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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

Por:   •  8/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.650 Palavras (11 Páginas)  •  437 Visualizações

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ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

LUCIANA MARIA DE OLIVEIRA COSTA

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

DIONISIO - MG

2018

ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

LUCIANA MARIA DE OLIVEIRA COSTA

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Especial e Inclusiva Intelectual e Múltiplas.

DIONISIO - MG

2018


EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

Luciana Maria de Oliveira Costa[1]

RESUMO

A inclusão do aluno com necessidades educacionais, no âmbito escolar é um direito previsto e garantido por lei. Mas muitas são as dificuldades encontradas na inclusão que surta efeitos para os alunos com necessidades educacionais especiais. A inclusão de um modo geral implica em um grande desafio ao sistema educacional, onde necessita-se de um movimento dinâmico da educação, para acabar com o preconceito e discriminação às diferenças apresentadas por esses alunos. O presente trabalho tem como objetivo principal refletir sobre a inclusão de alunos no ensino médio regular. O procedimento técnico utilizado neste artigo foi o bibliográfico, considerando as contribuições de autores como CARTOLANO (2012), FREITAS (2006) e GASPARETTO (2017) entre outros. Conclui-se que de modo geral, os professores não se sentem preparados para lidar com a diversidade do alunado presente em uma classe regular, sobretudo com os que apresentam uma deficiência ou dificuldade de aprendizagem que exigem maior grau de adaptação curricular e recursos didáticos específicos.

Palavras-Chave: Inclusão. Baixa visão. Formação Docente. Recursos Didáticos.

Introdução

O presente trabalho irá contribuir para a reflexão de educadores dentro de um contexto geral acerca de como acontece o processo de ensino/aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais. Pesquisadores no campo da baixa visão como Lindstedt (2000) relatam uma necessidade de avaliação e identificação precoce nas alterações visuais, correção e adaptação. Recomendam-se programas pedagógicos adequados as necessidades especiais da criança. Levando em conta a construção do conhecimento e a inclusão escolar do indivíduo.  

Freitas (2006), como Cartolano (2012) também defendem uma formação docente que abranja os princípios da inclusão quando diz que, os conhecimentos sobre o ensino de alunos com necessidades educativas especiais não podem ser de domínio apenas de alguns especialistas, e sim apropriados pelo maior número possível de profissionais da educação, idealmente por todos. De acordo com Gasparetto (2017) em estudos realizados em escolas públicas, revelaram que alunos com baixa visão necessitam de uma avaliação mais abrangente dos aspectos pedagógicos, mostram que professores/educadores não estão preparados ou não dispõem de conhecimentos específicos para tratar tal deficiência.

Quando se fala em inclusão do aluno com baixa visão, é necessário conhecer quem é esse aluno, como e quando ele vê, como é seu olhar sobre o mundo que o rodeia. A educação da criança com baixa visão torna-se uma tarefa complexa, principalmente quanto ao não conhecimento de determinadas patologias, tratando-se algumas vezes de problemas de aprendizagem e distúrbios mentais.

A Declaração Mundial de Educação para Todos, e a Declaração de Salamanca, defenderam a inclusão de todas as crianças e jovens no ensino regular independente de condições físicas, sensoriais, intelectuais, emocionais, sociais ou culturais. Esses documentos propõem como metas o desenvolvimento pleno das potencialidades humanas, a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem e a melhora da qualidade de vida e do conhecimento. (BRASIL, 1994)

Assim torna-se essencial aprender a compreender as diferenças humanas e sociais, a fim de poder atender e valorizar todas as suas potencialidades e talentos das pessoas com necessidades educacionais especiais.

O presente trabalho tem como objetivo principal refletir sobre a inclusão de alunos com baixa visão no ensino médio regular.

O artigo apresentado é de natureza qualitativa e segundo Fachin (2006) esse tipo de pesquisa é uma caracterização de seus atributos e relaciona aspectos não somente mensuráveis, mas também definidos descritivamente. Pode ser definida como uma extensão ao longo da escala e em termos da qual o atributo da variável pode ser apreciado.        

O procedimento técnico utilizado neste artigo foi o bibliográfico e segundo Fachin (2006) esse tipo de material consiste em um conjunto de documentos que permitem identificar os dados utilizados para a elaboração do trabalho.

O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Amiralian(2009), Martins (2008), Beyer (2015), Mantoan (2013).

Desenvolvimento

Inclusão palavra originária do latim inclusionem que significa abranger, envolver, incluir as pessoas no ensino correspondente às limitações. Incluir, colocar, fechar, encerrar alguma coisa dentro de outra, inclúdere, incluído, posto entre, no meio de, fechado em. (BUENO, 2017)

A inclusão está em todos os lugares em que vivemos: nas escolas, trabalho, esportes, etc., podendo ser vista de vários pontos de vista, pois estamos incluídos em uma sociedade que se diferenciam e se transformam, tornando-as mais complexas. Várias discussões sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular, vendo sendo discutido e analisado em todo o país, com diferentes enfoques teóricos. A inclusão não pode ser considerada de interesse somente das pessoas com deficiência e sim como sendo um conceito de todos da sociedade. (AMIRALIAN, 2009)

Segundo Martins (2008) a inclusão vendo sendo feita de maneira gradativa no âmbito escolar, que se tornaram significantes após a Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais de 1994, onde o conceito de escola inclusiva mostrou as preocupações com os indivíduos excluídos das escolas.

[...] incluir é a crença de que todos têm direito de participar ativamente da sociedade, contribuindo de alguma forma para o seu desenvolvimento. Como ideologia, a inclusão vem para quebrar barreiras permanentes em trono de grupos marcados. Indivíduos marginalizados terão a oportunidade de mostrar seus talentos. O processo de virar tudo pelo avesso é sustentado pela variedade de comportamentos da espécie humana e das possibilidades que cada um tem de se mostrar em certo momento histórico. (WERNECK, 2001, p.42)

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