FORMAÇÃO DOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR
Por: Camis.94 • 26/6/2017 • Artigo • 2.268 Palavras (10 Páginas) • 418 Visualizações
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
FORMAÇÃO DOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR
KELY CRISTINA DUARTE FERNANDES AURELIANO
NOVA ANDRADINA-MS
2017
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
FORMAÇÃO DOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR
KELY CRISTINA DUARTE FERNANDES AURELIANO
Artigo Científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa e Docência do Ensino Superior.
NOVA ANDRADINA-MS
2017
FORMAÇÃO DOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR
Autor: Kely Cristina Duarte Fernandes Aureliano
Data: 27/04/2017
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo evidenciar como as mudanças da sociedade atual tem consolidado a educação como um fenômeno de muitas expressões, onde é admissível identificar as aparências que estimulam o desenvolvimento do professor do ensino superior: como a mudança da sociedade, seus valores e suas formas de trabalho e organização, o progresso fora do comum da ciência nos últimos anos; a concretização progressiva de uma ciência da educação, permitindo a todos o acesso aos conhecimentos elaborados no campo pedagógico. Desse modo, surgem novos paradigmas e a precisão da consciência reflexiva do profissional docente.
Palavras-chave: educação, docência, ensino superior, professores.
ABSTRACT: This article aims to show how the changes of the current society has consolidated education as a phenomenon of many expressions, where it is permissible to identify the appearances that stimulate the development of the teacher of higher education: as the change of society, its values And their forms of work and organization, the uncommon progress of science in recent years; The progressive realization of an education science, allowing everyone access to the knowledge elaborated in the pedagogical field. In this way, new paradigms and the precision of the reflective conscience of the teaching professional emerge.
Key words: education, teaching, higher education, teachers.
INTRODUÇÃO
O ofício de professor jamais foi fácil e no presente assunto de desvalorização da docência não é diferente. Continuamente é determinado ao professor o desafio de modificar a conduta de todo aluno e que cumpra as aptidões técnicas com todo esmero.
No exercício da docência é estabelecido ao professor determinadas qualificações e, designadamente no ensino superior, lembramos a valorização das qualificações acadêmicas, pesquisas e titulações, em avaria das qualificações pedagógicas e interpessoais.
Este artigo aborda essencialmente o problema profissional do professor no ensino superior, quanto à afirmativa de sua identificação e as espécies do aprendizado profissional resultantes da ausência de um desenvolvimento inicial e avançada que sele a capacidade autodidata do professor, constatada como escassa frente ao novo modelo de sociedade e seus paradigmas emergentes.
Atendendo as interconexões subjacentes a esse assunto, se retoma a seriedade da universidade em investir na formação continuada acalcanhada no ensino, análise e expansão, de ao as metas e objetivos do projeto pedagógico.
- O SURGIMENTO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
O início dos cursos superiores no Brasil ocorreu no ano de 1.808, quando a Corte Portuguesa mudou de Portugal para o Brasil. Antes dessa mudança, as pessoas que tinham interesse em fazer algum curso de nível superior, na maioria das vezes, deslocavam-se para Portugal. A Corte Portuguesa tinha uma grande apreensão em relação à formação intelectual e política da elite brasileira, impedindo qualquer possibilidade de desenvolvimento de ideais de independência, com o objetivo de manter o Brasil como colônia.[1]
Entretanto, com essa mudança da Corte, tornou-se indispensável à formação de novos profissionais que correspondessem a esse novo panorama e, como efeito, a imprescindível necessidade de criar cursos superiores que acolhessem esse desenvolvimento.
No ano de 1820, foram criadas as primeiras Escolas Régias Superiores, o modelo de ensino adotado nessas escolas foi o método francês da universidade napoleônica, com características de escola autárquica com a valorização das ciências tecnológicas e ciências exatas e como a consequência a desvalorização da teologia, da filosofia e das ciências humanas. Compreendeu-se por bem, não modificar o conteúdo político de instituição centralizadora, de órgão monopolizador da educação geral destinado a unificar culturalmente o país e integrá-lo na civilização industrial emergente.
Desse modo, os cursos superiores que surgira no Brasil, desde seu início, estavam voltados diretamente para a constituição de profissionais que desempenhariam uma determinada profissão. Currículos seriados, programas fechados, que constavam unicamente das disciplinas que interessavam diretamente ao exercício de determinada e específica profissão.
Em 1909, um século depois do surgimento dos cursos superiores no Brasil foi criada a primeira universidade no país, foi criada a Universidade de Manaus, em 1912 foi criada a Universidade do Paraná, em 1920 criou-se a Universidade do Rio de Janeiro, em 1937 a de Minas Gerais; em 1937 a Universidade de São Paulo.
Nesse aspecto, muitas universidades federais foram inseridas no Brasil entre as décadas de 1950 a 1970, além de estaduais, municipais e particulares, ocorrendo assim, a expansão do ensino superior nos anos 70.
Com o grande desenvolvimento da indústria e do comércio, houve a necessidade de qualificação de novos profissionais. Ocorre que o Governo Federal, incapacitado de atender a essa demanda, consentiu que o Conselho Federal de Educação aprovasse diferentes cursos, no entanto, sem um planejamento adequado e uma estrutura fiscalizadora apropriada, resultando na decadência na qualidade de ensino.[2]
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