GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA
Por: Mayaa12 • 25/4/2018 • Resenha • 882 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
RESUMO I
GESTÃO DEMOCRÀTICA DA ESCOLA PÚBLICA
O autor discorre sobre a Gestão Democrática da Escola Pública em 117 páginas, divididos em 7 títulos: A utopia da gestão escolar democrática, Participação da comunidade na gestão democrática da escola pública, A natureza do trabalho pedagógico, gestão da escola pública: a participação da comunidade, O caráter político e administrativo das práticas cotidianas na escola pública, Situação e perspectivas da administração da educação brasileira: uma contribuição, gestão da escola pública: Alguns fundamentos e uma proposta.
No primeiro título o autor fala do ponto de vista do trabalhador – todo aquele que vende sua força de trabalho física ou mental para sobreviver – que faz parte da grande parcela de alunos que utilizam a escola pública. Ele critica o fato de hoje em dia a escola não ser agente de transformação social, e que a escola sem esse papel só fortalece as ideologias dominantes, reforçando também as desigualdades, e os maiores prejudicados são os trabalhadores.
Por esse motivo o autor defende a ideia de que as classes trabalhadoras devem participar das reuniões de conselho e das decisões importantes, pois há uma necessidade de organizar-se democraticamente, com vistas a objetivos transformadores. Contudo, se houver passividade perante os grupos dominantes com suas “reformas” e/ou suas “acomodações”, há perpetuação dos mesmos no poder.
Em seguida o segundo título reforça a participação da comunidade nas tomadas de decisões da escola, a participação na execução, na partilha do poder propriamente dito.
O autor ressalta que a participação da comunidade na escola é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de refletir a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação. E que, se houver o interesse em caminhar para essa democratização há a necessidade de superar a atual situação da democracia, baseado em um conhecimento crítico da realidade, sendo necessário encontrar os determinantes da real situação.
O autor finaliza o título com o pensamento de que se a luta pela participação coletiva é dialética, e que a superação dos condicionantes juntamente com a participação coletiva devem formar um só processo de forma contínua e interdependente.
Com relação ao terceiro título, o autor discorre a respeito do trabalho pedagógico, onde se trata de um trabalho não-material.
O autor nos diz que a relação pedagógica que se dá na escola privada submete-se formalmente ao capital, que na sociedade capitalista a aula é de fato considerada o produto do processo de educação escolar. Já a aula na escola pública, enquanto mercadoria supõe que os usuários não tenham o direito de contestar sua qualidade devido ao não pagamento explícito. Por fim, o autor destaca que a luta dos professores não pode ser levada de maneira desvinculada da luta da população por melhores escolas.
O quarto título trata da precária situação do ensino público, que vem se arrastando há décadas. Devido a esse fato, coloca-se em dúvida o interesse do Estado em proporcionar um mínimo de escolaridade para a população trabalhadora que representa uma enorme parcela. Com isso, o autor esclarece que há uma necessidade de a comunidade participar efetivamente da gestão da escola, colocando assim, sua autonomia perante os interesses dominantes do Estado.
Foi feita uma pesquisa de campo nesse título com o objetivo de examinar à participação da comunidade na gestão da escola pública fundamental e a conclusão foi a de que a comunidade tem uma visão de impotência perante o Estado. Por isso, que, mesmo sabendo de seus direitos há pais que optam por medidas mais rápidas, a fim de que a escola funcione minimamente.
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