Fichamento do texto para Administração
Por: Natália Telles • 4/5/2017 • Resenha • 583 Palavras (3 Páginas) • 269 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Faculdade de Educação
Matéria: PPP VIII
Professora: Eliane Arena
Aluna: Natália Telles Matos
Fichamento do texto “Participação da comunidade na gestão democrática da escola pública”
O texto se refere sobre a relação da escola para que se tenha uma participação efetiva da comunidade com a gestão democrática. Porque a escola tem que se colocar à disposição também sob o local em volta da instituição. Se não o ensino fica longe da realidade dos alunos e muitos não aprendem de fato o que estão fazendo ali.
“Por mais tautológico que isso possa parecer, o equívoco aqui apontado parece estar muito mais presente do que se imagina, na teoria e na prática da administração de nossas escolas, numa suposição de que a questão da democratização das relações deve restringir-se às pessoas que atuam no âmbito do Estado, sem se dar conta de que, por mais colegiada que seja a administração da unidade escolar, se ela não inclui a comunidade, corre o risco de constituir apenas mais um arranjo entre os funcionários do Estado, para atender a interesses que, por isso mesmo, dificilmente coincidirão com os da população usuária” (p. 16).
A comunidade possui interesse em saber a qualidade de ensino que se coloca o colégio. Muitas das vezes o Estado se leva a servir aos interesses daqueles que não possui uma visão particular sobre cada local. E sim de uma forma macro para os que estão direcionando, os detentores do poder econômico e político na sociedade (p. 17).
“É neste contexto que ganha maior importância a participação da comunidade na escola, no sentido, anteriormente mencionado, de partilha do poder por parte daqueles que se supõe serem os mais diretamente interessados na qualidade do ensino” (p. 17).
Para que se possa acontecer de fato isso o educador tem que sair da zona discurso e colocar na prática para que se tenha esse trabalho em conjunto. A democracia só se efetiva por atos e relações que se dão no nível da realidade concreta (p. 18). Então, se algum membro escolar se coloca de forma contrário a isso, pode acabar existindo um “ditador democrático” (p. 19). E fica um jogo de hipocrisia que só se estabelece na teoria e nada na prática.
Ao longo do deste, se fala da função do diretor que através do concurso foi nomeado para ser autoridade máxima da escola, um representante daquela instituição. Só que com isso, se colocou de forma que o desenvolvimento escolar daquele ensino fosse responsabilidade do diretor. Então se voltam contra a pessoa do diretor e não contra a natureza de seu cargo, que é o que o tem levado a agir necessariamente contra os interesses da população (p. 24). Se ocorresse a distribuição desse “poder” para todos os seus agentes e usuários teriam uma unidade escolar que colocaria o interesse da escola e não do Estado.
Para finalizar, a escola necessita dessa aproximação com a comunidade para que ocorra a ligação entre as duas. Se não, vai ocorrer um desinteresse dos membros da população usuária da escola em participar dos problemas da comunidade onde ela se encontra. Se poderia retirar diante da necessidade de se superarem esses condicionamentos do autoritarismo na escola é que a superação só ocorrerá de forma coletiva de todos os envolvidos na situação escolar - direção, professores, demais funcionários, alunos e pais -, e vice-versa (p. 27).
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