Leitura e escrita na educação infantil
Por: joaofilhomuniz • 16/3/2016 • Projeto de pesquisa • 2.976 Palavras (12 Páginas) • 566 Visualizações
Parei de corrigir porque estou cansada de ver plágio aguardo vc na aula amanhã tenho um milhão de recados da NEAD para repassar e mostrar passo a passo como fazer uma pesquisa decente.
Introdução:
Este artigo tem como tema "A importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento da aprendizagem de crianças nas séries iniciais: uma análise dessa realidade no Colégio Decisão em Picos - PI". A escolha do referido tema deve-se a maior problemática educacional brasileira que é as dificuldades de aprendizagem dos educandos quanto à leitura e a escrita, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental, essas dificuldades tem gerado inúmeras consequências dentre elas a evasão escolar.
A importância do ato de ler para Freire está na compreensão critica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (FREIRE, 2006).[a]
O desenvolvimento dessa temática tem por objetivo geral analisar os principais desafios encarados pelos professores no processo de ensino da leitura e da escrita para o desenvolvimento da aprendizagem de crianças nas séries iniciais do Colégio Decisão na cidade de Picos - PI.
A questão norteadora na qual esta pesquisa baseou-se diz respeito à quais fatores são determinantes para o desenvolvimento da leitura e da escrita na aprendizagem de crianças nas séries iniciais e para melhor estruturação desse trabalho foi realizada uma pesquisa de campo com aplicação de entrevista para os professores e uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas e artigos disponíveis na internet.
Este estudo se justifica pela importância do ato de ler e a compreensão critica do ato de ler, assim como, deve-se constituir no cotidiano dos alunos das séries iniciais do Colégio Decisão em Picos – PI, e a sua compreensão também torna-se um processo gradual, e impõe uma inferência significativa aos professores no sentido de pensarem e realizarem sua prática.
A criança antes do seu ingresso na escola, ela possui um notável conhecimento da língua materna, que utiliza inconscientemente em suas atividades sociais, na comunicação cotidiana entre seus semelhantes fora do ambiente escolar. Para afastar as dificuldades e obter um aprendizado eficaz, deve o professor, empregar na sua metodologia, essa habilidade inata da criança, fazer com que esse conhecimento oriundo das suas experiências externas a escola amplie o aprendizado que obterá na escola.
2 AQUISIÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA E OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO ÂMBITO DA ESCOLA
Em termos de procedimentos de leitura que prevalecem no contexto escolar, temos que não só lembrar a padronização subjacente à lição do livro didático, os modismos tecnicista que ainda encontram muito espaço no contexto escolar como a memorização mecânica de ideias (SILVA, 2007).[b]
No âmbito da escola as expressões "aprender a ler" e "ler para aprender" segundo Silva (2007, p. 91), ganham o seu significado primeiro, apontando inclusive:
Os efeitos que devem ser conseguidos pelo trabalho pedagógico na área de formação e preparo de leitores. O ensino das séries iniciais pode ser tomado como sinônimo de ensino da leitura (fase da alfabetização, fundada no aprender a ler) de modo que as crianças possam se situar no mundo da escrita
A partir daí, a escola vai esmerando as habilidades de leitura dos alunos leitores e proporcionando situações nas quais eles possam "ler para aprender".
A alfabetização tem sido a grande preocupação nos meios educacionais e acadêmicos do país nos últimos anos, haja visto o número de seminários, artigos, dedicados a alfabetização. É comum sentir-se nessas ocasiões uma preocupação obsessiva por parte dos educadores por "métodos" de alfabetização, preocupação essa causada pela busca ansiosa de um instrumento seguro para a consecução dos objetivos mínimos da escola: ensinar a ler e a escrever (KATO, 2005).
Para Kato (2004, p. 4), "método", porém para uma grande maioria dos professores é definido meramente como um conjunto de materiais, técnicas e procedimentos para se atingir um fim, isto é, um conjunto programado de atividades para o professor e o aluno.
Contudo, qualquer método, para ser eficaz, deve ter a ele subjacentes hipóteses claras sobre a natureza da aprendizagem desse objeto, conforme Perini et al (2003), além disso:
para ser eficazmente usado exige que seu aplicador tenha plena consciência dessas hipóteses. Essa consciência dará ao professor uma segurança maior de sua prática e o levará a reformular sua metodologia a partir da evidência que irá encontrar durante essa prática. Para uma boa parte dos alfabetizadores o "método" parece ainda estar simplesmente ligado à unidade linguística com que se trabalha: silábico versus fônico, por exemplo.[c]
Outro aspecto que se observa em nossa escola é a excessiva preocupação com a escrita e a pouca atenção que se dá para o desenvolvimento da leitura. O insucesso escolar é avaliado principalmente em termos do desempenho da criança na produção da escrita.
A disseminação maior de métodos sintéticos, nas escolas é o b+a = ba, o ba + be + bi + bo + bu, ou ainda o fônico, pode também ser motivada pela ênfase maior dada à atividade de escrita, a qual envolve, no inicio da aprendizagem, uma operação basicamente de composição, embora mais tarde ela possa ser acompanhada completamente por uma operação de decomposição mental do léxico visual já adquirido (KATO, 2005).
A prática de grande número de escolas privilegiar as atividades de escrita, parece fazer supor que a produção segue-se automaticamente a recepção, em outras palavras, se o professor ensinar o aluno a escrever, o aluno aprenderá automaticamente a ler.
Para Ferreiro (2000, p. 104), as metodologias comumente usadas pouco exploram a capacidade demonstrada pelos auto-alfabetizados de extrair significados dos estímulos disponíveis. A aprendizagem é vista não como um processo ativo, mas meramente repetitivo.
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