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MODELO DE PLANO DE AULA

Por:   •  8/12/2018  •  Artigo  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  138 Visualizações

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CLAUDIO BESSA

Atividade avaliatória: ERRO E CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM”

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Didática, ministrada pelo Profa. Dra. Maria Teresa Van Acker.

Universidade Virtual do Estado de São Paulo

Polo Carapicuíba

ATIVIDADE

Tema: Vivências significativas de minha vida escolar em que o erro teve um papel importante de forma positiva na minha aprendizagem.

        Desde minha vida escolar, iniciada no ano de 1977, sempre fui um aluno pautado no interesse pelos estudos, ainda no ensino primário, me considerava dentre tantos outros alunos existentes na sala de aula, um aluno normal, em busca de aprender o máximo possível, me identificando com determinadas disciplinas, sem desprezar àquelas de menor interesse.  

        Sempre procurei ser participativo, desenvolver todas as atividades que eram propostas, me dedicar ao máximo nas provas de final de bimestre, buscando sempre atingir os melhores resultados e aprendi ao longo de todos esses anos a aprender com os erros, mas para mim, tirar uma nota baixa em uma avaliação era como se fosse o fim, algo que me aborrecia e muito, mas que buscava superar sempre ao buscar compreender onde e porque havia errado.

        Houve inúmeras vivências significativas onde aprendi com o erro neste trajeto desde os primeiros anos de estudo, até praticamente aos dias atuais. Dentre elas cito a mais importante que me recordo como algo que tivesse ocorrido a poucos dias atrás e que ficou marcada em minha memória.

        Em uma determinada aula de Direito Penal, ainda no final da década de 1990, como sempre, procurando ser o mais participativo possível, ao responder a um questionamento do professor, a sala toda em silêncio e o professor insistindo na resposta, diante desse silêncio todo, mesmo na dúvida resolvi “arriscar” a resposta em razão da complexidade da pergunta, e não foi por menos, levei aquela “bronca” do professor, onde o mesmo dizia que não era tolerável um aluno do 4º ano de Direito responder exatamente ao contrário do que se esperava, isso foi motivo de interminadas gargalhadas pelos demais companheiros de sala, situação essa que me gerou um enorme constrangimento perante a turma e professor. Porém para minha surpresa, mesmo com o erro, depois da “bronca” o professor ainda me elogiou, batendo palmas pela minha coragem em ao menos tentar responder, diferentemente dos demais que se calaram pois sequer tentaram a resposta, dizendo aos mesmos mais ou menos com as seguintes palavras “Não sei porque vocês estão rindo dele, pois ele ao menos errando tentou responder e vocês que sequer abriram a boca para dizer algo, então se ele não sabia, pelo jeito muito menos vocês”, silencio total. A resposta era até que de certa forma simples e com esse erro me fez guardar pelo resto de minha vida, o conceito de que se trata de uma representação condicionada e incondicionada no processo penal. De fato, conforme menciona Robson, 2011, p 103, “o erro é o caminho para o acerto! Só erra quem tenta acertar, quem tenta descobrir o novo ou se dispõe a dar respostas com base em sua própria lógica, com sua vivência que pode ser (e é!) diferente daquela muitas vezes esperada”. Provavelmente ou talvez não, em razão do constante aprofundamento nos estudos, essa situação me fez com que aprendesse algo que não estava preparado para o momento, a bronca do professor, me fez repensar duas vezes a forma como estava conduzindo os estudos, em que precisava melhorar, a forma de estudar e os cuidados a serem tomados, e muito coerente a fala de Robson, 2011, p 104 quando diz que “o erro, quando encarado em uma visão mais ampla, em um enfoque de construção de conhecimento, traz a visão da busca da superação de determinada hipótese que conduzirá o aluno a outros caminhos e, consequentemente, a outras descobertas e aprendizagens. É inconcebível deixar de considerar o erro, se queremos formar seres reflexivos, aprendentes que tenham condições de, a partir de seus equívocos, construírem significações e novas aprendizagens.” Essa foi uma das inúmeras passagens em minha vida, onde o erro sempre foi visto como um estímulo para buscar o conhecimento, desenvolver as habilidades necessárias, e na verdade o erro sempre está presente em nossas vidas, seja ela profissional, social ou familiar, afinal de contas o ditado é verdadeiro, sempre aprendemos com nossos erros.  

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