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Gestão Democrática da escola pública

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  331 Visualizações

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RESUMO I

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA

A obra de Vitor Henrique Paro contém 118 páginas, divididas em 7 capítulos, sendo eles: A utopia da gestão escolar democrática, Participação da comunidade na gestão democrática da escola pública, A natureza do trabalho pedagógico, Gestão da escola pública: a participação da comunidade, O caráter político e administrativo das práticas cotidianas na escola pública, Situação e perspectivas da administração da educação brasileira: uma contribuição, Gestão da escola pública: alguns fundamentos e uma proposta. Aborda questões e contextos sobre a administração escolar pública e estimula reflexões em prol de um ensino democrático.

O autor, inicialmente critica a ideia de gestão democrática da escola pública, afirmando ser esta prática algo inexistente. Discute o papel da instituição de ensino na sociedade, especialmente a das classes dos trabalhadores. Faz algumas considerações em relação a dominação de grupos e sobre seu poder de dominação.

No capítulo seguinte tece considerações a respeito da gestão democrática e o que a mesma deve implicar, destacando que deve prever a participação da comunidade.

O autor critica o caso da escola pública, afirmando que a escola estatal só será verdadeiramente pública no momento em que o público tiver acesso geral e incondicional a uma boa educação escolar.

Em relação ao professor, ele relata que assim como qualquer outro trabalhador, busca seu sustento e usa sua força de trabalho.

A respeito do diretor, afirma que sua escolha é democrática apenas do lado dos candidatos ao cargo. O diretor escolhe a escola, mas a escola nem a comunidade podem escolher o diretor.

No terceiro capítulo, o autor inicia citando o processo de trabalho do homem, entendendo que o trabalho do professor na sala de aula pode ser considerado não material, onde a produção e consumo se dão simultaneamente.

A todo tempo, a autora faz implicações a respeito da reflexão do capitalismo na educação, e no quarto capitulo não é diferente, começa retratando que a educação escolar constitui como um exemplo de descaso ao poder público.

No capítulo quatro, o autor salienta as potencialidades e obstáculos da participação do povo na gestão da escola pública, onde há quatro tipos de condicionantes: materiais, institucionais, político-sociais e ideológicos.

Em “O caráter político e administrativo das práticas cotidianas na escola pública”, (capitulo cinco), o autor toma a escola como o local onde se busca, de forma temática e organizada, a apropriação do saber historicamente produzindo e entendendo a administração em seu sentido mais geral e abstrato. Designa as atividades distribuídas no ambiente escolar e as múltiplas relações sociais no cotidiano da escola.

No capitulo seis “Situação e perspectivas da administração da educação brasileira: uma contribuição”, a autora considera que a administração da educação não se restringe ao sistema regular de ensino.

Toma como pressuposto a referência da escola pública em sua função social, destacando a incompetência da escola por conta do Estado eximir-se do comprometimento como os padrões sociais e qualidade do trabalho

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