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Formação Profissional do Futuro Pedagogo

Por:   •  5/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  280 Visualizações

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ETAPA 1

 Formação profissional do futuro pedagogo, em espaços                      educativos inclusivos.

   A análise revela que, na prática, a política nacional de educação inclusiva tem sido desrespeitada, pois, nos municípios pesquisados, alunos com graves deficiências continuam sendo encaminhados exclusivamente para escolas ou classes especiais, além de passarem por avaliações descontextualizadas, muito próximas do modelo clínico com fins de diagnóstico. O suporte da educação especial aos alunos e professores das classes comuns é visto como imprescindível para se promoverem à educação inclusiva de forma consequente, Sem conhecimentos específicos sobre como ensinar alunos com diferenças evidentes na aprendizagem, eles acabam não acreditando nas possibilidades cognitivas dos educandos ou se frustrando com intervenções inadequadas.

Em síntese, todo o livro é ricamente estruturado com base em dados coletados a partir de pesquisas de campo etnográficas e/ou de pesquisas-ação, constituindo-se, portanto, em uma referência imprescindível para educadores, gestores e pesquisadores que queiram compreender a educação especial na perspectiva inclusiva, sem falsos apelos idealistas, mas sim pela complexa inter-relação entre políticas, práticas pedagógicas e cultura escolar, seja no Rio de Janeiro ou em qualquer outro estado do Brasil;

Os processos de estigmatizas situações de estigmatizarão e discriminação evidenciadas na escola são construções sociais e se personificam no contexto do currículo no âmbito da vida social são muitos e têm múltiplas manifestações, A inclusão de alunos com deficiência na escola regular ocorre em um território chamado currículo e diz respeito a aspectos explícitos e implícitos do que se deseja ensinar as gerações mais jovens. Sem dúvida, o currículo não se encerra na proposta pedagógica em si, mas associa-se, outros à forma como os professores (as) compreendem e lidam com a deficiência e com as diferenças de seus alunos. Para Magalhães (2011), na escola inclusiva, ensinar as crianças com deficiência pode ser encarado como um desafio institucional e profissional na construção de respostas educativas diversificadas. No contexto de uma análise sobre estigmas e preconceitos na escola, um olhar sobre o currículo demanda investigar os mecanismos de controle social e de produção/reprodução da hegemonia presentes na escola, consubstanciados no denominado corpus formais de conhecimento escolar (conteúdos curriculares), nas ações cotidianas da escola (currículo em ação) e no denominado currículo ocultas. Os desdobramentos ideológicos e a legitimação são sedimentados em aspectos explícitos e implícitos do currículo e situam-se em sua materialidade e no domínio do simbólico.

A noção de estigma, amplamente difundida nas pesquisas relativas à educação de pessoas com deficiência supera uma perspectiva de vitimização destas pessoas e levou-nos a refletir sobre como na rede de relações entre atributos, julgamento social e deficiência evidencia-se o caráter social e cultural dos processos de estigmatização.

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