História da Educação e da Pedagogia
Por: Talita Veiga • 24/4/2017 • Artigo • 973 Palavras (4 Páginas) • 430 Visualizações
Unicid
Disciplina: História da Educação e da Pedagogia
Profa. Dra. Vanessa de Mattos
Atividade Avaliativa 2 – Valor (2,00) – Brasil: dos jesuítas ao Império
Questão 1 - Faça um mapa conceitual apontando as características históricas e educacionais do Brasil contemplando os períodos do século XVI ao XIX. Estabeleça relações entre o Brasil e a Europa nesses períodos.
Questão 2 – Leia as cartas do período colonial a seguir:
Carta 1 - " Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles qualquer cunho que lhe quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E Ele nos para aqui trazer creio que não foi sem causa. E, portanto, Vossa Alteza, pois tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E prazerá a Deus que com pouco trabalho seja assim." (Carta de Pero Vaz de Caminha, cuja data é de 1º de maio de 1500.)
Carta 2 - “Como não sabem que coisa é crer nem adorar, não podem entender a pregação do Evangelho, pois ela se funda em fazer crer e adorar a um só Deus e a esse só servir; e como este gentio não adora nada, nem crê nada, tudo o que lhe dizeis se fica em nada.” (1556-1557) (NÓBREGA, 2000: 221). FONTE: NÓBREGA, Manuel da. Cartas do Brasil e mais escritos (opera omnia) Intr. e Notas Históricas e Críticas de Serafim Leite. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000 (Edição fac-similar da 1ª edição: Coimbra: Universidade, 1955)
Carta 3 - “... nenhum ou certamente muito pouco fruto se pode colher deles, se a força e o auxílio do braço secular não acudirem para domá-los e submetê-los ao jugo da obediência. O que faz com que, como vivam sem leis nem governo ... “ (Anchieta, 1554) (III: 55). ANCHIETA, José de. Cartas: informações, fragmentos históricos e sermões. Belo Horizonte: Itatiaia/São Paulo: Edusp, 1988. Col. Cartas Jesuíticas, t. III. [Citação: III: ...]
Carta 4 - “...e outro (desejo era), ver o Gentio sujeito e metido no jugo da obediência dos Cristãos, para neles poder imprimir tudo quanto quiséssemos, porque é ele de qualidade que, domado, se escrevera em seus entendimentos e vontades muito bem a fé de Cristo ... e, se o deixam em sua liberdade e vontade, como é gente brutal, não se faz nada com eles.” (Nóbrega, 05.07.1559) (I: 193). NÓBREGA, Manuel da. Cartas do Brasil, 1549-1560. Belo Horizonte: Itatiaia/São Paulo: Edusp, 1988. Col. Cartas Jesuíticas, t. I. [Citação: I: ...]
Acima temos uma carta de Pero Vaz de Caminha, representante do rei de Portugal e, em seguida, temos três trechos de cartas diferentes dos padres Jesuítas, José de Anchieta e Manoel da Nobrega. A partir da análise desses quatro fragmentos e também do capítulo 6 e 7 do texto da Maria Arruda Aranha:
Responda: Havia o interesse comum, tanto do governo português como da Ordem dos Jesuítas em dominar os indígenas? SIM ou NÃO? Explique por que e como o sistema de ensino jesuítico operou essa dominação.
...