Impacto da Reinserção Social dos Doentes Mentais
Por: hide2000 • 13/3/2020 • Monografia • 13.623 Palavras (55 Páginas) • 277 Visualizações
Índice
Declaração ……………………………………………………………………………………….………...…i
Dedicatória ………………………………………………………………………………………….…….....ii
Agradecimento ……………………………………………………………………………………….……..iii
Lista de abreviatura ………………………………………………………………………………………...iv
Lista de figuras …………………………………………………………………………………………..…..v
Resumo…………………………………………………………………………………………………….....vi
Abstract…………………………………………………………………………………………………….vii
CAPITULO I: INTRODUÇÃO 3
1.1. Introdução 3
1.1.Descrição do Problema 5
1.3.Hipótese 5
1.6.Objectivos 6
1.9.Justificativa 6
2.1.Delimitação do tema 7
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA 8
2.1.Revisão da Literatura 12
2.2.Conceito de doença 12
2.3.Conceito de saúde 12
2.4.Conceito de mente 12
2.8.Reinserção, integração e inclusão social 15
2.9.Políticas em saúde mental na reinserção de doentes mentais 18
3.1.As emoções no doente mental na sua inserção 18
3.3.Integração social do doente mental: institucionalizado ou desinstitucionalizado 19
3.4.Mitos associados à doença mental 21
3.5.Estigma social da doença mental 23
3.6.Filosofia de participação na desinstitucionalização dos doentes mentais 24
3.7.As necessidades das famílias com o processo da desinstitucionalização 26
3.8.Intervenções Familiares na reintegração dos doentes mentais 27
3.8.As práticas desenvolvidas pela equipe multiprofissional do processo de reabilitação psicossocial devem ser voltadas à reinserção familiar e social do usuário. 28
3.9.Trabalho voltado para a reinserção social 28
CAPITULO III: METODOLOGIA 8
4.1.Metodologia 8
4.2.Tipo de estudo 8
4.3.Método 8
4.4.Técnica de recolha de dados 8
4.5.Técnica de análise de dados 8
4.5.Instrumentos de recolha de dados 9
4.6.População e amostra 9
4.8.Cálculo de amostra 10
4.9.Formas usadas para a criação de cada instrumento de recolha de dados 10
5.1.Garantia de validade de cada instrumento de recolha de dados 11
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 34
5.2.Analise e discussao dos resultados 34
CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES 54
5.2.Conclusões 54
Sugestões 54
5.3.Referências Bibliográficas 55
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa pretende tratar de Impacto da reinserção social dos doentes mentais compensados, com estudo de caso Cidade de Chimoio (2017-2018).
No Brasil, a Reforma Psiquiátrica foi um grande marco histórico, conduzindo mudanças no contexto político assistencial no que diz respeito à pessoa em sofrimento mental. A partir desse movimento, foi possível garantir um novo paradigma em saúde mental, centrado na reabilitação psicossocial, além da redução de internações em leitos psiquiátricos, contribuindo para o processo de desinstitucionalização.
Segundo Dutra (2011), a desinstitucionalização é um processo que busca a desconstrução da realidade manicomial, visando a um novo cenário, a novas perceptivas e à reintegração da pessoa com transtorno mental ao convívio social, assegurando o direito à cidadania.
Nesse sentido, a Reforma Psiquiátrica viabilizou a criação de serviços substitutivos que buscam trabalhar a realidade do usuário em um processo criativo e inventivo da realidade social, sendo os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) a principal estratégia no processo de Reforma Psiquiátrica.
Segundo Rocha (2011), os CAPS têm como primordial função acolher a pessoa com transtornos mentais e reinseri-los no espaço familiar e na sociedade, tendo como proposta actividades de cunho terapêutico, acções diversificadas, além do acompanhamento multiprofissional, por meio de um ambiente bem estruturado em meio social e cultural caracterizado como território.
Um dos objectivos propostos pela Reforma Psiquiátrica é incluir o doente mental na família e na sociedade. Para isso, também se torna necessário observar o papel da família em relação ao doente mental e aos instrumentos subjectivos de que a equipe interdisciplinar dispõe.
Nos anos iniciais de implementação da reforma, um expressivo número de investigações com famílias identificou que o modelo assistencial significava mais uma “simples devolução” do enfermo ao seio familiar.
Por isso, o trabalho de educação em saúde mental, dedicado à família do doente mental é de fundamental importância para obter um feedback positivo no processo reabilitação, reinserção e inclusão do doente mental no meio social.
Para a elaboração deste trabalho efectuou-se uma revisão bibliográfica, livros e artigos científicos constantes na internet, a partir da qual se fez uma reflexão analítica sobre o caso.
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