O Cenário da avaliação no ensino de ciências, história e geografia

O cenário da avaliação no ensino de ciências, história e geografia

No texto de Jussara Hoffmann, “o cenário da avaliação no ensino de ciências, história e geografia”, se trata da avaliação e aprendizagem, que são condições que defendem múltiplas dimensões porque estão ligados a diferentes princípios. Além da variedade típica da avaliação da aprendizagem, podemos considerar as múltiplas dimensões do ensino em diversas áreas do conhecimento. Para que haja definições de métodos e parâmetros de avaliação nas disciplinas de ciências, história e geografia, o professor deverá refletir em relação às várias dimensões da prática pedagógica em cada uma dessas áreas, tornando-se necessária a clareza e amplo conhecimento sobre o que representa “aprender Ciências, História e Geografia”.

Em um cenário educativo desafiador, no qual os alunos são apenas fazedores de exercício e leitores de livros didáticos, a autora aponta que pode acarretar um processo de avaliação apropriada à concepção e se torna desafiador para o professor. Desse modo, a prática avaliativa se tornará inadequada para ser aplicada as resposta sobre a aprendizagem do aluno que trabalhou realizando pesquisas, questionamento e desenvolvendo projetos.

Segundo a autora, o cenário educativo nem sempre irá conciliar com o contexto avaliativo, sendo assim torna-se necessária à adequação desse cenário junto com contexto avaliativo onde os alunos possam interagir entre si e que possam gerar bons resultados.

Em seu texto, Hoffmann faz algumas recomendações nos alertando sobre diversos aspectos relacionados à avaliação de aprendizagens significativas no Ensino Fundamental e Médio nas várias áreas/disciplinas do currículo, tais como Ciências e História: a escassez dos recursos materiais para o ensino que podem agravar a aprendizagem o aluno e o método de avaliação também que se torna uma questão preocupante, pois não avalia procura acompanhar a aprendizagem do aluno sem se preocupar com as dificuldades dos mesmos.

Para Kindel, é necessário que haja sempre uma atualização do currículo escolar e alerta sobre a necessidade de recursos didáticos que esteja voltado para o contexto da problemática ambiental de cada região. Dessa forma, se torna evidente o significado do "aprender a aprender" em Ciências, de o aluno poder descobrir o mundo físico e natural de forma interativa, investigativa, desafiadora. O sério risco no processo avaliativo em Ciências é o de resultar em uma avalanche de cobranças de nomenclaturas e informações adquiridas pelo aluno, a partir de testes objetivos, ou tarefas teóricas, sem a análise do seu desenvolvimento em termos do raciocínio lógico, experimentação científica, curiosidade acerca dos fenômenos naturais. Ou seja, de centrar a avaliação nas "noções aprendidas", sem valorizar o processo de construção de tais conhecimentos. Mas, para dificultar a questão, risco igualmente sério é o de, contrariamente, "supervalorizar" as atividades realizadas (de experimentação em laboratórios, ou outros espaços), em detrimento da preocupação com os conceitos efetivamente construídos pelos alunos. (HOFFMANN, 2008).

É importante continuar com a ideia de uma prática avaliativa mediadora em relação ao caráter dos múltiplos aspectos  em todas as disciplinas do currículo, Hoffmann aponta alguns conceitos que a mesma a defende:

Conceber a avaliação como um projeto de futuro, que é garantir o ensino a todos ao longo da vida e acreditar que é possível aprender diante de qualquer situação e, acima de tudo respeitando a diversidade dos educandos, se pretendemos formar para a cidadania, reconhecendo todos como dignos de educação, atenção e respeito;