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GESTÃO EDUCACIONAL: GESTÃO ESCOLAR

Por:   •  8/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  690 Visualizações

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Centro Universitário Uninter

Curso: pedagogia

Disciplina: gestão educacional

Professor(a): Helena Leonir de Souza Bartnik

Alunos(as): Gisseli Izoton Bini  RU 911830

                     Leonilda Fernandes Farias Modesti RU 914443

BARTNIK, Helena Leonir de Souza, Gestão educacional/Helena Leonir de Souza Bartnik.-

Curitiba: InterSaberer ,2012. (Serie Formação de Professores)

RESENHA III CAPÍTULO DO LIVRO GESTÃO EDUCIONAL

 A gestão escolar sempre vem rodeada de muitas concepções que, na maioria das vezes não obedecem a um único modelo. As instituições contemplam em seus documentos a nomenclatura de um modelo de gestão, mas, em seu dia a dia mesclam vários outros conforme suas necessidades construindo uma organização própria do trabalho pedagógico e do processo ensino-aprendizagem.

Uma das concepções usadas é a técnico-científica, a versão mais recente é conhecida como GQT(gestão de qualidade total) que tem o foco na participação dos colaboradores resultando em altos índices de produtividade e de eficiências das tarefas propostas. Neste tipo de gestão cada membro e responsável pelo seu processo e de todas as pessoas fazem o gerenciamento da qualidade por meio do cumprimento das metas. A implantação desse sistema de gestão nas escolas tem que ter planejamento criterioso e criação de um processo sistemático e permanente de educação, e mudança de atitudes e valores, para que a escola possa atingir as melhorias desejadas e estas serem reconhecidas.

Ao organizar o trabalho educativo deve-se considerar a realidade social de cada escola, só assim contemplara a formação integral do aluno contribuindo para que sejam bem-sucedidos. Por outro lado, esse tipo de gestão remete-se a princípios da escola tecnicista o que tem fatores questionáveis como a não participação do professor no material didático tendo este como executor de tarefas e não construtor da ação docente com o aluno. A diferença entre uma instituições escolares e empresas são claras por isso esse tipo de gestão tem que ser moduladas afim de se adequarem ao objetivo que propõe.

A concepção autogestionária e interpretativa é um modelo de gestão onde as decisões são coletivas com ênfase nas inter-relações mais do que nas tarefas. As duas contemplam o processo de evolução das escolas. Este modelo requer representação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, pois os interesses são coletivos então ela tem se preparar para exercer uma aprendizagem coletiva para que os princípios de compartilhamento se tornem pedagógicos, construindo e integrando objetivos comuns. Já houveram vários projetos de gestão compartilhada que por sua vez sofreram críticas pois em determinados momentos deixava de ser uma gestão compartilhada onde as decisões eram coletivas para fins comuns e se prendia a um único detentor de decisões.

 Concepção democrático-participativa é a concepção mais usadas nas unidades escolares de hoje. A gestão embasada na democracia participativa pressupõe uma sociedade civil politicamente preparado ciente de seus direitos e deveres mediante ações coletivas. A gestão democrática deve ter o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de organização funcionamento do trabalho pedagógico bem como nas tomadas de decisões.

Neste modelo de gestão as ações devem sempre ser reavaliadas pela equipe pois, a autonomia que isso traz para escola faz com que as ações tenham que ser repensadas para que o objetivo comum seja alcançado. Como o conceito de participação fundamenta-se no princípio da autonomia deve-se tomar os devidos cuidados para que a escola trabalhe com objetivos sociopolíticos e isso depende muito das ações dos educadores e sua atuação nesse processo. A equipe escolar envolvida em todo esse processo de gestão tem que lidar em seu dia a dia problemas cotidianos onde terão que pensar em conjunto os problemas do processo educativo, propor soluções e participar das decisões, em especial a direção da escola deverá ter capacidade de dialogar para que toda equipe tenha condições de tomar decisões de forma participativa dando condições ao exercício das diferentes dimensões de autonomia nas escolas.

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