Jogo A Trilha Selvagem

INSTITUTO SINGULARIDADES

Luís Felipe Machado

Maiara Oliveira

Marina Gato

Paula Isadora

2MPED

JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Trilha Selvagem

Campos de Experiência na Educação Infantil
Profª Dra. Sônia Vidigal

A TRILHA SELVAGEM

O jogo “A Trilha Selvagem” foi elaborado pelos alunos Luís Felipe, Maiara Oliveira, Marina Gato e Paula Isadora. Teve como inspiração o jogo “Astros da Música” da empresa Algazarra Brinquedos. Após adaptações, o tema principal passou a ser os animais diversos da natureza, portanto, trabalha a ciência nos anos iniciais da educação.

Objetivo:

O jogo “A Trilha Selvagem” tem como objetivo aumentar o repertório dos jogadores, além de fomentar a criatividade e a memória. O jogo trabalha também a expressão corporal, fazendo com que os jogares utilizem outros tipos de linguagens.

Delimitações:

- Materiais

Jogo composto por uma “roleta dado”, um tabuleiro, quatro peões, nove cartas mimica, onze cartas bicho;

- Quantidade de Jogadores

De 2 a 4 participantes.

- Faixa etária

A partir de cinco anos de idade

- Tempo

Aproximadamente 30 minutos

- Espaço

Pode ser jogado em salas de aula, em lugares abertos; desde que haja espaço para as crianças se movimentarem na carta mímica, pode ser jogado em qualquer lugar.

  Regras do Jogo:

- Organize os materiais do jogo em uma superfície lisa;

- Separe em dois montes as cartas bicho e as cartas mímica;

- Cada jogador escolhe um peão para si;

- O jogador da vez será a Mãe Natureza, responsável por passar as dicas para todos;

- A Mãe Natureza deve girar a “roleta dado”, andar o número de casas que caiu e pegar uma das cartas bicho;

- A leitura das dicas vai ser a partir da roleta também, lendo sempre o número de dica correspondente ao número dado na roleta;

- A partir da dica, o jogadores devem tentar adivinhar de qual animal a carta fala;

- Caso acerte na primeira dica, o jogador tem o direito de avançar três casas, se acertar na segunda dica avança duas casas, da terceira em diante avança uma casa, se ninguém conseguir os jogadores continuam no mesmo lugar;

- Cartas mímica: no tabuleiro há algumas casas com um ponto de interrogação vermelho, quando o jogador cair em uma dessas casas, deve retirar uma das cartas mímica, e a Mãe Natureza ficará responsável por fazer gesticulações correspondentes ao animal que estiver na carta até que um jogador acerte, caso isso aconteça, a criança que acertou andará uma casa.  

- Ganhará o jogo quem chegar até o final do tabuleiro primeiro;

- No caso de crianças ainda não alfabetizadas, o professor poderá ser a Mãe Natureza. Quando for uma carta mímica a criança será a Mãe Natureza;

Problematizações

- Depois de jogado várias vezes, o jogo continua oferecendo desafios? Por conta das poucas cartas, não parece ser possível jogar muitas vezes com as mesmas crianças; a partir do momento que a pessoa conhece a carta, se torna sem graça a brincadeira, porque a criança consegue adivinhar o animal com a primeira dica, não oferece nada que ela não saiba. Durante a segunda rodada, uma das crianças pegou a borboleta novamente, era apenas a segunda vez, mas ao descobrir o animal a outra criança falou “a gente já foi muitas vezes com essa”. Precisa de mais animais, para que não haja tanta repetição.

- As cartas mímica funcionam? Nessas cartas nós temos Leão, Macaco, Cachorro, Gato, Ovelha, Rato, Galinha, Cavalo e Pato. Durante o jogo, foi possível observar dificuldade em compreender o funcionamento dessa carta, e mais ainda, conseguir descobrir o animal que estava sendo imitado. Algumas imitações são óbvias, mas para os animais quadrúpedes pode ser um pouco mais complicado; apesar de terem características diferentes, não sei se é possível passá-las sempre através da mímica. Foi difícil a identificação desses animais até para quem confeccionou o jogo. Mas esta é uma forma rica de se trabalhar a criatividade.