Métodos e Técnicas de Pesquisa

Roteiro básico (1ª parte)

Educação Ambiental e Ecoturismo

1 - Introdução

O Turismo Ecológico, apresentando como fator negativo um tema marcado pela devastação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, se faz uma necessária conexão com a produção de sentidos sobre a educação

ambiental.

Sendo a educação ambiental ramificada de maneira clara e objetiva, e

preferencialmente, constituída por leis, se fará necessário um conjunto de agentes do universo educativo e agentes das leis, fomentando o

envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais da área, juntamente com a comunidade local, para que todos

interajam a favor de uma transformação através de conscientização da conservação do meio ambiente.

Entende -se por educação ambiental a metodologia por meio dos

quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,

habilidades, atitudes e capacidades voltadas para a conservação do

meio ambiente, bem de uso comum do povo, primordial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

O Turismo é uma das atividades econômicas que

mais tem se destacado na geração de emprego e renda, e é uma de suas

ramificações, o Turismo Ecológico, que se faz necessário a presença da Educação Ambiental. Como atividade baseada no desenvolvimento, a preservação do meio ambiente é fundamental para garantir não só a sobrevivência dessa atividade, mais precisamente para a conservação

do meio ambiente. Para tanto, a educação Ambiental surge como uma das mais importantes ações para esclarecer e/ou minimizar os impactos gerados pelo turismo ecológico incluindo também quaisquer outros tipos de Turismo, sabendo-se que todos envolvem contato com o meio ambiente em geral, sendo ele na natureza viva, ou em meios urbanos, ou através de visitação a pontos turísticos, todos necessitam de uma educação ambiental por parte dos turistas, para que suas estruturas permaneçam conservados e não sejam degradadas.

No entanto alguns problemas no que se refere à falta de sustentabilidade, ou seja, a incapacidade de atender às necessidades das gerações futuras, pois

em alguns pontos turísticos brasileiros, a atividade vem tendo seu ponto de

fartura, provocando, assim, desequilíbrios ambientais, em suas dimensões

sociais\, econômica, tecnológica, cultural e política. Esses seriam casos de uma atitude enérgica para a implantação da educação ambiental, para que só após a prática do Turismo ecológico seja liberada.

Sabendo -se que maior parte da população brasileira vive em cidades,

observa-se um crescente desgaste das condições de vida, refletindo uma

crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão sobre os desafios

para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental numa contemporânea, visto que o reflexo negativo irá influenciar pesarosamente na diminuição ou até mesmo, extinção da prática do Turismo

Ecológico.

A complexidade desse processo de transformação e degradação de todo o planeta, não a penas crescentemente ameaçado, mas também diretamente

afetado pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez mais notória. A concepção " sociedade de risco" amplia a compreensão de um cenário marcado por uma lógica de distribuição dos riscos. O termo foi cunhado pelo sociólogo alemão Ulrich Beck em seu livro Risikogesellschaft (1986) onde coloca as origens e as consequências da deterioração ambiental no centro da

sociedade moderna

Como subterfugio para promover a educação ambiental nas escolas, envolvendo as comunidades nas quais estão incluídas, que tem como objetivo promover a sustentabilidade da sociedade através de processos educativos que contemplem a inclusão social, justiça ambiental, respeito ao ensino público e o bem comum, as autoridades competentes deveriam investir nesses projetos e implantá-los em todas as redes de educação, para formarmos cidadãos com o mínimo de orientação sobre educação ambiental. “A educação ambiental é a ação educativa permanente na qual a comunidade educativa tem a consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens determinam entre si e com a natureza, dos problemas derivados de suas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, através de uma prática que vincula o indivíduo com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento direcionado a transformação dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais e sociais, desenvolvendo no estudante as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.” Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária

– Chosica /Peru (1976)

2 - Levantamento de Literatura (obrigatório) 2,0

BENI, M.C. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006.

BORDEST, Suíse Monteiro Leon. Educação Ambiental No Viés das Feições

Geomorfológicas e do Turismo Mato-Grossense. Seminário de Educação/2008. Cuiabá: UFMT. De 16-19/11 /2008. (CD room).

BORD EST, Suíse Monteiro Leon (Org.). Matutando Turismo. Cuiabá, M T:

Ed UFMT, 1997.

SANSOLO, D. G. 19 98. Educação Ambiental, turismo e conservação.

In: VASCONCELOS, F. P. (org.) Turismo e Meio ambiente. Fortaleza: UECE, p.28 0-294.

PHILIPPE JR. A.; PELICIONI, M. C.F. Desenvolvimento de cursos e

projetos e m Educação Ambienta l. São Paulo: Signus, 2000.

REIGOTO, Marcos. 19 94. Oque é educação ambiental. São Paulo:

Brasiliense.

MEDONÇA, R. 19 96. Turismo