Fichamento Cachapuz e Praia 2004
Por: kiandro • 10/9/2017 • Resenha • 891 Palavras (4 Páginas) • 315 Visualizações
CACHAPUZ, A.; PRAIA, J.; JORGE, M. DA EDUCAÇAO EM CIÊNCIAS ÁS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM REPENSAR EPSTEMOLÓGICO. Ciência & Educação, v. 10, n. 3, p. 363-381, 2004.
Cachapuz et al. (2004, p. 364) começam o trabalho falando sobre a necessidade da substituição do conhecimento como algo estável e seguro pela visão do conhecimento como algo dotado de complexidade e sujeito a adaptação constante a diferentes contextos e cuja natureza é incerta.
Cachapuz et al. (2004, p. 364 – 365) acrescentam a interdisciplinaridade como algo relevante ao centro da cultura cientifica dos cidadãos. Cachapuz et al. (2004, p. 365) também ressaltam a pesquisa como base para as orientações para o ensino de ciências, devendo esta ser um subsidio a tomada de decisões por professores e serem feitas com os professores e não só sobre os professores.
Cachapuz et al. (2004, p. 366) revelam que os componentes da educação cientifica devem relevar sua relevância a medida que respondem o “para quê” servem, além do “o quê” (o que se deve ter) e o “como” (como o que se tem deve ser trabalhado. Cachapuz et al. (2004, p. 366) acrescentam que tal resposta são capazes de entusiasmar mais jovens para o estudo cientifico.
Cachapuz et al. (2004, p. 366) reafirmam alguns critérios para implementação de uma nova área do conhecimento no currículo. Segundo eles, esta nova área, deve propiciar conhecimentos, perspectivas e competências como nenhuma outra é capaz de fazer, assim como serem passiveis de aprendizagem apenas por meios formais, como, também, ter relevância e valor quanto ao seu aprendizado.
Cachapuz et al. (2004, p. 366 – 367) colocam que a educação em ciências devem priorizar a formação de cidadãos cientificamente cultos, com base teórica para tomada de decisão em uma sociedade aberta e democrática. Os autores também reafirmam que a expressão “cientificamente culto” detém um conceito multidimensional envolvendo três componentes: aquisição e desenvolvimento de conhecimento conceitual – aprender ciência; compreensão da natureza e métodos da ciência, evolução e história do seu desenvolvimento bem como uma atitude de abertura e interesse pelas relações complexas entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente – aprender sobre ciência; competências para desenvolver percursos de pesquisa e resolução de problemas – aprender a fazer ciência.
Cachapuz et al. (2004, p. 367) fazem uma indagação sobre quais os saberes que todo cidadão deve adquirir e abre novamente para a questão do “ser cientificamente culto” ressaltando que este estado implica atitudes, valores e novas consequências que proporcionam subsídios para o debate de temas referentes a ciência e sua aplicação.
Cachapuz et al. (2004, p. 368) advertem quanto a necessidade de mudanças na seleção de alunos que desejam ser futuros especialistas, colocando eu deve ser feita a partir de uma população entusiasta de alunos com uma cultura cientifica/tecnológica geral consolidada. E para os alunos que não querem seguir este caminho, é preciso, ao menos, que possam ter contato interdisciplinar de estudos de ciência para estarem aptos na discussão de problemáticas cientifico/tecnológicas contemporâneas.
Cachapuz et al. (2004, p. 368) colocam que a ênfase da educação em ciências na escolaridade obrigatória (para todos) deve ser centrada no aluno (sobretudo para os mais pequenos. Atendendo, também, uma interdisciplinaridade e formas diferenciadas de abordagem.
Cachapuz et al. (2004, p. 368) ressaltam a necessidade da tomada como base do conhecimento de vida dos alunos para a construção de conhecimentos científicos, sendo aumentado gradativamente o grau de dificuldade nos conteúdos abordados.
Cachapuz et al. (2004, p. 369) advertem para necessidade de mudanças no currículo e no ensino das ciências com objetivo central na motivação dos alunos, sendo esta adquirida através da adesão de valor ao conhecimento construído e compreendendo a expectativa gerada pelos alunos.
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