Fichamento TCA
Por: pedagogadofuturo • 12/11/2015 • Resenha • 615 Palavras (3 Páginas) • 237 Visualizações
Silva, Maria Betth Coelho. Contar História: Uma arte sem idade. 10ª ed. São Paulo : Ática, 1999.
Resumo
A autora relata como foi sua primeira experiência como contadora de história. Que ao chegar na sala de aula e ver todas as crianças na maior algazarra, devido ao eclipse que estava acontecendo, decidiu contá-lhes uma história. (p. 7) Desse modo aprendeu que contando uma boa história poderia prender a atenção das crianças. Gostou tanto da experiência que decidiu escrever um livro. (p. 8) No início contava simplesmente por gostar de contar. Mas com o tempo ela percebeu que aprendia muito com as crianças. (p. 9)
Escolha da História
A história a ser contada deve ser escolhida de acordo com a faixa etária e o interesse da criança. Para escolher uma história leva-se tempo, e não devemos nunca improvisar. (p. 15) Devemos também prestar atenção, nas escolhas, pois crianças enfermas, com deficiência requer um cuidado especial na hora de escolher quais histórias contar a elas. (p. 20)
Estudo da História
A história a ser escolhida, deve ser estudada em primeiro lugar, saber captar a mensagem que ela nos transmite. Para então passarmos para as crianças com segurança, pois ao contá-la ela deve ter introdução, enredo, e desfecho. (p. 21)
Formas de Apresentação da História
Primeiro devemos estudá-la, e em seguida escolher a melhor forma ou recurso mais adequado de apresentá-la. Os recursos utilizados podem ser: a simples narrativa, a narrativa com o auxílio de livros, o uso de gravuras, de flanelógrafos, de desenhos e a narrativa com interferências do narrador e dos seus ouvintes. Cada uma tem suas vantagens e requer uma técnica especial. ( p. 31) No entanto a participação dos ouvintes com vozes e gestos deve-se tomar um certo cuidado para não transformá-la em um “programa de auditório,” pois ela deve ser mantida em equilíbrio e sob controle do narrador. (p. 44)
Narração da História
Antes de começarmos a narrar uma história devemos primeiro, estabelecer uma breve conversa que facilite o enredo e evite interupções. (P. 47) Contar história é uma arte, por isso, requer uma certa habilidade, além das técnicas aprendidas. Temos que ter também a naturalidade. (p. 50) A duração da narrativa em si vai depender da faixa etária e do intersse que as crianças tem por histórias. (p.54 )
Atividades a partir da história
A história não acaba quando terminamos de contar. Ela permanece na mente da criança. Por isso sempre que possível, podem ser desenvolvidos vários tipos de atividades, baseadas nas sugestões que o enredo oferece: dramatização, pantomima, desenhos, recortes, brincadeiras dentre outras, mais jamais devemos impor a participação delas apenas se quiserem participar. (p. 59)
Citações:
“Aprendi a primeira lição do magistério, ouvir histórias e cantar são coisas de que crianças gostam muito.” (p. 9)
“No começo, contava somente pelo gosto de contar, para ver a criança feliz. Será que agora é de outra forma? Não. Continuo a contar para divertir, mas as crianças me ensinaram uma porção de coisas a seu respeito, na posição de ouvintes. Elas fizeram de mim a contadora que, dizem por aí, eu sou.” (p. 9)
“Estudar a história é ainda escolher a melhor forma ou recurso mais adequado de apresentá-la.” (p. 31)
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