Fichamento

UNIVERSIDADE DE UBERABA

TALITHA CORREA SILVEIRA BASTIANINI

RA 1098512

TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM

Franca – SP

2014

Fichamento do livro: Coelho Betty. Contar histórias uma arte sem idade.

Resumo

A autora começa relatando como foi seu 1° contato prático com as crianças. Elas faziam bagunça e a autora decidiu contar uma história, então silenciaram e ficaram entretidas. Assim a autora percebeu como histórias fazem as crianças felizes e como elas adoram. Para ela, a história é fonte de prazer e contribui para o desenvolvimento da criança, por isso escreveu o livro onde a partir de suas vivencias, apresenta importantes ferramentas e técnicas para quem deseja aprender sobre essa arte.

No 1° Capitulo, a autora conta sobre a Escolha da história. O primeiro passo consiste em escolher o que contar. (p.3) A linguagem por mais simples requer adaptação para facilitar a compreensão. (p.3)

Para escolha da historia é preciso levar em conta o ponto de vista literário, interesse do ouvinte, faixa etária e condições sócio econômicas. (p.14)

É preciso também considerar o estilo e gosto pessoal do narrador. (p.14)

Na fase pré-mágica, até 3 anos, as historias devem ter enredo simples. Ritmo e repetição. Na fase mágica, 3 a 7 anos, as crianças já tem imaginação e se interessam varias vezes pela mesma historia e pode-se acrescentar ou diluir assuntos. Na idade escolar, as crianças tem interesse por contos de encantamento e a partir da 2° serie apresenta-se contos de enredo, lendas e fabulas. (p. 16-19)

No Capitulo 2, a autora fala sobre o Estudo da História Infantil.

Estudar história é divertir-se com ela e identificar os elementos essenciais que constituem sua estrutura. (p.21)

 Introdução é a parte inicial, preparatória que localiza a historia no tempo, lugar e apresenta seus principais personagens. (p.22)

Após a introdução começa a contar episódios e conflitos que surge a ação dos personagens formando o enredo. (p.22)

O clímax é o ponto máximo da história, os ouvintes ficam emocionados e o desfecho é o final da historia. (p.23-24)

No Capitulo 3 , conhecemos as Formas de apresentação das historias.

Os recursos utilizados para apresentar uma história são: narrativa, narrativa com auxílio do livro, uso de gravuras, flanelógrafo, desenhos e narrativa com interferência do narrador e ouvintes. Cada recurso tem sua vantagem. (p.31)

Narrativa simples não requer acessório e se processa por meio da voz do narrador e sua postura. É a maneira ideal para contar historia e a que mais contribui para estimular a criatividade. (p. 31-32)

Há textos que requerem apresentação do livro pois as ilustrações complementam. Deve-se mostrar o livro com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta. (p. 32-33)

Aconselha-se o uso de gravuras quando o formato do livro é pequeno. (p.38)

No flanelógrafo cada personagem é colocado individualmente, ocupando seu lugar no quadro, o que dá ideia de movimento. O personagem entra e sai de cena durante o enredo. (p. 40)

Os desenho aguçam a curiosidade dos ouvintes e é um recurso atraento no caso de histórias de poucos personagens. (41)

Sobre a interferência do narrador e participação dos ouvintes, podem ser feitas de varias formas, falado, cantado e de grupo. (p.45)

As formas de apresentação devem ser alternadas e definidas dependendo do local e circunstancias. (p.46)

No Capitulo 4 a autora fala sobre a Narração da história e algumas técnicas e cuidados que contribuem para o êxito, como a duração da história,  como lidar com as interrupções e por ultimo, conversar sobre a história.

A conversa antes da história não deve ser longa. Consiste em uma conversa informal que permite o narrador conhecer os ouvintes, alem de dar-lhe oportunidade de falar. (p. 49)

O narrador deve ter os seguintes cuidados: conhecer o local, a clientela, numero e idade dos ouvintes nos ambientes diferentes do habitual. (p.53)