Mapa Conceitual em Construção de Educação Especial, Inclusão, AEE e SRM- Josiane Souza dos Santos
Por: Josiane SOUZA DOS SANTOS • 20/12/2019 • Trabalho acadêmico • 776 Palavras (4 Páginas) • 529 Visualizações
LÜCK, Heloísa. Perspectivas da gestão escolar e implicações quanto à formação de seus gestores. Brasília-DF: O Instituto, 1981.
Valderi Bispo da Conceição
Resenha: Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à Formação de seus Gestores - Heloísa Lück
A autora inicia o texto apresentando as mudanças de concepções da escola e as consequências em decorrência da gestão, apresenta também o vínculo que existe entre a escola, o Estado e a sociedade, como estão se dando nos tempos de hoje, expondo as alterações acontecidas no meio social e que que forma elas interferem na gestão da escola. A autora enfatiza que a escola é o centro dos saberes, que é o sustento da mudança social, destacando a participação de terceiros para o seu desenvolvimento.
Durante muito tempo a escola era frequentada apenas por pessoas que possuíam poderes, pessoas da alta sociedade, as crianças que não se enquadravam nesse patamar eram removidas das escolas. Essas escolas gerenciadas cientificamente, os alunos possuíam os mesmos níveis financeiro, eliminando assim as divergências entre qualidade e quantidade, decompondo as atividades escolares a serem transferidas para a sociedade.
Há anos atrás, o diretor tinha a função de um diretor protegido pelos órgãos centrais, não possuíam autoridade nem autonomia, também não eram responsáveis por suas condutas, sua supervisão perante a escola devia ser de acordo com as normas regidas pelo sistema de ensino. Aquele diretor que cumprisse de forma satisfatória suas obrigações, trabalhando de forma que a escola permanecesse nos padrões estabelecidos para pela hierarquia superior era considerado um bom diretor.
Tal fato acontecia devido a escola ser de atribuição somente do governo, dessa forma a sociedade não possui deveres perante a escola, assim se deu resultado na hierarquização e ao equilíbrio das escolas e dos sistemas de ensino, causando uma provocação aos processos sociais correntes, os procedimentos dos processos, a desintegração e discriminação, resultando a retirada da responsabilidade de pessoas sem seja qual for a competência em que agem por seus resultados finais.
No decorrer dos anos, tal modelo imobilizado da escola se torna um medida mais desenvolta, mais eficaz, assim a gestão decolar passa a necessitar de um foco de organização mais moderno, resultando no trabalho focado as práticas sociais, e o orientador passa a ser o principal resultante das ações de gestão desenvolvidas nas organizações de ensino, a escola passa a bater de frente com as necessidades de buscas novos saberes, competências e procedimentos para que deixem de trabalhar através de modelos e passem a trabalhar com princípios, pontos de vista. Devido o acontecimento dessas transformações, a função da escola a ser compreendido como um procedimento de grupo de trabalho, onde todas as pessoas envolvidas a favor de proporcionar uma educação com qualidade. Tal acontecimento também teve seu marco perante as transformações de conhecimentos sobre a veracidade em relação a outras pessoas.
A escola reconhece a dinâmica social como heterogenia e contraditória, e por isso tem que mudar sua forma de gerir. Seus enfoques passam a ser a globalização, o respeito ás diversidades humanas, o uso de contratempos para melhoras as relações, a articulação entre todos os setores escolares. Entendendo então que todos os atores escolares são responsáveis pela educação. Começa a descentralizar a escolas, para que melhor funcionem em suas localidades, centralizando mais poder nas escolas. Esta descentralização vem sendo um movimento no mundo todo. Esse movimento de descentralização, em países com tanta diversidade quanto o Brasil, é muito difícil de conseguir a descentralização.
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