Línguas - Vida em Portugues

Todos os dias, 200 milhões de pessoas sonham em português.

O filme “Línguas – vidas em português” trata de histórias da língua portuguesa e suas variações pelo planeta, produzido pelo diretor Victor Lopes, um moçambicano criado em Portugal e radicado há 25 anos no Brasil, exibido em 2006 por forma de documentário que tem 105 min de duração e patrocinado pela Petrobras. Foi gravado em 06 países diferentes (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, Angola e Japão), onde mostrou as mais diferentes formas da língua portuguesa.

        O filme teve a finalidade de passar a quem assiste, historias de pessoas com crenças, nacionalidades e origens diferentes e que a língua predominante é o português, algumas das pessoas entrevistadas foram José Saramago, Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Martinho da Vila, Teresa Salgueiro e também anônimos estão presentes no longa-metragem

         Mostra que no Japão, a língua portuguesa é bem apreciada pelos japoneses, aonde toca em bares a música brasileira e eles se divertem muito aprendendo a dançar e cantar. Descendentes de japoneses que moravam no Brasil e foram para o Japão e sentem falta de falarem o português.

        Países como Índia que em Goa mistura o português com o inglês formando um novo linguajar para aquela região, na Angola aonde um menino que vive em um hotel antigo relata a sua vida e como o falar dele é bem diferente, puxando mais para o português de Portugal.

        Aqui no Brasil o português falado por um vendedor de balas, que já foi preso e que agora é pastor de uma igreja universal, é mais liberal, contendo erros que para ele está certo, é o falar do cotidiano dele, é como ele se comunica.

        O escritor português José Saramago que foi entrevistado no filme diz: “quanto mais palavras conhecemos, maior torna-se a capacidade de nos, melhor, expressar”.  

        Pude perceber ao longo do filme que quando os portugueses se espalharam pelo mundo, levaram com eles a língua e quando se misturaram com outros povos fizeram uma miscigenação dela. Isso explica a grande diversidade desta língua, onde todos são ligados através dela formando um fio condutor.