Fichamento
Por: necionita • 5/5/2015 • Relatório de pesquisa • 2.838 Palavras (12 Páginas) • 381 Visualizações
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Pedagogia e Ambientes não Escolar
FICHAMENTO
CAP. 01 E 04
Nome RA
Maria aparecida de Souza – 3706624061
Necionita Ferreira de Amorim – 1299855856
Professora: Jucilene
Disciplina: Educação Profissional e Educação em
Ambientes não Escolares
P7
Aguas Claras- DF, 02 de abril de 2015.
Fichamento em tópico do capítulo 1 do livro “Pedagogia em Ambientes não Escolares” – Curitiba: InterSaberes, 2013. Org. (Série Gestão Educacional). Utilizado como PLT da Disciplina de Educação Profissional e Educação em Ambientes Não escolares do 7º semestre de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Brasília.
TÍTULO DO CAPÍTULO - 1
O PEDAGOGO E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: MUITOS DESAFIOS
- - O PEDAGOGO E A SUA IDENTIDADE
- Os pedagogos se reconhecem pertencentes a determinado grupo. Na sociedade, fazemos parte de vários grupos, com certa continuidade, mesmo que transitória.
- Para Castelo Branco (2004), identidades, nem tudo que cada indivíduo ou grupo considera “ser” é imediatamente possível de ser dito, e mais ninguém “é” de forma estável e plenamente definível se forem considerados o dinamismo da vida e a característica do “ser” humano, o só se constitui nas relações com o outro. Hoje, o “eu” participa de diversos grupos, e não há um “eu” e um “nós” idênticos a “si mesmos”. Há indivíduos e grupos “sendo”.
- Arroyo (2000, p.36) alerta que nem tudo o que somos nos pertence “Somos o que resultamos de tudo. Tudo isso sou. Quando fui, quando não fui”. A identidade se processa diferentemente em cada momento da vida, não é só biológico e histórico social.
Com a globalização na dita Modernidade, a própria formação do pedagogo necessita ser pensada e repensada no campo da educação. O pedagogo necessita ser um profissional mutante, capaz de vislumbrar (perceber, distinguir) diferentes formas de atuação, de acordo com o contexto no qual está inserido.
- Goergen (2008p). Na globalização dita Modernidade, a velocidade da luz foi o objetivo a ser atingido, e o homem ainda se esforça por alcançar do uso dos meios eletrônicos. Todas essas mudanças não se restringem a espaços já conquistados na vida humana, redefinindo a cultura, a convivência e as formas de ser e de pensar, surgindo e desaparecendo novas profissões. Seria possível a educação não ser afetada por essas mudanças?
- – A EDUCAÇÃO BRASILEIRA EM QUESTÃO
- Os caminhos da educação hoje ainda estão pautados pelo modelo neoliberal, que privilegia o mercado e as necessidades do capital, e que dissemina valores como competitividade e individualidade, aligeiramento e rapidez na qualificação profissional e para a resolução de problemas que auxiliam no processo de exclusão deflagrado em nossa sociedade.
- A dita democratização da educação brasileira iniciou com o direito universal ao acesso à educação e, com o direito e um ensino de qualidade.
- Segundo Severino, citado por Silva2207 “a educação enquanto politica fica submetida às mesmas limitações, às mesmas práticas e barreiras politicas em geral, sendo antidemocrática, é clientelista, é improdutiva”.
- Para Kosik (1995) a tarefa do pedagogo não é descobrir leis é a compreensão interpretativa, compreender, conhecer e participar, um processo de concretização que procede das partes para o todo e do todo para as partes.
- A tarefa central da educação é formar cidadãos e é necessário que o indivíduo tenha acesso ao saber que se constrói e se acumula historicamente.
PONTO FINAL
- Na dinâmica neoliberal, as politicas e práticas de gestão da educação são, essencialmente, instrumentos das relações sociais do poder e do domínio do capital, o cidadão passa a ter subsídio para reivindicar condições de vida mais justas e igualitárias.
- A educação é vista como um treinamento de habilidades e competências, e o que vale é a rentabilidade, deixa de ser vista como direito, e vista como mercadoria produto de consumo, e o cidadão com clientes.
