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Fase da História da Educação Especial no Brasil e no Mundo

Por:   •  12/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  421 Visualizações

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Simone Maria Campos Soares - 8042102.

Licenciatura em Pedagogia

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO

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CAMPINAS

2019

Fase da História da Educação Especial no Brasil e no mundo

Fase da negligência - Antiguidade até século V

Na antiguidade, a fase da negligência, é marcada pela total exclusão da pessoa com necessidades especiais do contato e da participação social. As pessoas que nasciam com alguma deficiência eram abandonadas ao relento ou mortas segundo os seus costumes.

A valorização da força e da beleza impedia a aceitação de qualquer “defeito” do corpo. Exemplo disso era os Espartanos que não aceitava crianças com anomalias físicas ou mentais. Eles consideravam-nas sub-humanas, legitimando, assim, sua eliminação ou abandono, pois, era um povo guerreiro que necessitava de homens fortes e sadios.

A medicina cuidava apenas dos cidadãos bem formados de corpo e alma, deixando morrer os que sejam corporalmente defeituosos, é o melhor tanto para esses como para cidade em que vivem.

Fase da institucionalização – Século V até XV (Idade Média)

        A sociedade medieval vivia uma cristandade com uma visão teocêntrica e concebia a deficiência como sendo um fenômeno sobrenatural, assim, os epiléticos e os psicóticos eram vistos como possuídos pelo demônio e os cegos eram considerados como videntes e profetas.

        Nesse período reconhece a existência da alma no deficiente, a falta da razão e da perfeição consideravam que aí estava o “mal’, e em consequência eram frequentes os rituais religiosos com os deficientes.

        Essas pessoas deixam de ser totalmente excluídas e passavam a ser acolhidas em instituições de caridade, em uma perspectiva assistencialista, e era preciso ajudá-las enquanto filhas de Deus à sua salvação divina. Nesse período deu a origem as Santas Casas de Misericórdia.

Fase da criação de serviços educacionais

        Na transição do feudalismo para o capitalismo, início da Idade Moderna, a visão para o antropocentrismo impulsionou o desenvolvimento da ciência e as atenções voltam-se para a visão organicista da deficiência, passa ser associada a uma doença.

        A explicação científica para a deficiência começa a sobrepor as explicações sobrenaturais, sendo a segregação social das pessoas com deficiência consideradas a melhor resposta a esse problema.

        Alguns fatos ocorridos no final do século XVIII sinalizavam os primeiros movimentos pelo atendimento às pessoas com deficiência. Na França iniciou-se as primeiras medidas educacionais especializadas para a educação de surdos-mudos.

        A partir do século XIX, vários profissionais interessaram-se pelos estudos da deficiência mental. Desenvolveram ações específicas de cunho educacional, social, psicológica e médica que favoreceu o desenvolvimento e ajustamento dessas pessoas.

        No início do século XX, no cenário norte-americano, foi marcado pela criação das classes especiais nas escolas públicas. Esses movimentos estimulavam as organizações governamentais a uma nova legislação de pesquisa, treinamento profissional e atendimento nas escolas públicas às crianças e jovens com deficiência.

        Ao final das Grandes Guerras, como consequência, ocorreu o aumento na sociedade europeia de pessoas mutiladas e debilitas, com isso, os programas educacionais e de saúde foram desenvolvidos de forma a atender essa necessidade social da época. A luta pela conquista dos direitos das pessoas com deficiência se intensifica com base nos movimentos sociais pelos direitos humanos.

        No Brasil, em se tratando das fases que caracterizaram a concepção de deficiência, o cenário da educação especial não foi diferente dos países europeus e norte-americanos. Enquanto na Europa a sociedade medieval dava sinais de rupturas, a história do Brasil estava apenas por começar.

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