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Fichamento

Por:   •  26/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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“Contar Histórias: uma arte sem idade”

Referências Bibliográficas: COELHO, Betty.Contar Histórias; uma arte sem idade. São Paulo, Ática, 78 pag., 1999. 

Resumo

As histórias são de grande contribuição para o desenvolvimento das crianças, e por isso não deve ser contada de qualquer jeito. Antes de escolher uma história o narrador precisar ficar atento a linguagem do livro, que deve ser uma linguagem de fácil compreensão e que não tenha expressões vulgares. Cada faixa etária exige um tipo de história, o narrador deve saber atender essas exigências. Além de a história atender aos interesses da faixa etária, o narrador deve observar também as condições socioeconômicas de quem ira ouvir a história. (pag. 13)

O narrador não precisa decorar a história, mas precisa captar a mensagem transmitida pela história. O enredo da história deve ser contado de forma fiel ao livro, cabendo ao narrador acrescentar detalhes para tornar a história mais emocionante. O narrador pode adaptar o texto visando melhor compreensão dos ouvintes, mas não pode fazer mudanças que altere o sentido da história. Ao estudar a história o narrador pode adaptar letras de músicas conhecidas que podem ser introduzidas no decorrer do enredo. (pag. 21)

Existem varias formas de contar histórias, mas os recursos mais utilizados são: a simples narrativa, a narrativa com auxilio do livro, o uso de gravuras, o flanelógrafo, o uso de desenhos e a narrativa com interferência do narrador e dos ouvintes. Na simples narrativa para contar histórias não é preciso nenhum acessório, a história se processa por meio da voz do narrador e de sua postura. Contar a história com o livro é uma forma de incentivar o gosto pela leitura e contribui para desenvolver a sequência lógica do pensamento infantil. O uso das gravuras auxilia no entendimento das crianças pequenas que ainda não sabem ler, as gravuras permitem que elas observem os detalhes do que o narrador está contando. O flanelógrafo é recomendado nas histórias em que o personagem principal entra e sai de cena num movimento constante. O uso de desenhos é muito importante por que atrai mais a atenção dos ouvintes. Narrativa com interferência é uma forma de o ouvinte interagir com a história, e existem histórias que requer ou sugere interferência. A interferência só será bem sucedida se o narrador for criativo e souber incorporar ao texto. As interferências são bem vindas, desde que não altere o objetivo do texto, mas as crianças devem saber quando for o momento de ficarem quietas e só escutar. Cada momento, cada situação sugere um tipo de recurso diferente, o narrador deve escolher a forma mais conveniente aos ouvintes, local e circunstâncias adequadas. (pag. 31)

Depois de escolher uma história, estudar a história, escolher a forma de apresentação o narrador pode começar a contar a história. Mas antes precisa ter uma breve conversa com os ouvintes, para facilitar o entendimento do enredo e para evitar interrupções. A conversa não pode ser demorada, apenas o necessário para as crianças se dispor a escutar a história. Sendo o narrador apenas o transmissor da história, ele conta com naturalidade e as emoções são transmitidas pelo principal instrumento do narrador: a voz. O narrador deve se expressar com voz definida de acordo com o que esta contando. O narrador deve ter clareza na pronuncia, ou seja, boa dicção, correção da linguagem, evitando repetições desnecessárias. O narrador precisa entender de literatura infantil e noções de psicologia evolutiva para escolher suas histórias. Alguns cuidados são necessários para o sucesso da narração um deles é o narrador saber a quem e onde será contada a história, os ouvintes devem estar sentados de forma que possam ver o narrador e que não precise esforçar o pescoço. A criança não pode estar com fome, por que não vai conseguir acompanhar a história e nem pode estar com sono, por que fará muito esforço para se manter acordada. A duração da narrativa não pode ser muito longa, de 5 a 10 minutos para pequenos, de 15 a 20 para maiores. Ao final da história conversar com as crianças sobre a história, “o comentário do ouvinte evidencia o efeito da história”. (pag. 47)

 Depois do término da história, sempre que possível, o narrador deve propor atividades.  Existem várias atividades que podem ser trabalhadas com as crianças, entre as atividades tem a dramatização, pantomina, desenhos, recortes, modelagem, dobraduras, criação de textos, brincadeiras, construção de maquetes. O narrador deve levar em consideração a idade das crianças para desenvolver um tipo de atividade e deixar as crianças livres para ousarem com a criatividade. (pag. 59)

Citações:

“A história é um alimento da imaginação da criança e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral”. (p.14)

“Sendo a literatura infantil portadora de verdades eternas, reflete a esperança em sua singeleza, reflete a força irresistível da confiança que provoca em cada ser a descoberta de sua própria força”. (p.52)

Apreciação Pessoal:

Contar histórias é uma forma de alimentar a imaginação infantil, e abrir sua mente para várias experiências. Eu aprendi lições importantíssimas com a leitura do livro, são lições que levarei e não esquecerei ao longo dessa árdua jornada. 

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