Feira cultural
Por: Edênia Villas Boas • 7/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.014 Palavras (9 Páginas) • 699 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
3ª SÉRIE
DISCIPLINAS NORTEADORAS: ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL; BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO, DIDÁTICA DE CONTAR HISTÓRIAS; LITERATURA INFANTOJUVENIL E MULTIMEIOS APLICADOS À EDUCAÇÃO.
EDENIA MOTA VILAS BOAS R.A. 0139523156
NAIARA DOS SANTOS R.A. 0192595924
XENIA SANTOS DE OLIVEIRA R.A. 0843626017
DESAFIO PROFISSIONAL
TUTORA À DISTÂNCIA CINTHIA MUNIZ RIBEIRO DOS REIS
TABOÃO DA SERRA, 03 DE NOVEMBRO DE 2016.
Apresentação
Este estudo tem por objetivo refletir sobre as fases do desenvolvimento infantil e a importância da brinquedoteca e da literatura.
Tem a intenção de desenvolver competências e habilidades dos estudantes da Pedagogia que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais, tais como ensinar modos de linguagens diferentes e interdisciplinarmente, adequada as fases do desenvolvimento humano, relacionar conhecimentos relativos à área de atuação com demais áreas de conhecimento, realizar pesquisas que proporcionem conhecimento, tomar posse de instrumentos para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos.
Introdução
Durante muitos anos a criança era vista como uma miniatura de adulto, ser criança nem sempre foi sinônimo de fragilidade. A infância, assim como a conhecemos, é uma invenção da modernidade, concebida através de uma evolução cultural e histórica.
Analisando a situação da infância hoje, os novos modelos educacionais e a urgência de mudanças, os profissionais precisam trabalhar com as crianças tanto a transmissão de saberes quanto a formação integral, estimulando potenciais e criando oportunidades; conhecer e propiciar a expressão das linguagens verbais e não verbais próprias e das crianças (artes, brincar, música, movimento, etc.); transmitir e acolher a diversidade cultural das crianças, incentivar a produção das culturas atuais; ouvir, observar, registrar, analisar e recriar, em conformidade com as necessidades, interesses e potenciais de cada criança; criar espaços flexíveis; habilidades e necessidades de cada indivíduo e de cada grupo. Criar espaços e oportunidades para as crianças poderem brincar de forma autônoma, escolherem como querem brincar; espaços para expressar suas fantasias, imaginação e criatividade e suas diversas linguagens.
A Importância da Brinquedoteca e da Literatura para Educação Infantil
Devido a uma grande preocupação em assegurar que os direitos das crianças sejam garantidos a escola tem por obrigação através de uma educação de qualidade e abrangente, se preocupar em proporcionar aos alunos uma educação mais humanizada, voltada para o interesse total da criança, tornando-os sujeitos críticos e autônomos desde a sua infância.
Jean William Fritz Piaget (1896-1980) filósofo e biólogo suíço, é um dos mais importantes autores da Psicologia. Seu tema essencial é a Psicologia da Inteligência, parte de sua carreira passa interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Em suas pesquisas, Piaget apresenta quatro estágios de evolução mental de uma criança. Esses quatro estágios são:
- Sensorial-Motor (0 - 2 anos) - É uma fase extremamente rica em conhecimento, onde são feitas uma séria de conquistas diárias, é uma fase extremamente complexa. A criança emprega ações e percepções sensoriais, que são extremamente práticas. Os esquemas sensório-motores são construídos à partir de reflexos inatos, tem o comportamento de agarrar, sugar e atividades grosseiras do organismo usados pelo bebê para lidar com o ambiente
- Pré-Operatório (2 – 7 anos) - É marcado pelo aparecimento da linguagem oral, possibilitando a criança criar ações interiorizadas sem representação lógica, chamados de esquemas representativos ou simbólicos. O pensamento pré-operatório recebe também o nome de pensamento egocêntrico, que é um pensamento não flexível, tem como ponto de referência a própria criança.
- Operações Concretas (7 - 11 anos) - Nesse estágio o pensamento lógico e objetivo é predominante. Ao longo dele essas ações predominantes vão se tornando cada vez mais reversíveis, portanto, móveis e flexíveis. O pensamento torna-se menos egocêntrico e a criança torna-se capaz de construir um conhecimento mais compatível como o mundo que a rodeia. O indivíduo consolida as conservações de número, substancia, volume e peso. Desenvolve também noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. É capaz de estabelecer compromissos, compreende as regras podendo ser fiel a elas.
- Operações Formais (11 – 15 anos) – A principal característica dessa etapa, reside no fato de que o pensamento se torna livre de limitações da realidade concreta. À partir dos 12 anos de idade a criança se torna capaz de raciocinar logicamente, ocorrendo a libertação do pensamento, permitindo ao adolescente pensar e trabalhar não só a realidade concreta, mas também com a realidade possível.
A brincadeira é a porta de entrada para o desenvolvimento e autoconhecimento da criança. Através da brincadeira a criança aprende regras, têm percepções de limites, têm suas próprias vivências, tomada de decisões, vai assim construindo suas primeiras experiências culturais, experimentando o novo. Enquanto brinca a criança está pensando, criando e desenvolvendo suas habilidades e também seu senso crítico.
Brincar exige uma dose grande de concentração durante muito tempo e desenvolve o interesse, a imaginação e a iniciativa. É um dos processos educativos mais completos, uma vez que envolve o emocional, o corporal e o intelectual (BOMTEMPO 2000).
Ao brincar, a criança vai estabelecendo vínculos com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia, libera o medo do novo, do desconhecido. Brincar é uma ação que ocorre no campo da imaginação, assim, ao brincar a criança faz uso de uma linguagem simbólica, retirando da realidade coisas para serem significadas em outro espaço.
Na sociedade atual, a criança é vista como cidadã, sendo assim, tem seu direito ao brincar garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – (ECA 1990) artigo 4º e 16 e pela Convenção dos Direitos da Criança – CDC, no artigo 31.
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