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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PRÁTICAS INCLUSIVAS

Por:   •  15/3/2017  •  Resenha  •  9.452 Palavras (38 Páginas)  •  375 Visualizações

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Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Faculdade de Educação - FAED

Aluna: Renata Sutier de Lima

Professoras: Dra. Morgana Martins e Ms Hellen Cristhie

Orientador/a ACPP: Marcia Prenda

Disciplina: Educação Especial

Dourados, 23 de Abril de 2015.

Atividade:

Considerando sua formação (brevemente), aponte facilitadores e dificultadores para a implementação de práticas inclusivas.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PRÁTICAS INCLUSIVAS

Este trabalho percorre os caminhos do surgimento da educação especial, perpassando a necessidade de termos profissionais qualificados para implementação de práticas inclusivas com um olhar para nossa formação enquanto professores.

Neste sentido, Jannuzzi (2004 apud SILVA, 2010), destaca que o início da educação especial no Brasil surgiu no final do século XVIII e início do século XIX, sob influência das ideias liberais. Conforme explica a autora,

A educação das pessoas com deficiência surgiu como fruto do trabalho de pessoas sensibilizadas com o problema e que conseguiram apoio governamental, ainda que precário. No entanto, tanto a educação das pessoas com deficiência como a educação da população em geral foram condenadas ao descaso. Isso aconteceu porque a educação não era necessária para produzir mão de obra compulsoriamente escrava e nem como fator de ideologização uma vez que a ordem escravocrata estava assegurada pela repressão, pela ruralizarão intensa, em que poucos contatos sociais se faziam nas grandes propriedades latifundiárias (JANNUZZI, 2004, p.21 apud SILVA, 2010, p.07).

O acesso dos indivíduos com necessidades educacionais especiais à educação formal foi conquistado lentamente e, esta conquista ampliou oportunidades educacionais a todos, já que a educação formal ainda era privilégios de alguns. (MENDES 2011, p 11)

Na década de 70 acontece o marco da institucionalização da educação especial no Brasil. Neste contexto foi criado o centro nacional de educação de Ed. Especial – CENESP junto ao ministério da educação, tendo como foco a política de formação de professores para favorecer a chamada “integração escolar”.

Por volta da segunda metade da década 1980, com o fim do militarismo surgiram novas iniciativas surgiram novas pesquisa da educação especial no Brasil, assim em 1988 a constituição federal brasileira traça metas visando a democratização da educação brasileira, trazendo dispositivos para erradicar o analfabetismo, universalizar o atendimento escolar, melhor a qualidade de ensino, implementar a formação para o trabalho e a formação humanística, científica e tecnológica do país. A constituição federal assegurou o atendimento educacional especializado (AEE) para portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

      Com o advento da educação especial percebe-se a necessidade de políticas de formação de professores para favorecer a chamada “integração escolar”. No Brasil a formação de professores para educação especial assumiu ao longo do tempo vários contornos nesta formação, onde alguns priorizavam os estudos adicionais para professores do ensino regular do nível médio, outros insistiram na formação em nível superior. Isso só demonstrava a falta de diretriz política para a formação de professores de educação especial, mesmo o MEC tendo investimentos sistemáticos, e sempre tendo em vista a formação de professores para a integração escolar dos estudantes com deficiências.

Dentro deste contexto surgiu à institucionalização, momento histórico caracterizado pela matrícula das pessoas com deficiência em ambientes segregados. Ao longo da história os serviços de educação especial eram ofertados de forma paralela ao sistema educacional geral, até surgir às bases para o movimento da integração escolar e da inclusão escolar, posteriormente.

A integração das crianças com deficiência no ensino regular vem crescendo através das exigências e a gradual obrigatoriedade de oportunizar educação as pessoas com deficiência que surge às bases legais onde houve uma compulsão de matrícula nas escolas regulares exigindo diretrizes para os serviços educacionais mais normalizastes. A base para a esta integração provem de motivos morais onde todas as crianças com deficiência têm direito intransferível, todos os programas e atividades cotidianas disponíveis para outras crianças.  Tendo também motivos científicos onde foram produzidas formas de ensinar pessoas consideradas ineducáveis, primeiramente fora do sistema educacional, e posteriormente começou a surgir evidências de insatisfação em relação à segregação e marginalização dos serviços realizados pelas instituições residenciais, escolas especializadas e classes especiais. Sendo que era cada vez maior o número de crianças excluídas do ensino regular, surgindo os grupos políticos para pressionar exigir mudanças para garantir o ensino aos deficientes. (MENDES, 2010).

Em 1955 e até 1972 surgiram em São Paulo os cursos regulares de formação de professores para o ensino especial em forma de especialização do curso de pedagogia. Depois de pesquisas realizadas percebe-se a deficiência na formação de professores para o ensino especial.

Em 2001 foi aprovada a resolução nº02/2001 do Conselho nacional de educação e da câmara de educação básica, que instituiu as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Em 2007 foi publicado o documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva” (PNEE-EI) onde se garantiu a formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais professores em educação para inclusão escolar. Para o professor atuar na educação especial deve ter como base da sua formação inicial e continuada, conhecimentos gerais para garantir o atendimento à necessidade do aluno.

Pensando no público alvo da educação especial para o atendimento educacional especializado, quem pode ser atendido são os alunos com deficiência: auditiva, visual, Física, Intelectual, múltiplas, transtornos globais do desenvolvimento: autismo, transtorno dissociativo de identidade, Asper, Rett e altas habilidades superdotação.

As funções do atendimento do AEE e identificar elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas este atendimento educacional especializado completa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia a independência na escola e fora dela.

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