Fichamento de Conteúdo Capítulo Pedagogia da Autonomia
Por: sonabio • 17/9/2020 • Trabalho acadêmico • 763 Palavras (4 Páginas) • 282 Visualizações
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP) – Câmpus Guarulhos
Curso: Licenciatura em Matemática/ Módulo 1
Disciplinas: Leitura e produção de textos; Elementos da profissão docente
Professores: Gema Galgani Rodrigues Bezerra; Alexandre de Paula Franco
Aluno(a): Rafaela Marques de Paula
Fichamento de conteúdo
Ensinar não é transferir conhecimento (p.47 – 87). Capítulo 2.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 57. ed. Rio de Janeiro | São Paulo: Paz e Terra, 2018.
“Ensinar não é transferir conhecimento”
O segundo capítulo nos mostra que quando se ensina é preciso estar envolvido e entender sobre o assunto, envolver os alunos, saber o que está explicando e gerar dúvidas, por isso ensinar não é transferir conhecimento.
“Ensinar exige consciência do inacabado”
Tudo está em constante mudança, é necessário aceitar a mudança, o diferente, a renovação e que tudo é inacabado, pois isso trás a evolução.
“Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado”
O ser condicionado não deve se isolar, deve ir além. É preciso aceitar que os educadores não sabem tudo e que buscam sempre a sabedoria na educação, têm a consciência de que estar no mundo é mostrar sua opinião sua presença, seu ponto de vista e a sua importância nele.
“Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando”
O respeito pelo profissional e pelo aluno é obrigatório. O professor deve sim ter autonomia, isso é ética, mas sempre respeitando a liberdade, as opiniões e linguagens dos alunos, não se sentir superior a eles, lembrando que professores autoritários rasgam o papel de educador. Deve-se saber que o diálogo aproxima professores e alunos.
“Ensinar exige bom-senso”
O bom senso é a forma de mostrar o desempenho do professor, a curiosidade, a busca por fatos e conhecimento, ele é que diz quando tem algo que é preciso mudar ou conhecer. Não se pode falar de liberdade, democracia, respeito e responsabilidade, sendo arrogante, inacessível ao aluno, preconceituoso e irresponsável, não tem nada pior que o professor estar em sala e ser como se não estivesse, todos os professores deixam suas marcas na vida de cada aluno.
“Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores”
O que acontece no Brasil hoje é que o poder público cruza os braços e diz que não há nada a fazer, mas como Freire diz os educadores têm que lutar contra isso, lutar pela melhora, se tudo que foi feito até hoje não ajudou. Essa luta pelos direitos, melhores salários, melhores condições de trabalho e por uma educação digna é direito dos educadores, pois é um desrespeito profissional.
“Ensinar exige apreensão da realidade”
Todas as pessoas tem a capacidade de se adequar, de aprender e transformar a realidade da educação. Na pratica da educação o professor ensina e aprendendo ao mesmo tempo o aluno aprende ensinando e isso exige o saber próprio de cada um. O professor deve respeitar a opinião dos alunos, até mesmo daqueles que não gostam do educador ou da aula, tem que defender sua opinião e não se colocar como neutro perante a realidade da sociedade.
“Ensinar exige alegria e esperança”
Imaginando que um dia os alunos e professores possam produzir, ensinar e aprender juntos isso é esperança. A esperança é indispensável quando as pessoas buscam algo para si e enquanto houver luta contra discriminações, pelos direitos e para uma educação melhor haverá esperança. Nós não podemos ficar de braços cruzado e parados para os que são humilhados pela sociedade e os que passam fome, buscando sempre a melhoria. Na vida a alegria é fazer o que tem prazer e quando o aluno descobre essa alegria se comunica mais com o professor, mas não pode deixar virar bagunça, lembrando sempre das regras. Sendo assim a alegria e a esperança andam juntas.
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