NEURO PSICOPEDAGOGIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A APRENDIZAGEM
Por: nathalia_nogueir • 21/8/2017 • Artigo • 2.604 Palavras (11 Páginas) • 1.784 Visualizações
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NEUROPSICOPEDAGOGIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A APRENDIZAGEM
Larissa Abrahão Araújo [1]
RESUMO
O presente artigo foi elaborado com a idéia de destacar o importante papel do neuropsicopedagogo nos dias de hoje, para que, possamos identificar o que ocasiona no indivíduo para que ele desenvolva uma dificuldade de aprendizagem, observando as ações da criança dentro e fora do âmbito escolar. É o neuropsicopedagogo o profissional que tem que entender de que forma ocorre todo o processo de aprendizagem. Vários fatores podem influenciar na aprendizagem da criança tanto para uma boa aprendizagem quanto para uma má aprendizagem, alguns exemplos são a falta de prática do profissional, a questão dos conteúdos, questões emocionais, entre outros. O profissional tanto o professor quanto o neuropsicopedagogo, conhecendo bem o aluno nas questões de funcionamento do aprendizado e como funciona seu sistema nervoso, cria uma grande possibilidade de êxito no seu trabalho, pois sabendo as limitações e dificuldades, as mesmas podem ser trabalhadas diretamente no foco.
Palavras-chave: Aprendizagem. Neuropsicopedagogo. Educação Inclusiva. Cérebro.
INTRODUÇÃO
O presente artigo destaca a importante de se implantar a neurociência na educação, nos saberes diante das disciplinas e nos cursos de formação dos docentes. No quesito pedagógico, a neurociência proporciona ao profissional, que o mesmo tenha conhecimento de como tudo funciona no cérebro com relação a aprendizagem.
O objetivo geral desse artigo é dar ênfase no que a neurociência pode ajudar e vem ajudando o profissional com relação aos alunos que não tem rendimento escolar, por exemplo. Iremos também destacar como a neurociência pode ajudar o profissional com relação ao aluno, apontar em que materiais o professor se baseia para o uso da neuropsicopedagogia e por fim iremos verificar os meios de realizar diagnóstico
O primeiro tópico a ser tratado será sobre a neurociência desde o seu surgimento até a sua importância no âmbito escolar e a inclusão da mesma no currículo dos professores. O segundo será a neuropsicopedagogia e como ela pode ajudar o indivíduo, trabalhando diretamente no seu psicológico para extinguir a sua deficiência ou ao menos melhorar a forma de entendimento. E por fim será tratado a forma de diagnosticar a pessoa com uma deficiência, para tratamento ou até mesmo prevenção da deficiência.
Diante de toda a importância da neurociência, ressalta-se que é necessário que os docentes tenham esse entendimento no seu currículo, para se conseguir uma junção bem estruturada da neurociência, com o ensino e a aprendizagem do aluno.
1 NEUROCIÊNCIA
Com o passar do tempo e com o avanço da tecnologia, consegue-se mapear o cérebro com mais detalhes e com isso os estudos foram sendo enriquecidos. Hoje entende-se melhor o funcionamento do mesmo e o quanto ele é responsável pela nossa forma de agir, se comportar diante das situações que vivenciamos no decorrer dos dias.
Segundo HENNEMANN (2012), a neurociência é responsável pelo estudo do comportamento com relação as atividades desenvolvidas pelo cérebro, essa ciência engloba outras disciplinas como a psicologia e a pedagogia, entre outros.
A neurociência então, nada mais é do que a junção de todas as ciências que estudam o sistema nervoso do ser humano para poder entender como ele funciona, se desenvolve, etc. ela mostra o comportamento do cérebro, como é o funcionamento do cérebro de cada indivíduo diante das emoções, diante de ações do dia a dia como por exemplo comer, enfim, ela estuda todo o ser humano, desde como somos até o que somos.
HENNEMANN (2012) explica que, nos tempos atuais, existem várias formas de tratar o indivíduo que possui alguma deficiência de aprendizagem. O que antes para muitos não haveria outra saída a não ser tratar pela falta de recurso ou informação, hoje sabemos que é possível essa reabilitação através de estímulos das pessoas que convivem com o mesmo que possui a deficiência.
Para Freire (1996), o aprender é muito mais complexo do que parece, não envolve somente a memória, o gravar o conteúdo, envolve a interação, a emoção e até mesmo a alimentação, sendo assim acaba permitindo um bom desenvolvimento na aprendizagem, que necessita de um olhar diferenciado para cada aluno, explorando diferentes formas para que eles consigam raciocinar mais facilmente.
A neurociência, nos mostra o que antes não se sabia com relação a aprendizagem. O cérebro é o centro do aprendizado e é onde trabalha a neurociência, o uso de formas para se montar um processo de aprendizado funciona quando dois ou mais sistemas se interligam, um exemplo é quando unimos a música ao conteúdo dado, ou jogos para a criança assimilar bem o que o docente deseja que ela aprenda.
O processo de aquisição de novas informações que vão ser retidas na memória é chamado aprendizagem. Através dele nos tornamos capazes de orientar o comportamento e o pensamento. Memória, diferentemente, é o processo de arquivamento seletivo dessas informações, pelo qual podemos evocá-las sempre que desejarmos, consciente ou inconscientemente. De certo modo, a memória pode ser vista como o conjunto de processos neurobiológicos e neuropsicológicos que permitem a aprendizagem (CARVALHO, 2011, p. 541 apud LENT, 2001, p. 594)
O que tem que ocorrer em sala de aula, é o profissional conhecer bem o aluno, porque assim ele consegue saber a melhor forma para trabalhar a aprendizagem com o mesmo e consequentemente obtendo êxito, pois conseguindo ativar os vários sistema simultaneamente, consequentemente se consegue uma boa assimilação do conteúdo e a criança aprende.
Antigamente os conteúdos dados, eram conteúdos que não tinham estimulo, era algo muito repetitivo e monótono, sem atrativo nenhum mas hoje em dia isso vem mudando, com novas formas e técnicas os conteúdos ficaram mais dinâmicos surgindo assim uma nova maneira de ensino, trazendo novas informações de um jeito novo os alunos, tornando-os mais ligados e ativos.
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