NEURO PSICOPEDAGOGIA E A MUDANÇA NO CONVÍVIO ESCOLAR
Por: 7043835 • 7/8/2018 • Artigo • 9.263 Palavras (38 Páginas) • 1.211 Visualizações
FACULDADE
NEUROPSICOPEDAGOGIA E A MUDANÇA NO CONVÍVIO ESCOLAR:
a diversidade e a inclusão do aluno portador de
necessidades especiais
AÇAILÂNDIA
2017
RONEBES CARNEIRO DOS SANTOS
NEUROPSICOPEDAGOGIA E A MUDANÇA NO CONVÍVIO ESCOLAR:
a diversidade e a inclusão do aluno portador de
necessidades especiais
Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação da Faculdade FAVENI, como requisito parcial para obtenção de título de Pós Graduação em NEUROPSICOPEDAGOGIA.
Orientador: DSc. Ana Paula Rodrigues
AÇAILÂNDIA
2017
FOLHA DE APROVAÇÃO
NEUROPSICOPEDAGOGIA E A MUDANÇA NO CONVÍVIO ESCOLAR:
a diversidade e a inclusão do aluno portador de
necessidades especiais
Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação da Faculdade FAVENI, como requisito parcial para obtenção de título de Pós Graduação em NEUROPSICOPEDAGOGIA
Orientador: DSc. Ana Paula Rodrigues
Aprovada em _____/______/_______
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Prof.
- RESUMO
O debate sobre o modelo educacional mais efetivo para desenvolver o conceito de “inclusão” no caso dos alunos surdos foi e é na atualidade a origem de uma grande controvérsia. Duas questões aparecem inevitavelmente sempre que se aborda esta questão: a língua e a identidade. Este trabalho faz uma analise sobre a inclusão de indivíduos com necessidades especiais nas escolas através de uma analise bibliográfica sobre sua aplicação, com autores especialistas no assunto em diversas fontes de consulta tais como artigos científicos, obras, publicações em diferentes meios, incluindo a internet. Neste trabalho analisam-se os modelos existentes, propondo que o importante é a capacidade dos sistemas educacionais para encontrar soluções adaptadas às características dos alunos surdos que permitam seu desenvolvimento lingüístico, social, emocional e acadêmico. Neste sentido, sugerem-se alguns indicadores que caracterizam os programas educativos que buscam a inclusão destes alunos.
Palavras-chave: Inclusão Escolar. Surdez. Criança.
- SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 7
1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 11
1.1 Educação para a inclusão 14
2 MODELOS EDUCACIONAIS PERANTE A DIVERSIDADE DOS ALUNOS SURDOS 18
2.1 Os alunos surdos a partir da diversidade lingüística e cultural 21
3 INCLUSÃO ESCOLAR 24
3.1 A importância da inclusão 25
3.2 Novas ideias sobre necessidades educativas especiais 26
3.3 Escola Inclusiva 29
3.4 Problemas da integração escolar 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
REFERÊNCIAS 39
- INTRODUÇÃO
A linguagem é um instinto próprio do ser humano para comunicar-se através de um sistema de sinais. Nenhum ser humano escapa da necessidade de comunicar-se, não importa quão diferente seja das demais pessoas. Nele será inerente o desejo de dar a conhecer seu mundo interior e de receber do mundo informação.
A linguagem é inata no ser humano. Isto fica comprovado no caso dos não capacitados, como exemplo, os surdos, que não estão expostos oralmente a uma língua particular, como é o habitual, mas desenvolvem uma série de mecanismos que assegura que atravessem por um mesmo processo de desenvolvimento da linguagem que as pessoas ouvintes.
Este estudo visa ressaltar a problemática da excepcionalidade constatando que a comunidade enfrenta ao se deparar com um ser excepcional portador de alguma deficiência, justamente por estarem desinformados e não saberem como agir em relação ao deficiente.
Atenção especial deverá ser dispensada às necessidades de crianças e jovens portadores de deficiências. Eles têm o mesmo direito que os demais membros da sociedade, de serem adultos que desfrutem de um máximo de independência e sua educação deverão ser orientados nesse sentido, na medida de sua capacidade.
As políticas educativas deverão considerar as diferenças individuais e necessidades próprias de cada deficiência. “Tratar os diferentes de forma diferente”. Para possibilitar o seu desenvolvimento e integração na família e comunidade.
A integração é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua integração nos grupos sociais. Pode ser compreendido como relação de reciprocidade de ação entre o ser humano em contato com o seu meio no sentido de busca, de oferta e do acesso aos benefícios sociais. Nesta relação tem-se de um lado, a pessoa em busca de integração e, de outro, a sociedade com todo o seu aparato a serviço deste processo.
Entende-se que a integração implica a predisposição do ser humano em conquistar espaços existentes no contexto social, cabendo à comunidade garantir-lhe o acesso a esses direitos. Cabe à educação o papel de mediadora deste processo com a sociedade, bem como o de oportunizar a eles o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.
A partir da segunda metade do século passado, estão sendo procurados diversos caminhos, para encontrar uma saída para esse problema, e uma das formas propostas mais humanas e eficazes tem sido a idéia de “integração na sociedade do deficiente” e de normalização de sua vida.
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