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Fichamento em Tópicos

Por:   •  5/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  11.530 Visualizações

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Fichamento em tópico dos capítulos 1e 4 do livro “Pedagogia em Ambientes não Escolares” – Curitiba: InterSaberes, 2013. Org. (Série Gestão Educacional). Utilizado como PLT da Disciplina de Educação Profissional e Educação em Ambientes Não escolares do 7º semestre de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Brasília.

TÍTULO DO CAPÍTULO – 1

O PEDAGOGO E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: MUITOS DESAFIOS

APRESENTAÇÃO

  • Na página 15 a autora Taís Schmitz, inicia-se dando ênfase aos muitos desafios das praticas pedagógicas sobre direção e ações no que se refere ao papel do pedagogo em instituições, espaço socioeducativo e dentre outros, onde mobiliza um raciocínio entre a teoria e pratica com diferentes focos importantes no qual ainda não evoluímos o suficiente para achar soluções nos espaços educativos contemporâneos.

  1. - O PEDAGOGO E A SUA IDENTIDADE
  • É importante considerar que as identidades do pedagogo evolui a medida que internaliza a troca de experiência de oposição e aproximação, conhecendo que pertence a determinado grupo.
  • Se faz necessário aprender o movimento das identidades, pois a base dessa construção nos desperta para os resultados de cada fase da vida, agregando não só biologicamente, mas também histórico-social, pois as mudanças que estão ocorrendo no atual momento no que se refere a expansão do capitalismo no qual é chamado de globalização. Nessa visão o pedagogo necessita rever sua praticas pedagógicas devido a diversas mudanças que vem ocorrendo no campo da educação.
  • Na construção da identidade do pedagogo segue um processo de informação que se faz necessário atuar em diferentes etapas para ganhar significações de acordo com o contexto no qual está inserido.

  1. – A EDUCAÇÃO BRASILEIRA EM QUESTÃO
  • A educação brasileira está alicerçada no sistema neoliberal onde dá forças ao mercado, ou seja, atendendo as necessidades capitalista no qual os sujeitos estão aprisionados onde ocorre as relações sociais, que agrega a valores com competitividade e individualidade desencadeando e acelerando a qualificação profissional, no qual a formação estará voltada para as competências e resolução de problemas que irão desenvolver no processo de exclusão em nossa sociedade.
  • Segundo Mendonça (2001), a democratização da educação brasileira ocorreu em diferentes formas, numa formação que deu inicio com o direito universal, ou seja, dando acesso a educação a um ensino de qualidade para garantir a participação democrática na gestão das escolas e dos sistemas de ensino.
  • O ponto central da educação é formar cidadãos, pois a cidadania não é algo inacabado, e sim a ser construído no cotidiano, para garantir o acesso ao saber e se acumula historicamente e esse fenômeno humano dá-se por um caráter histórico.
  • Conforme Corsetti e Garcia (2008), as orientações neoliberais valem-se da suposta incapacidade gerencial do Estado para

a transferência da educação da esfera pública para esfera de mercado. Assim, é negada a condição da educação como direito social, afirmando-se sua possibilidade de consumo individual, variável de acordo com o mérito e a capacidade dos consumidores. A educação, por tanto, deve ser encarada como um bem sujeito às regras da competição e do mercado.

  • No aspecto econômico, sofreu fortes impactos na politica na década de 1990, já no aspecto social sua estrutura de pobreza foi praticamente excluída dos benefícios do desenvolvimento passado onde sofreu divisão dos dois lados, tanto o desenvolvido quanto o subdesenvolvido.

PONTO FINAL

  • No sistema neoliberal já atua na esfera econômica, mesmo a educação formal tem servido para ajudar aos interesses capitalista por meio da propagação do saber e das informações facilitando no desenvolvimento das classes subalternas norteando a própria realidade social contradizendo da qual fazem parte.
  • Nesse contexto a educação deixa de simplesmente ser vista como direito de todos, e passa a ser tratada como se fosse uma simples mercadoria para produto de consumo, onde na verdade deveria ser tratada como cidadãos, e infelizmente passa-se a tratar como clientes.
  • Para estabelecer um novo modelo de educação será preciso continuamente um esforço conjunto, com uma visão critica e rigorosa sem as quais dificilmente poderemos alcançar as mudanças desejadas.  

