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Memorial da Formação

Por:   •  25/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.080 Palavras (9 Páginas)  •  252 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

Juliana Lisboa Alvares

TRABALHO INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Itu

2014

TRABALHO INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL

RECORDAÇÕES DA MINHA INFÂNCIA

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.

Profs.

Tutora eletrônica: Tatiane Dantas S. de Jesus

Tutor (a) Michelle Vellido

Itu

2014

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade esclarecer de forma clara e objetiva todas as atividades elaboradas no memorial de formação no qual registrei toda minha história e trajetória da minha vida pessoal e escolar. Este documento relatará três aspectos da formação como as memórias da minha infância e das experiências vivenciadas na escola, as expectativas quanto à passagem do ensino médio para educação superior no curso de pedagogia e as ideias que você possui sobre o que é educação e sobre o que é a pedagogia. Assim tendo como objetivo apresentar as reflexões sobre os fundamentos da ação pedagógica que sustentam a formação do professor.

Passo a passo de minha infância

Meu nome é Juliana Lisboa Alvares, atualmente trabalho em uma entidade (creche) Agora vou relatar um pouco sobre a minha experiência vivenciada e de como cheguei até aqui, somos em 4 irmãos, sou a Segunda , tem 2 irmãos mais novos e 1 mais velho, aos meus 5 anos de idade iniciamos a creche, quando eu completei 7 anos estudava meio período e voltava para creche onde havia uma tia me levava para sua casa onde eu ajudava nos seus fazeres doméstico no final da tarde retornava para creche onde minha mãe buscava – nos.

Quando então meu pai decide mudar de cidade onde era difícil para viver, pois a cidade era boa, mas dificultava para minha mãe pois a cidade era grande ela tinha medo de nos colocar na escola, então foi ai ,que não estudávamos .No meu caso foi diferente fui obrigada como se diz o ditado ‘’madurecer‘’ ter responsabilidade muito cedo, logo meus pais vieram se separar , fomos morar com os meus avós, me lembro como se fosse hoje, mamãe trabalhava na roça sua profissão, era corta cana logo cansada resolveu arrumar outro emprego, de domestica, foi ai que nunca me esqueci, sua patroa se chamava se Andréa era professora, mamãe logo começa a me levar junto acostumada a cuidar de casa desde pequena comecei a ajudar nos deveres , até que certo dia dona Andréa como a chamava falou :

 Juliana vai brincar com as meninas!

Olhei para minha mãe meio que desconfiada, como forma de pedindo-lhe permissão.

 Pode ir Juliana, mas se comporta!

Então sai ao encontro das meninas meio com vergonha. Fomos brincar no lago perto da casa, Dolores me colocou em sua costa e saio nadando, nem isso eu sabia fazer apesar de que eu tinha pouca idade, até então uma criação diferente daquelas irmãs, valeria com 15 anos e Dolores com 17 anos e assim quem sentiu minha falta foi a minha mãe , pois eu já não ajudara mais nos fazeres da casa dali em diante só curtia do bom e do melhor brincava , comia as coisas boas, dormia a hora que eu queria estava vivendo tudo aquilo que até os meus 9 anos não teria vivido . Até que aquele dia que dona Andréa chegou para minha mãe e perguntou:

 Leonice você daria a Juliana para eu criar, eu deixaria visita-la quando quisesse, pretendo fazer dela o que faço pelas minhas filhas daria estudo, colocarei nas aulas de balé, e assim por diante, afinal, porque você ainda não a colocou na escola?

Mamãe logo respondeu: que jamais abriria mão de um filho passasse o que fosse à vida afirmara também que eu não estava estudando por acontecimentos que ela avia passado, até então as mudanças de cidade e a separação logo em seguida. Talvez por medo tratasse de nos colocar na escola o mais rápido possível, pouco depois, saio daquele emprego voltando a trabalhar na roça e ali se foi aquele pouco tempo de alegria por ter sido uma fase da minha vida que eu não conhecia, bom, mas morando na casa dos meus avós naquela época se chamava casa em seguida da outra de colônia ,que por sua vez era bem longe da cidade, então longe das escolas também. Recordo que andávamos muito para chegar à escola, um belo caminho no sol, na chuva, no vento e no frio.

Passado alguns tempos minha mãe sofrendo pressão psicológica da parte de meu avô, resolveu a voltar com o meu pai pelo fato de nos sermos pequenos.

Agora voltei a estudar, a primeira série do ensino fundamental na escola onde eu cursei por alguns meses, devido eu ter conhecimento por ter frequentado a escola por poucas vezes me passaram para segunda serie no fundamental, onde por coincidência minha professora se chamava Andréa, ali sofri constrangimento pelo fato de que eu era mais alta que a própria professora e a mais velha da sala, tanto era que eu detestava fazer fila para entrar na sala de aula, quantas vezes eu corria para o banheiro a hora que o sinal tocava só para não forma fila, pois mesmo assim ela pedia para alguém me chamar e eu

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