O BRINCAR PARA A CRIANÇA

O BRINCAR PARA A CRIANÇA

PAIVA, Roseli Cristina de^[1]

RESUMO: O presente trabalho visa analisar a importância do brincar para a aprendizagem na educação infantil. Tem como objetivo geral compreender a partir dos estudos bibliográficos, a importância dos brinquedos e brincadeiras na educação infantil. O ato de brincar acontece em determinados momentos na educação infantil, neste contexto, que brincar se torna um ato decisivo, no processo da interação da criança consigo mesma e com os demais. Que por meio de brincadeiras que a criança desenvolverá sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início a atividade em si. O desenvolvimento da criança na sua psicomotricidade acontece é no brincar, onde ela alcança níveis que só mesmo por meio da motivação intrínseca que a mesma conseguirá, mais para que isso aconteça é relevante que a criança tenha contato mais preciso com sua realidade. É preciso recuperar o verdadeiro sentido da palavra na educação infantil: lugar esse de alegria, prazer intelectual e satisfação; é preciso também repensar a formação do professor para que reflitam cada vez mais sobre sua função e adquiram cada vez mais metodologias diferenciadas para que a verdadeira ludicidade esteja sempre presente. E com profissionais cada vez mais competentes.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Brincadeira. Fases de Desenvolvimento.

1. Introdução

Sabe-se que o sentido da vida de uma criança é a brincadeira. Brincando elas produzem situações concretas pondo-se no papel dos adultos, imitando-os e procurando entender o seu comportamento.

Na Educação Infantil utilizam-se das brincadeiras a fim de verificar o processo de interação humana a partir da execução destas atividades como uma rotina em sala de aula. Sendo que o aprendizado é considerado um processo puramente externo que não está envolvido ativamente no desenvolvimento da criança.

Por meio do brinquedo que a criança cria seu universo de brincadeiras, experimenta, descobre, inventa, exercita e desenvolve suas habilidades, estimulando a curiosidade, sua iniciativa que lhe proporcionará uma aprendizagem de autoconfiança que ajudará no desenvolvimento da linguagem por meio da confiança e da concentração para uma melhor atenção, porque brincar é uma atividade física indispensável à saúde da criança, onde desenvolverá as suas emoções, o intelectual. É uma arte e um dom natural, que bem cultivado contribuirá para que esta criança se torne um adulto eficiente.

Este trabalho tem como justificativa profissional na área de educação infantil, pois tendo notado que durante o processo de brincadeira é que as crianças tem certa dificuldade de interação entre elas, na medida em que são as brincadeiras são aplicadas com interação. Sendo partir desta dificuldade de interação, que se pretende elevar à problemática, sobre as brincadeiras das crianças durante o processo e fase de desenvolvimento, sendo que a falta de interação prejudica a aprendizagem.

Neste trabalho, houve a busca de fundamentar sobre alguns autores e pensadores que tem por pressuposto o aprendizado e o desenvolvimento da criança que está relacionado desde o primeiro dia de vida até sua fase adulta.

Pretendendo elencar desta forma, como as brincadeiras e o brincar se tornam primordiais para a criança em desenvolvimento, que por meio da sua interação haverá, uma formação pessoal e social desta criança que aprenderá a ter um respeito pelas regras. Desenvolvendo assim a sua autonomia moral com estabelecimento das regras, nos quais, valerão, para os outros e para si.

Assim como também no estabelecimento do lúdico, a fim de que, se perceba a influência que exerce sobre ela em todos os seus aspectos, físicos, cognitivos e sociais. Usando alguns instrumentos como: textos científicos, livros de alguns pesquisadores, internet, entre outros.

Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, que segundo Minayo citado Gil (2006, p. 31), nos ressalta que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituindo principalmente de livros e artigos científicos.

Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas, segundo Gil (2006) boa parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisas bibliográficas.

Havendo nesta pesquisa também estudos exploratórios que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a constituir hipóteses.

1. A Importância do Brinquedo

Por meio do brinquedo que a criança cria seu universo de brincadeiras, experimenta, descobre, inventa, exercita e desenvolve suas habilidades, estimulando a curiosidade, sua iniciativa que lhe proporcionará uma aprendizagem de autoconfiança que ajudará no desenvolvimento da linguagem por meio da confiança e da concentração para uma melhor atenção.

Brincar é uma atividade física indispensável à saúde da criança, onde desenvolverá as suas emoções, o intelectual, é uma arte e um dom natural, que bem cultivado contribuirá para que esta criança se torne um adulto eficiente.

Sendo assim, Vygotsky (1998, p 134), acredita:

O Brincar fornece às crianças um importante sistema de suporte mental, que lhes permite pensar e agir de diferentes maneiras. Ele enfatiza que a natureza do brincar simbólico é muito importante para o desenvolvimento infantil. Em suas concepções, as situações imaginárias criadas durante o brincar seriam zonas de desenvolvimento proximal que operam como sistemas de suporte mental.

Deste modo, que a partir dos aspectos citados pelo autor podemos afirmar que brincar é uma forma de comunicação nos quais a criança poderá reproduzir suas brincadeiras no seu cotidiano, possibilitando o processo de ensino aprendizagem dela própria, facilitando uma maior reflexão e autonomia na construção da sua criatividade (VYGOTSKY, 1998).

É de alta relevância a importância de brincar, que por meio das brincadeiras a criança desenvolverá um ser humano íntegro nos seus aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocionalmente construtor do próprio conhecimento e no desenvolvimento cognitivo (BARQUERO, 1998).