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MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Por:   •  22/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.354 Palavras (10 Páginas)  •  260 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

ELIZABETE DO CARMO SILVA

INDISCIPLINA: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL II: UMA ABORDAGEM NA ESCOLA E NA SALA DE AULA DA DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NAS AULAS DE CIENCIAS. (Rever o título)

Rio Branco 2016

ELIZABETE DO CARMO SILVA

INDISCIPLINA: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA ABORDAGEM NA ESCOLA E NA SALA DE AULA DA DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NAS AULAS DE CIENCIAS.

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Acre como requisito parcial do processo seletivo para ingresso no Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, turma de 2015.

Orientadora: Maria Socorro Neri

                Coorientação:  Antonio Igo Barreto Pereira

Linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem em Ciências e Matemática

Rio Branco – 2016


1 Titulo: Indisciplina: as concepções de professores do ensino fundamental II: uma abordagem na escola e na sala de aula da discussão sobre indisciplina nas aulas de ciências.

2 Autor: Elizabete do Carmo Silva

3 Linha de pesquisa: Ensino e Aprendizagem em Ciência e Matemática

4 Apresentação

        A indisciplina tem sido um tema bastante discutido no atual cenário da educação brasileira. Talvez pelo fato de os professores não saberem lidar com este fenômeno, que ao mesmo tempo acaba o deixando-o frustrado por não conseguir se enquadrar com a postura das novas clientelas recebidas na sala de aula.

        A educação escolar enfrenta desafios próprios da contemporaneidade, particularmente relacionados às necessidades do atual contexto tecnológico e de mudanças socioeconômicas que apontam para a necessidade de um ensino mais voltado para a realidade dos educandos e que desperte nestes o interesse pelo conhecimento.

        Para tanto, o processo de formação dos professores precisa estar voltado para um novo fazer pedagógico, de forma que nas suas práticas os profissionais em educação consigam de fato conciliar teoria e prática. Levando o alunado a despertar o interesse em assimilar de fato o que vem sendo ensinado na sala de aula.

Ultimamente, muito tem se falado sobre a necessidade de melhorias na educação nacional, através de debates e discussões que marcam um novo caminho no processo de construção de uma escola que esteja apta a responder e enfrentar os problemas e as demandas das novas gerações.

De acordo com Silva e Neves a indisciplina pode ser interpretada de varias formas dependendo da visão do professor:

Quando se fala em indisciplina nem sempre se fala do mesmo. Para alguns professores, quando um aluno entra na sala de aula com o boné na cabeça ou a mascar pastilha elástica é considerado indisciplinado, enquanto que para outros professores não é. Estes diferentes entendimentos resultam possivelmente de, nalguns casos, a indisciplina se reportar aos comportamentos e noutros às significações. (SILVA E NEVES, 2006, p. 7)

Os professores terão diferentes maneiras de verem o fenômeno indisciplina, o que para um será visto como uma afronta a seus conceitos pre estabelecidos de organização da sala de aula, para outro será apenas um comportamento diferente dos demais alunos. Sendo assim, dependendo do contexto e do docente a indisciplina terá significações diferentes.

Um aspecto de grande relevância para que a escola possa enfrentar os desafios atuais é a forma como a instituição escolar tem lidado com a indisciplina dos alunos atendidos por esta instituição.

Ao nos depararmos com a sala de aula, logo na recepção com a gestão já é muitas vezes cobrado ao professor uma postura rígida e ríspida para manter o domínio da sala, é expressado pela comunidade uma exigência  na qual o professor deve manter a disciplina na sala de aula, ter domínio dos alunos, dominar o conteúdo, ou seja, ser o máximo possível de autoritário para ter domínio da sala de aula, deve esta a todo momento sendo um vigilante dos alunos ao invés de ministrar as aulas.

Na sala de aula, constantemente em nossas praticas um dos relatos mais declarado por parte dos professores é o fenômeno da indisciplina, ou seja, tem sido um dos grandes fatores para a não realização do fazer pedagógico. Como mostra Pereira a estratégias são inúmeras para lidar com a indisciplina dos alunos:

Para lidar com a (in)disciplina as seguintes estratégias são usuais: conversa em particular com o aluno; encaminhamento dos casos para a coordenação e/ou direção da escola; solicitação da presença dos pais para reclamarem dos maus comportamentos dos seus filhos; expulsão da sala de aula; exclusão das atividades que estão sendo realizadas; tratamento de indiferença e desprezo; e ameaça de subtração de pontos na avaliação bimestral. (PEREIRA, 2009, p. 12)

O professor ao invés de buscar estratégias para encantar o aluno para que de fato ocorra à aprendizagem, fica de certa forma tentando modificar os comportamentos dos indivíduos presentes na sua sala de aula.

O mundo globalizado, os avanços tecnológicos e nas comunicações, ampliam o acesso à educação e se faz necessário tornar a escola mais interessante aos olhos dos educandos. Não há uma receita pronta, porém os professores precisam buscar novas estratégias que possibilitem uma “aula mais agradável” aos seus alunos, com recursos mais prático e voltado para as novas realidades. Defendemos que só assim o educador poderá iniciar uma relação mais proximal com sua clientela, para que de fato ocorra a aprendizagem.

5 Problema da pesquisa

Sabemos que a indisciplina está presente e interferindo diretamente na vida de todos nós: gestores, educadores, estudantes e a comunidade mais ampla. Mas nem sempre essa temática é bem compreendida.

Fala-se muito hoje em indisciplina, mas parece que esse termo não está bem compreendido nas escolas. Nesse sentido, a questão-problema que se coloca é a seguinte: Como os professores de ciências e das demais disciplinas do ensino fundamental II têm lidado com a indisciplina dos alunos e que influências esse fenômeno tem acarretado às suas práticas?

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