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O CARÁTER DE FETICHE DA MERCADORIA

Por:   •  31/5/2015  •  Resenha  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  199 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise acerca do fetichismo da Mercadoria, correlacionando suas características com conceitos operacionais oportunos do. Dar-se-á especial atenção à alienação, à ideologia e à teoria da mais-valia, enquanto conceitos fundamentais para um enfoque do caráter fetichista da mercadoria.

O CARÁTER DE FETICHE DA MERCADORIA

Quando se afirma que tudo é mercadoria na sociedade capitalista, deve-se acrescentar que ela, quando de sua troca com outra mercadoria ou com dinheiro, adquire um caráter fantasmagórico, supersticioso. A questão explica-se no fato de que a troca sempre se refere à circulação da mercadoria; nunca à produção da mercadoria.

As mercadorias se apresentam através do seu valor de uso dentro da satisfação que dá as necessidades humanas pela sua posse, ou somente como produto do trabalho humano. O homem por meio de atividades modifica a formas das matérias naturais de um modo que lhe é útil.

A igualdade dos trabalhos humanos assume a forma material de igual objetividade de valor dos produtos do trabalho, a medida da força de trabalho do homem, por meio da sua duração, assume a forma da grandeza de valor dos produtos de trabalho. Finalmente, as relações entre os produtores, em que as características sociais de seus trabalhos são ativadas, assumem a forma de uma relação social entre os produtores de trabalho. Os produtos do trabalho se tornam mercadorias, coias físicas metafísicas ou sociais. No mundo das mercadorias, acontece como produtos da mão humana. Isso é chamado de fetichismo que adere aos produtos de trabalho, tão logo são produzidos como mercadorias. O caráter fetichista do mundo das mercadorias provém do caráter social e peculiar do trabalho que produz mercadorias.

O complexo desses trabalhos privados forma o trabalho social total. Como os produtores somente entram em contato social mediante a troca de seus produtos de trabalho, as características especificamente sociais de seus trabalhos privados só aparecem dentro dessa troca. Em outras palavras, os trabalhos privados só atuam, de fato, como membros do trabalho social total por meio das relações que a troca estabelece entre os produtos do trabalho e, por meio do mesmo, entre os produtores. Por isso que são nos produtores que aparecem as relações sociais entre seus trabalhos privados e não como relações diretamente sociais entre pessoas em seus próprios trabalhos e sim entre relações entre pessoas e as relações sociais entre as coisas.

Na prática, primeiro interessa aos que trocam produtos, é a questão de quantos produtos alheios ela recebe pelos seus, em quais proporções, portanto, se trocam os produtos. De fato, o caráter de valor dos produtos de trabalho apenas se consolida mediante sua efetivação como grandezas de valor. Nas relações casuais e sempre oscilantes de troca dos seus produtos, o tempo de trabalho socialmente necessário a sua produção impõe com violência como lei natural regulador. A determinação da grandeza de valor pelo tempo de trabalho determina o segredo oculto sob os movimentos manifestos dos valores relativos das mercadorias. Somente a análise dos preços das mercadorias levou a determinação da grandeza de valor, somente a expressão monetária comum das mercadorias levou a fixação de seu caráter de valor. Pressupomos que a parte de cada produtor nos meios de subsistência seja determinada pelo seu tempo de trabalho. O tempo de trabalho desempenharia, portanto, duplo papel.

A distribuição socialmente

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