INCLUSÃO ESCOLAR NA SALA DE AULA
Por: Andreia.Cesar • 26/3/2016 • Trabalho acadêmico • 2.900 Palavras (12 Páginas) • 499 Visualizações
Educação Inclusiva:
“A Inclusão Na Sala De aula”
Andreia Cesar Delgado
Hilton Lisboa
Pâmela Almeida
Rosângela Milioranza
Solange Kussler
Tamara Aquino
Tutor Externo: Dinara Schwarz da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia / Licenciatura (PED 1240) – Seminário Interdisciplinar
16/05/2015
RESUMO
As políticas públicas para a educação inclusiva caminham devagar e alguns avanços ocorreram principalmente depois de 1988. Precisamos permitir maiores condições para esta criança de inclusão, visando sobretudo uma maior coerência entre a sociedade que estamos buscando e a sociedade que estamos defendendo. Importante se faz acompanhar este processo na vida e na escola. Os professores vêm desenvolvendo uma ação pedagógica em sala de aula para fazer um trabalho contínuo com esses alunos de inclusão. Casos de inclusão aumentam a cada dia, assim como o surgimento de novas síndromes e distúrbios. Incluir-se pedagógica e socialmente são ações distintas. Mas é possível trabalhar com necessidades tão especificas, ainda são poucas as escolas e profissionais capacitados para lidarem com tanta demanda e os desafios da inclusão. Esta ainda é uma questão muito ampla na medida em que envolve valores e preconceitos que estão enraizados na nossa cultura e mesmo que de modo inconsciente em nossa mente. Para que a inclusão efetive-se de fato, o aluno deficiente precisa encontrar na escola um ambiente acolhedor que favoreça e possibilite o desafio de ter as mesmas oportunidades dos demais, independente da condição em que se encontre. Muito importante o envolvimento das famílias, comunidade e equipe pedagógica da escola.
Palavras-chave: Educação especial. Inclusão. Escola regular
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa a uma reflexão diante de pesquisas bibliográficas, artigos e a legislação vigente, cujo tema principal é a inclusão de alunos deficientes em salas de aula de turmas regulares de ensino da educação básica. Foram abordadas reflexões de autores que estão referenciados ao final deste trabalho.
A educação especial numa perspectiva de educação inclusiva com base na Declaração de Salamanca (2004, p. 17), cujo princípio fundamental “[...] é de que as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”.
A inclusão de alunos deficientes em turmas regulares de ensino implica numa reorganização das políticas educacionais, a escola como espaço para todos, formação profissional, organização curricular das redes de ensino para garantir o acesso e a permanência de alunos deficientes nas classes regulares de ensino e garantindo assim o aprendizado dos mesmos.
Reconhecemos a importância do professor com formação específica ou complementar para atender alunos com deficiência transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas mesmo assim, levantamos algumas questões que tem sido o ponto principal da nossa pesquisa, tais como:
- O que é a inclusão na sala de aula?
- De que maneira as escolas tem se organizado física e pedagogicamente para receber o aluno deficiente?
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NORMATIZAÇÃO.
No contexto histórico da política de educação especial numa perspectiva da educação inclusiva no Brasil, foi a partir de 1948 através da Declaração Universal dos Direitos Humanos onde aponta que todos os homens são iguais e também estabeleceu direitos e regras as pessoas deficientes.
Até então vivia-se uma época caracterizada pela falta de conhecimento das famílias, da sociedade essa época foi caracterizada pela ignorância e rejeição do indivíduo deficiente: a família, a escola e a sociedade em geral, pessoas deficientes eram discriminadas e excluídas do convívio social. Ainda há muitas teorias e práticas que discriminam e promovem situações de exclusão.
Atualmente a legislação nacional e os documentos internacionais garantem prioridade absoluta informando que todas as crianças deficientes devem ser acolhidas pela escola independente de suas condições. Diante da normativa legal que é apontada na própria Constituição Federal de 1988 onde expressa:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Conforme Zélia Maria Ferrazzo Farenzena, do livro Inclusão Escolar (2008, p. 51 a 64) relata que:
[...] no final da década do século XXI começou a implantação das concretizações de uma educação de qualidade para pessoas que apresentavam necessidades especiais foi daí que muitos documentos começaram a ser redigidos buscando concretizar os processos de atendimentos educacional ao aluno com necessidades especiais, tudo com base em legislações começando assim serem criadas diferentes alternativas pelas instituições escolares e autorizadas pelos respectivos conselhos de educação de cada Estado brasileiro para que o ensino e aprendizagem seja igual para todos mesmo eles possuindo uma diferença de outras crianças alguns com surdez, cegueira, autismos entre muitas.”
Alguns dados numéricos apontam o crescimento de matriculas de pessoas com deficiência, altas habilidades/superdotação.
[pic 1]
http://painel.mec.gov.br/painel/detalhamentoIndicador/detalhes/estado/estuf/RS
2.2 CONCEITO BÁSICO DE INCLUSÃO
O princípio básico da inclusão escolar consiste em que as escolas reconheçam diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos. (UNESCO apud MENDES, 2002).
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