HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Por: Karina Araujo • 5/9/2017 • Trabalho acadêmico • 3.023 Palavras (13 Páginas) • 286 Visualizações
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Curso de Pedagogia
KARINA BATISTA DOS SANTOS RA: 3087285870
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO VIRTUAL
DIREITOS HUMANOS
PROJETO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES DO 1º AO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
TUTORA: LÍDIA BIGUINATTI
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO[pic 4][pic 5]
- INTRODUÇÃO..................................................................................................3
- REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................4
- JUSTIFICATIVA................................................................................................5
- OBJETIVOS......................................................................................................6
- METODOLOGIA................................................................................................7
- CRONOGRAMA................................................................................................9
- CONCLUSÃO..................................................................................................12
- REFERÊNCIAS...............................................................................................13
- INTRODUÇÃO
A professora Cristiane assumiu a supervisão escolar de uma escola de 1º ao 5º ano, em um bairro da periferia. Ela observou que as professoras do 1º ao 3º ano, apresentavam grandes dificuldades no processo de alfabetização das crianças. Durantes as reuniões semanais a supervisora observou as professoras, onde as mesmas relatavam suas dificuldades ao tentar alfabetizar, alguns relatos vinham acompanhados dos seus métodos de ensino, sendo que algumas das professoras eram bem rígidas ao alfabetizar, passando muito conteúdo, tanto para sala, quanto para casa, outras relataram a falta de interesse dos alunos e o apego deles pelo mundo virtual e as brincadeiras.
Visando melhorar o aperfeiçoamento das professoras a supervisora Cristiane resolveu visitar as salas de aulas e conversar com os alunos para ter uma maior noção das dificuldades apontadas pelas professoras. Depois da observação a supervisora chamou a diretora e informou que era necessário implantar um projeto na escola, cujo qual, seria um plano de formação para o grupo de professoras.
Diversos autores, como Tardif (2010), Marcelo (2009), Santos (2007), entre outros, destacam a falta de ênfase em atividades de sala de aula durante a formação de professores, tanto inicial quanto continuada, e comentam sobre a necessidade de instrumentalizar o docente para a sua prática. Nos cursos de formação inicial, muito pouco do saber de prática de sala de aula dos professores mais experientes é apropriado por aqueles que estão em formação.
Partindo do pressuposto dos autores a supervisora teve como foco introduzir no seu plano de formação para os professores uma nova visão da alfabetização, mostrando que o brincar e a tecnologia são fundamentais no processo de alfabetização, basta ter um projeto que possa orientar os docentes nessa nova etapa. A forma lúdica sempre será o melhor caminho para se ensinar e se o professor não tiver essa visão a alfabetização se tornará algo chato tanto para o professor, quanto para o aluno, o mundo virtual para as crianças é mágico, o professor deve aproveitar essa ferramenta e não achar que ela é uma vilã.
Sendo assim, cabe a gestão escolar elabora da melhor maneira possível o projeto de formação dos professores, a fim de obter os melhores resultados possíveis.
- REVISÃO DE LITERATURA
O encaminhamento adotado nessa investigação aproxima-se da perspectiva da abordagem processual. Essa abordagem desenvolveu-se a partir dos estudos dos autores Almeida, Silva, Freire, Perfetti e entre outros. Na abordagem processual privilegia-se a compreensão da gênese das representações sociais, analisando os processos que a constituem considerando sua historicidade e os contextos de produção.
A mudança que o mundo digital trouxe para vida dos nos alunos, fez com que repensássemos em novas concepções pedagógicas, esse mundo contemporâneo tem trazido enormes questionamentos quanto ao papel dos profissionais de educação, exigindo, por isso, sua redefinição. A revisão do papel desses profissionais tem buscado contribuições nas novas concepções sobre a educação, nas teorias mais atuais de desenvolvimento e aprendizagem. O impacto da tecnologia da informação e das comunicações sobre os processos de ensino e de aprendizagem também tem contribuído para esse repensar. A necessidade de novas metodologias, técnicas e materiais de apoio são, do mesmo modo, um desafio.
Na visão de diversos autores a formação continuada do professor se faz necessário nesse mundo contemporâneo, de acordo com Paulo Freire (2002) não basta refletir sobre a prática pedagógica docente, é preciso refletir criticamente e de modo permanente. Este processo precisa estar apoiado em uma análise emancipatório-política, para que os professores em formação possam visualizar as operações de reflexão no seu contexto sócio-político-econômico-cultural mais amplo.
Desta maneira, o espaço de formação do professor será a escola e o conteúdo dessa formação a sua prática educativa. O professor reflexivo será “um investigador da sala de aula, formula suas estratégias e reconstrói a sua ação pedagógica” (ALMEIDA, 2002 p.28), pois como afirma Silva (2002 p.28), “a prática transforma-se em fonte de investigação, de experimentação e de indicação de conteúdo para a formação”.
As referências teóricas traz um leque de informações para auxiliar a supervisora Cristiane a elaborar seu projeto de formação para os professores, sendo assim, o processo formativo deverá propor situações que possibilitem a troca dos saberes entre os professores, através de projetos articulados de reflexão conjunta. Para tanto, são indicados como metodologia para formação, os seguintes dispositivos: o estudo compartilhado; o planejamento e o desenvolvimento de ações conjuntas; estratégias de reflexão da prática; análise de situações didáticas; entre outros.
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