Gêneros em sala de aula
Por: Silvia Helena Tomaz • 12/6/2015 • Resenha • 558 Palavras (3 Páginas) • 265 Visualizações
Gênero na sala de aula
Na definição de gêneros inclui percepção a respeito do que seja sexo dentro de um conceito socialmente elaborado por gêneros.
Uma vez que assumem a própria diferença entre os corpos a sexualidade não pode ser entendida fora das relações de gêneros, ela também não se reduz a esse campo constituindo uma área própria. Muitas outras questões poderiam ser abordadas, mas apenas uma maneira de pensar na educação básica e seus problemas incorporando um conceito de gêneros.
Os gêneros não seriam conceitos úteis apenas na compreensão das interações entre homens e mulheres por outro lado potencializa-se a utilização dos gêneros na analise da sociedade como um todo, não apenas no que se refere às mulheres ao parentesco e a sexualidade, mas também a dimensão econômica e política e as vidas dos homens tanto quanto das mulheres.
Por tanto operar com gêneros nessa perspectivas teóricas tem sido particularmente interessante para o estudo das políticas educacionais.
Contudo será preciso ter em mãos alguns dados nacionais sobre a presença de homens e mulheres na educação escola. Ao longo da metade do século XX a democratização do sistema educacional brasileiro beneficiou favoravelmente as mulheres, que se destacaram mais do que os homens. Segundo o autor ele menciona alguns dados do Ministério da Educação (MEC/Inep, 2004, 2006) e do IBGE (2004). Já na população com mais de 50 anos de idade o quadro se inverte, a taxa de analfabetismo é bem maior para as mulheres do que para os homens. Isso porque a nossa sociedade tinha o conceito de que as mulheres tinham que cuidar somente do lar, e não precisavam estudar. Ao longo do tempo as mulheres foram conquistando espaço e atuando de forma digna na sociedade.
Atualmente esse quadro vem se modificando, como mostram as pesquisas os homens jovens apresentam índices de analfabetismo funcional, muitos mais altos do que as mulheres jovens.
Muitos desses abandonos e desinteresse pelo o estudo, é devido ao fato de que os meninos de classe populares entram no mercado de trabalho mais cedo para completar a renda familiar. Já as meninas de classes sociais populares devido ao baixo poder aquisitivo de sua família e a falta de um planejamento familiar, se faz necessário ambos os pais
recorrerem ao mercado de trabalho, delegando a elas o cuidado da casa e dos irmãos. Com isso elas têm uma percepção positiva da escola como um espaço de socialização, de liberdade e de realização pessoal.
Essa situação certamente familiar a todos os educadores e educadoras que já viram frente à classe de aceleração, turmas de reforço ou de repente composto em sua grande maioria por meninas e rapazes, quase todos negros de família de baixa renda.
Para outros educadores e educadoras preocupados com a construção de iguais oportunidades de escolarização necessário, portanto estarem atentos para o fato de que alguns dos processos de construção de masculinidade efetivamente dificultam ou interrompem a educação de grupos de meninos quase sempre desprivilegiados em termos de classe ou etnia, particularmente os padrões de masculinidade de protesto às escolas e em processo de evasão.
Portanto todo esforço para alcançar uma educação justa frente
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