da criança.

DESENVOLVIMENTO:

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