TÍTULO DO CAPÍTULO - 4

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA EM AMBIENTES (NÃO) ESCOLARES

APRESENTAÇÃO

  • Segundo a autora Taís Schmitz na página 59, estamos na era da modernidade, onde não se ver a razão ou intelecto como a única  forma de verdade absoluta, diversificando diferentes formas de educação na qual facilita que o pedagogo tenha mais independência e habilidades para desencadear reflexões de pontos relevantes para qualificar a pratica pedagógica.

4.1 – PARA COMEÇO DE CONVERSA...

  • Na construção da historia da humanidade se preocupava mais com a manutenção das culturas e das tradições dos antepassados surgiram então no século XV movimento renascentista onde deu a voz no crescimento das potencialidades humanas no qual o antropocentrismo colocava o ser humano no centro do universo.
  • Marcado por múltiplas e variadas informações na busca do conhecimento humano, nesse processo ocorreu a vitalização produtiva no crescimento econômico com objetivo de coloca-los num mercado de trabalho com predomínio seguido pelos sinais da modernidade.
  • Surgindo então a chamada educação efêmera onde ocorria atualizações dos seus conteúdos garantindo o maior numero possível de atendimento. Nesse processo vigente necessita de constantes informações.
  • Fazendo com que o papel do professor ganhe forças referente a humanização do ser sociável para a contribuição e cooperação de uma educação mais humanizadora e não apenas mercadológicas e utilitarista, podendo então contribuir na forma de um todo para o desenvolvimento pleno do ser humano.

4.2 – O ENSINO E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

  • A pedagogia se integra em diferentes propostas de aprendizagem conceituando em um tripé que se classifica em: empirismo (primado no objeto), apriorismo ou inatismo (primado no sujeito) e interacionismo (interação sujeito-objeto).
  • Dessas teorias epistemológicas não é possível dizer qual está mais adequada para garantir na construção do desenvolvimento, contudo contribui na formação de um tipo de individuo social. Diferentes conceitos foram atribuídos para a decisão de escolha do professor que tipo de ser humano e de sociedade querem formar.

4.3 – DIFERENTES ABORDAGENS DO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM

  • É importante ressaltar que as diferentes formas de se compreender deu-se através da construção do conhecimento que atinge diretamente no processo de ensino-aprendizagem.
  • A autora considera que as cinco abordagens foram de suma importância nesse processo de ensino-aprendizagem no Brasil, tais como: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural.
  • Essas abordagens irão dar diversas possibilidades para diretrizes educacionais no auxilio nas ações do docente. Sabe-se que, cada professor faz dessas abordagens individual e transferível.

4.4 – COMO ENSINAR: UM DESAFIO OU MUITOS DESAFIOS?

  • Segundo Libânio (1994), o processo de ensino revela-se pela junção de tarefas do professor e dos alunos seguindo sistematicamente o trabalho do professor que segue no planejamento para o desenvolvimento das suas aulas objetivando conteúdos e métodos de forma organizada para o ensino, refletindo em ações mediadas pelo professor e pelos alunos dos conteúdos. Nessa perspectiva as definições dos objetivos, conteúdos e métodos tem como base uma concepção sociopolítica e pedagógica.
  • Segundo Vasconcellos (2002) as diversificadas propositas metodológicas nos direciona a compreender as diferentes maneiras de ensinar, tais como: metodologia expositiva, exposição dialogada, exposição provocativa, trabalhos por projetos, metodologia dialética, mobilização para o conhecimento, construção do conhecimento e elaboração e expressão da síntese do conhecimento.
  • Pois o ensinar e o aprender nos mais variados contextos históricos, foram intrinsicamente dado a uma visão social, no que se refere para ganho de espaço e projeção na sociedade.  

PONTO FINAL

  • No entanto algumas reflexões precisa ser esclarecida no que se refere ao modismo pedagógicos que deixam pontas soltas no processo de ensino-aprendizagem tomando medidas preventivas para não sair de uma metodologia tradicionalista e cair no erro do achismo, que o aluno-cliente sempre tem razão.
  • Atualmente o professor já não é considerado modelo do saber, porém toma a postura de assumir o papel de ser humano em formação, capaz de errar, mas também de encantar valorizando os saberes prévios dos alunos para que gradativamente se possa evoluir as informações na reconstrução de avanço de modo que contribua na redescoberta do conhecimento aluno, motivando o aluno a expressar suas compreensões para então construir uma consciência critica sobre o mundo que o rodeia.

Faculdade Anhanguera de Brasília

Curso: Pedagogia - 7º Semestre

Disciplina: Educação Profissional e Educação em Ambientes Não Escolares

Professora: Jucilene

Fichamento em tópico dos capítulos 1e 4 do livro “Pedagogia em Ambientes não Escolares”

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