MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Por: 123CCSO • 25/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.772 Palavras (8 Páginas) • 333 Visualizações
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem por finalidade mostrar o relato “MEMORIAL DE FORMAÇÃO”, onde serão registradas as memórias, reflexões e trajetórias pessoais e escolares.
Mostrara também um processo de conscientização daquilo que faz parte da formação do pedagogo, e de como foi feita a escolha pelo Curso de Pedagogia e quem o influenciou por essa decisão.
Nessa produção textual estarão descritos três aspectos:
1º As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola;
2º As expectativas quanto à passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia;
3º As idéias que você possui sobre o que é Pedagogia e sobre o que é Educação.
Por tais razões, creu que será uma leitura muito agradável.
Boa leitura.
DESENVOLVIMENTO
Memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola.
Meu nome é Carla Cristina da Silva Oliveira, nasci dia 20 de fevereiro de 1991, tenho vinte e três anos, sou casada e tenho uma filha.
Nas minhas memórias de infância salienta-se não só num acontecimento, mas sim de uma pessoa, minha avó materna Maria. Lembro-me de que quando criança eu morava com minha avó. Ela me levava na escolinha e a tarde ia me buscar.
Ao sair da escolinha, minha avó me levava na pracinha. Gostava muito de ir lá, pois havia uma sorveteria por perto e minha avó sempre comprava um sorvete pra mim e ficava lá por algumas horas brincando com ela.
Quando completei sete anos, voltei a morar com minha mãe, mas sempre nas férias voltava pra casa de minha avó. Como morava com minha mãe não tinha muito tempo para brincar, porque eu era a filha mais velha e tinha que cuidar da casa e dos meus irmãos mais novos, para minha mãe poder trabalhar.
Mas lembro que às vezes eu deixava de fazer o serviço de casa para ir brincar com meus irmãos e com as crianças dos vizinhos.
Gostava dos dias de chuva. Nesses dias gostávamos de brincar de comidinha de barro, fazíamos bolos, tortas, era muita diversão. Também gostava de brincar na rua junto com os meninos, de futebol, de bits, esconde-esconde, pega-pega, andar de bicicleta e até brincar de carrinhos com eles, só não gostava de brincar com bonecas, porque achava muito chato. Naquele tempo só havia bonecas Barbie e bonecas que eu não agüentava carregar.
Já na escola, lembro-me de um fato que pra mim foi muito importante, estava na segunda série e minha professora Neide começou a me observar. Ela notou que eu tinha mais facilidade de aprender do que os outros alunos, por motivo que eu era a mais velha da turma, por ter ficado um ano sem freqüentar a escola, então a professora Neide junto com a diretora Aparecida (Nena) chamaram minha mãe para conversarem.
A diretora perguntou a minha mãe se eu poderia realizar uma prova que naquele tempo era chamado de “provão”, então minha mãe concordou que eu realizasse.
Passado alguns meses fui fazer o provão eu e mais três alunos, junto com a turma da 4ª série. Quando saiu o resultado eu havia sido aprovada.
A diretora novamente convocou minha mãe na escola, para informá-la que havia sido aprovada e que sendo assim, ela iria me promover da 2ª série direto pra 4ª série, sem cursar a 3ª série. Assim ganhando o ano que perdi ficando sem ir à escola.
Mas quando elas vieram a me comunicar não fique contente, porque eu gostava muito da professora Neide e não queria estudar com a outra professora. Chorei muito, eu era uma criança muito tímida e tinha muita vergonha, mas vi que isso seria o melhor pra mim.
Esse fato foi muito importante na minha vida escolar, pois sendo assim, fique com a turma da minha idade, fiz novas amizades e comecei a gostar da outra professora também.
Conclui a 4ª série e também de 5ª à 8ª série.
Na época, no lugar onde moro não havia o curso do Ensino Médio e tive que ir para cidade de Ándira. Fiz o primeiro e o segundo ano e fiquei parada um ano. Depois de um ano voltei à escola aqui onde moro, porque a escola ofertou o Ensino Médio, e assim pude concluir o terceiro ano.
Nesse Colégio pude ter boas experiências, uma delas foi à premiação de aluna destaque em nível de Ensino Médio.
Hoje recordo minha vida escolar com muita alegria e tenho muitas saudades das minhas professoras que tanto fizeram por mim, professora Neide e a diretora Aparecida (Nena), duas pessoas queridas em minha vida. Tenho muito que agradecer a elas e nunca irei esquecer-me do que elas fizeram por mim.
Recordar esses momentos, só me traz alegrias, porque aprendi a vencer os obstáculos como as dificuldades.
AS EXPECTATIVAS QUANTO À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CURSO DE PEDAGOGIA.
Quanto à passagem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, pra mim foi uma alegria só, ir estudar em outra escola, conhecer novas amigos e ter novas experiências. Já à passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior no Curso de Pedagogia, demorou quatro anos, terminei de cursar o Ensino Médio em 2010 e ingressei na faculdade em 2014, por falta de tempo. Trabalho de segunda à sexta e me sobrou o sábado, por isso que escolhi o Ensino à distancia.
Quando criança sempre sonhava em ser professora de Matemática, mas quando me tornei mãe, vi o mundo de outra forma.
Com o nascimento de minha filha, comecei a ver o mundo de mais colorido, alegre e com muita energia, também vi que conviver com as crianças é muito bom, elas nos transmiti uma energia positiva, de ver o mundo de outra maneira. Aprendi com minha filha que mesmo nós adultos temos muito que aprender com as crianças e não somente a ensiná-las.
Imagino que daqui a quatro anos posso ser uma ótima professora, aquela que compreende os alunos, que não somente ensina, mas que aprende também com eles.
O professor ideal pra mim tem que sentir o que é ser criança, viver como criança, agir como criança e ter um coração de criança, assim o ambiente escolar irá mudar muito, pois criança não guarda mágoa no coração.
Hoje acho que tem muitos professores que pensam só porque são professores não tem mais o que aprender, pelo contrário temos muito para aprender.
Ser professor não é para todos, mas sim para aqueles que realmente têm o propósito de ensinar não somente a ler e a escrever, mas sim ensinar os pequeninos a viver dentro da sociedade.
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