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Licenciando/Bacharelando em Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter.

Por:   •  19/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  6.642 Palavras (27 Páginas)  •  121 Visualizações

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BRINCAR PARA APRENDER.

Nome,  Licenciando/Bacharelando em Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter.

RESUMO

Este estudo teve como foco principal a análise do brincar: recreativo, jogos e afetividade, assim como seus fiéis na educação das crianças. As atividades lúdicas podem contribuir para o processo educativo e as brincadeiras são indispensáveis ​​para o crescimento intelectual e social. O educador é o responsável por compreender e organizar as atividades, interagir o brincar em um momento de satisfação e felicidade no desenvolvimento e na aprendizagem. Para isso, é essencial que as atividades sejam interativas e elaboradas conforme cada área temática. É importante também lembrar das questões emocionais que estão sempre presentes na rotina do educador e são fundamentais para o desenvolvimento emocional e comportamental da criança. O tema explora recursos de trabalho, por meio dos quais o professor pode avaliar o progresso da criança, que ao longo da história enfrentaram grandes desafios na evolução educacional, buscando seus direitos e o desenvolvimento infantil, bem como a conscientização dos direitos para se tornar um cidadão bem-sucedido. O objetivo da pesquisa é aprofundar o conhecimento sobre a importância do brincar e da aprendizagem na educação infantil. Considere-se que brincar na educação infantil é de extrema conversão para o desenvolvimento integral da criança.

Palavras-chave:  Brincadeiras, desenvolvimento das linguagens, brincar livre, brincar dirigido e desenvolvimento intelectual.

Introdução

A brincadeira é uma oportunidade para o crescimento da criança, pois através das atividades recreativas elas aprendem e enfrentam novos obstáculos, assim como ao educador cabe a responsabilidade de despertar o conhecimento e promover a interação com as abordagens educativas, onde todos participam, apreciam e colaboram , fazendo parte do processo de ensino e aprendizagem.

Segundo Brasil (2010, p. 27), “As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira”. É no brincar que a criança inicia a descoberta e ao mesmo tempo a construção de conhecimentos sobre si e sobre o mundo em que vive. Essas descobertas oportunizam com que a criança adquira inúmeras competências que irão enriquecer no desenvolvimento e na interação social. A brincadeira também ajuda a desenvolver o espírito de cooperação, liderança, competição e os limites. É o momento para compreender o mundo a sua volta, através das regras, onde nem sempre vence, são habilidades que irão fazer parte delas pelo resto de suas vidas. Como são realizadas as brincadeiras na sala de aula? Como é vista pelos educadores em relação ao desenvolvimento da criança?

O jogo faz parte do processo de aprendizagem de todo indivíduo, especialmente na primeira infância. No entanto, a mentalidade recreativa pode ser encontrada em todas as faixas etárias, evidenciando que o jogo é um recurso educacional sólido que oferece novas perspectivas às pessoas, e tudo isso é significativo para adquirir conhecimento.

O educador é o responsável por aprender e organizar atividades que sejam propícias às situações de aprendizado no ambiente escolar. Através da observação, o professor consegue identificar o que e como pode ser exatamente. Compete ao educador adaptado às atividades de acordo com a área temática. É essencial não esquecer de proporcionar diversão, prazer e solidariedade durante o ato de brincar. Pois, em harmonia, o educador não ensina o aluno a brincar, mas sim, é um processo que ocorre de forma manual.

Ao explorar o brincar em sala de aula, o professor deve estar atento ao diversificar as atividades, avaliando o nível de complexidade de cada uma e se está seguindo a faixa etária ou próximo a ela. É necessário ter esse cuidado para evitar que as atividades se tornem monótonas e gerem desinteresse por parte das crianças. O aluno precisa de liberdade, mas ao mesmo tempo deve desenvolver maturidade, responsabilidade e compromisso. Esse desenvolvimento é oportunizado e adquirido na sala de aula durante a resolução das atividades, no momento do brincar e sob a orientação do professor.

Todo esse processo educativo, quando bem executado e conectado ao brincar, adquire um novo significado para a criança. Ao utilizar novas metodologias de ensino em conjunto com o brincar, a aprendizagem é assegurada. Nesse sentido, não se pode negligenciar a responsabilidade do educador em relação ao planejamento e à organização, pois esses são os pilares do desenvolvimento intelectual da criança. Dentro da sala de aula, as brincadeiras e a ludicidade têm o propósito de agregar conhecimento, promover momentos de interação e trabalho em equipe, além de fornecer oportunidades para integrar a disciplina, que tem como objetivo enriquecer os conhecimentos.

O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma competência polivalente. Ser polivalente significa que ao cabe trabalhar com conteúdo de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até os conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Este caráter polivalente demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla do profissional que deve tornar-se, ele também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, debatendo com os seus pares, dialogando com as famílias e a comunidade e buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve. São instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática direta com as crianças a observação, o registro, o planejamento e a avaliação. (BRASIL;1998; p.41)

Neste sentido, mostra-se a importância do professor ser e estar para exercer a sua função com maior flexibilidade, pois na educação infantil o profissional exerce múltiplas funções e deve estar aberto para interdisciplinaridade. Pois o educar, proporciona várias situações, desde os cuidados, brincadeiras, lúdicos e aprendizagens orientadas. Desta forma, tudo isso contribui para o desenvolvimento das capacidades da criança, e faz com que ela aprenda como lidar com as relações sociais e culturais. A afetividade deve estar presente na rotina do professor da educação infantil, para contribuir na aprendizagem, sendo compreendida como instrumento essencial, 11 que servirá para auxiliar nos recursos que desenvolverá o aprimoramento intelectual, que é garantido por estes vínculos, estabelecidos pela consciência afetiva. O professor precisa ver o aluno com um olhar individualizado, pois muitas atitudes que este apresenta, estão relacionadas às condições ambientais e emocionais do seu convívio e de sua realidade. Por isso, é importante ver a criança de maneira individual como ser pensante que possui conhecimento e acima de tudo, ter a sua afetividade, suas percepções, sua expressão, sua imaginação, seus sentimentos que são próprios de cada criança. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (BRASIL, 2006), observa-se que uma educação de qualidade deve desenvolver as capacidades inter-relacionais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas, visando à construção do cidadão em todos os seus direitos e deveres. A maior influência no processo escolar é exercida pelo professor que precisa ter o conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e comportamental da criança em todas as suas manifestações. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo o estudo bibliográfico investigativo quanto à compreensão do grau de importância do ato ´´ brincar`` no processo de formação da educação infantil. Para isso, é preciso que o professor assuma o seu verdadeiro papel e privilegie as condições facilitadoras de aprendizagens, a ludicidade, as brincadeiras, os brinquedos, o afetivo, que são o caminho para aprendizagem na infância. Neste sentido as escolas de educação infantil devem estar adequadas e voltadas para qualidade do ensino para então receber as crianças.

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