- Há mudanças necessárias e essenciais no campo da politica educacional, das politicas públicas e da formação dos professores. Os professores pedagogos têm sido comumente responsabilizados pela crise educacional. Para pensar e redesenhar esse espaço é preciso, cotidianamente, um esforço conjunto de todos os sujeitos que o compõem, lançando um olhar que deve ser singular e local, mas também relacionado com o contexto maior do qual faz parte.
Fichamento em tópico do capítulo 4 do livro “Pedagogia em Ambientes não Escolares” – Curitiba: InterSaberes, 2013. Org. (Série Gestão Educacional). Utilizado como PLT da Disciplina de Educação Profissional e Educação em Ambientes Não escolares do 7º semestre de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Brasília.
TÍTULO DO CAPÍTULO – 4
INTERVENÇÃO PEDAGOGICA EM AMBIENTES (NÃO) ESCOLARES
APRESENTAÇÃO
- Na página 59 as autoras Graziela Rossetto Giron e Taís Schimitz, inicia com uma reflexão sobre a práxis pedagógica, possibilita que o pedagogo/professor tenha mais autonomia e competência na época da pós-modernidade, na qual não existe mais uma verdade única e absoluta.
- Destaca que a humanidade começa a reconhecer as diferenças existentes na sociedade (apesar de ainda não saber muito bem como lidar com elas). A razão ou a capacidade intelectual não é mais a única forma de ver e entender o mundo, passando a ser reconhecidas outras potencialidades humanas.
4.1 – PARA COMEÇO DE CONVERSA
- Se levarmos em conta a construção histórica da humanidade, conceituar educar não é uma tarefa fácil, pois, em cada período da história, essa palavra teve um significado e um objetivo diferenciado. No século XV, com o surgimento do movimento renascentista, a educação passou a ser vista como uma possibilidade de descoberta e desenvolvimento das potencialidades humanas. Nesse momento histórico, a educação contribuiu para mudar comportamentos, transformando e formatando nos moldes definidos pelos valores culturais e morais vigentes naquela época as pessoas que não se enquadravam num molde de homem ideal.
- Com o advento da globalização (que, para muitos, confunde-se com uma nova era: a do conhecimento), facilitou-se o acesso a múltiplas e variadas informações, sem, com isso, garantir uma melhora na construção do conhecimento humano. Essa nova realidade socioeconômica e política fez com que surgisse uma educação efêmera, flexível e em constante renovação e atualização dos seus conteúdos, objetivando, prioritariamente, garantir o atendimento ao maior número possível de pessoas.
- Qual é o papel do professor diante dessa nova realidade? – O papel do professor e da educação talvez deva ser o de trabalhar mais no sentido da humanização do ser, da socialização, da cooperação, da solidariedade, e não apenas de preparar crianças e adolescentes para, mais tarde (num futuro qualquer), inserirem-se no mercado de trabalho; enfim, lutar por uma educação humanizadora, e não apenas mercadológica.
4.2 – O ENSINO E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
- Existem três diferentes concepções teóricas que explicam como ocorre a construção do conhecimento no ser humano. Essas três teorias são classificadas de acordo com os seguintes critérios: conhecimento primado no sujeito – Afirma que as formas de conhecimento estão predeterminadas no sujeito; Conhecimento primado no objetivo – Considera o organismo sujeito às contingências do meio, sendo conhecimento uma cópia de algo dado no mundo externo; Conhecimento primado na interação sujeito-objeto – É considerado uma construção continua e, em certa medida, a invenção e a descoberta são pertinentes a cada ato de compreensão.
- Se ensinar é deixar marcas, quais serão os efeitos dessas três diferentes concepções teóricas no tocante à formação humana? – Existem várias dessas concepções teóricas na formação dos indivíduos e da sociedade. Entre elas podemos citar as seguintes: o Empirismo, ele ajudará a formar pessoas com um perfil mais submisso, sem muita iniciativa e capacidade de questionamento; o Apriorismo, reforça o desenvolvimento das capacidades inatas e individuais de cada pessoa; o Interacionismo, reforça a discursão e o debate de ideias entre as pessoas e valorizar a capacidade criativa. Não sabemos se é possível dizer qual dessas concepções epistemológicas está mais correta ou qual delas consegue garantir a construção do conhecimento.
4.3 – DIFERENTES ABORDAGENS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
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