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Fundamentos e Metodologia de Matemática ATPS: Atividades Práticas Supervisionadas

Por:   •  10/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.330 Palavras (10 Páginas)  •  426 Visualizações

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Fundamentos e Metodologia de Matemática

ATPS: Atividades Práticas Supervisionadas

                                                Professor: Alexsander Dias

Jacareí – SP

2016


Etapa 1

Passo 3                          PROCESSO INICIAL

O processo de construção de números se dá por meio de estratégias para que o professor no papel de intermediador proporcione ao aluno. Essa aprendizagem está ligada a compreensão, aprendendo o significado de cada objeto dentro do universo matemático. O aluno já traz consigo conhecimentos e entendimentos prévios adquiridos fora do âmbito escolar, e com a ajuda e facilidade da internet, e novidades tecnológicas que a cada dia se tornam disponíveis e de fácil acesso na rotina de cada um.

Ao preparar conteúdo que envolva a aprendizagem desse aluno, deve se levar em consideração não só a carga que ele já traz, como em consideração, também, a seleção e organização de conteúdos diversificados que desenvolva e contribua a parte intelectual do aluno, como por exemplo: contar a história da matemática e suas contribuições num processo histórico, trabalhar habilidades de organização, escrita, interpretação e argumentação também pode ser abordada nas aulas de matemática.

Esse processo é permanente na vida do aluno, ele precisa aguçar o gosto e vontade de aprender e entender cada fase e processo das operações, isso pode ser feito por meio de jogos, vídeos, computadores, plataformas virtuais com jogos online interativo, livros entre outros. Atualmente, existem jogos que podem ser realizados sozinhos ou em grupo, o que ajuda a fazer uma análise individual de cada aluno e socialmente, como ele resolve os problemas, como se expõe e como se porta diante de um desafio.  Esses recursos precisam estar de acordo com a rotina e vivencia do aluno, pois na teoria e na pratica ele poderá ter maior facilidade de análise e reflexão do que é apresentado para ele.

Cabe ao professor analisar cada conhecimento que o aluno traz consigo, como por exemplo: como eles classificam, ordenam, quantificam e medem. Essa intervenção deve ser  clara e concisa estimulando sempre a autonomia e habilidades do aluno, sendo o principal estimulador dessa aprendizagem. O professor também deve levar em consideração que alguns alunos terão dificuldades e o mesmo deve incentivar o aluno a superar essas dificuldades sem menosprezar as experiências e conceitos que o aluno já possui.

Segundo Jean Piaget essa construção deve ser feita por meio de interações sociais e situações concretas. Na Educação Infantil segundo Piaget, a etapa de desenvolvimento que essas crianças se encontram é a Pré-operacional, onde as interações sociais são necessárias, nesta fase a criança está ligada aos objetos materiais, aprende através da repetição espontânea, ligando objeto ao número. No Ensino Fundamental, os alunos estão na etapa Operatório Concreta, necessitando ainda de objetos concretos, mas já realizando algumas ações mentalmente para constituir conceitos.

Moura, define: "O jogo pedagógico como aquele adotado intencionalmente de modo a permitir tanto o desenvolvimento de um conceito matemático novo como a aplicação de outro já dominado pela criança." (Moura, M. 1992a: p.53). O modo como o professor intervém com o auxílio do jogo pedagógico torna decisiva a aprendizagem do aluno, sendo assim não é suficiente apenas ter uma aula preparada no processo ensino-aprendizagem, é necessário também ter conhecimento e metodologia no manuseio dos jogos já que eles são materiais concretos que ajudam nesse processo. O aluno só consegue ter essa facilidade manuseando, juntando, separando, apertando os objetos.

Sendo assim, as experiências matemáticas na escola devem ser baseadas no conhecimento prévio do aluno, estimulando o raciocínio e a reflexão por meio de atividades que o desafiem a experimentar o novo, criando estratégias e buscando resolução dos problemas que lhe são apresentados.


Passo 4

História da Matemática

A matemática surgiu devido à necessidade do homem de contar objetos e coisas e como ainda não existiam os números e nem um sistema específico para contar, segundo algumas teorias existentes, os indivíduos costumavam usar os dedos, pedras, nós, e ossos, para marcar a quantidade de objetos e coisas. Segundo registros a matemática sempre foi parte da atividade humana e evoluíram a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objetos físicos.

O homem da pré-história sobrevivia com o que lhe era oferecido pela natureza. Passado algum tempo sentiu a necessidade de viver em grupos, construir casas e plantar e segundo algumas teorias, costumavam contar seus pertences utilizando pedras, gravetos, dando nós em cordas, ossos, etc. Tudo correspondente à quantidade de seus pertences, ex: uma pedra para uma ovelha, cinco nós para cinco bois ou dez riscos em ossos ou galhos para dez peixes. Os dedos também foram muito utilizados como instrumento de contar. Com o decorrer do tempo cada povo foi criando sua numeração.

Na Mesopotâmia as civilizações mais antigas sofreram várias invasões o que desencadeou uma diversidade de conhecimentos para sua cultura. Foi utilizado como base no valor sessenta, o sistema numérico, e ainda, hoje podemos perceber a importância em nossas unidades de tempo e medida de ângulos. Enquanto isso, os egípcios por obter interesse pela astronomia, criaram um calendário solar. Segundo a história foram descobertos textos matemáticos escritos em papiros, onde existiam meios de se fazer multiplicação e de divisão dos egípcios, que utilizavam um sistema simples de numeração, o agrupamento com base dez. A matemática chegou à  Grécia, após algumas viagens de Pitágoras e Tales  ao Egito e  a Babilônia, onde foram  feitas algumas descobertas. Então os gregos fizeram da matemática uma ciência e adotaram alguns métodos para calcular.

No Oriente teve grande contribuição para novas descobertas matemáticas e influenciou as muitas transformações no Ocidente, o que desencadeou a modernidade global. Já os chineses utilizavam um sistema numérico bem simples, usavam gravetos para representar os números de 1 a 9, eram colocados em colunas que indicavam unidades, dezenas, centenas e milhares. O mesmo método que atualmente é conhecido como sistema de casas decimais. Escreviam os números por meio de símbolos especiais, mas não tinham o conceito do número zero. Foi na Índia que após muita se aperfeiçoar o sistema numérico, fora criado o número zero. Foram os indianos também que geraram números negativos, por meio de cálculos com o número zero, pois pensavam nos números com visão abstrata.

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