O Contexto da Educação no século XXI e as desigualdades sociais
Por: Victória D.M.M • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.092 Palavras (17 Páginas) • 309 Visualizações
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CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA
2° SEMESTRE
Ana Caroline de Assumpção - RA 407879
Joseane Vilas Boa - RA 429148
Joselia Maria Ferreira Domingues - RA 417435
Marcele Del Lopes Florencio - RA 412256
Vivian Carla Silva Camargo - RA 413614
Fundamentos filosóficos da Educação
PROFESSOR-TUTOR PRESENCIAL: Silvana do Nascimento Ribeiro
Hortolândia, 22 de Setembro
2013
Sumário
Introdução ................................................................................................................... 3
Filosofia ...................................................................................................................... 4
O contexto da Educação no século XXI e as desigualdades sociais ........................... 5
A indústria cultural e suas interferências na realidade da Educação Contemporânea.. 7
A teoria de Pierre Bourdieu vem mostra a realidade da Educação no Brasil .............. 8
Conclusão .................................................................................................................... 11
Bibliografia .................................................................................................................. 13
Introdução
Ao longo da história a escola tem reproduzido o sistema da racionalidade econômica, e isso tem levado a humanidade a um modelo de exclusão que aprofunda a assimetria entre os grupos e as sociedades humanas. A escola, historicamente, preparou as pessoas para entrarem no sistema produtivo do capitalismo para serem eficazes na sua reprodução. Nós fomos educados na era da indústria, dentro do sistema industrial.
Entretanto, os jovens de hoje nasceram no período industrial, mas seu período produtivo de trabalho se dá numa nova era, a era do conhecimento, a sociedade do conhecimento. E esta sociedade do conhecimento precisa reencontrar o caminho da humanidade. Precisa recolocar o ser humano como parte integrante da natureza e não mais como seu inimigo e dominador. Esta sociedade precisa discutir eticamente sobre o uso da tecnologia, da biotecnologia, da biogenética, sobre a clonagem humana, sobre o cruzamento do ser humano com o animal. Ela precisa desarmar todo o potencial de destruição produzido pela era industrial.
Por isso, a escola precisa reencontrar o caminho do público, da praça. Ela precisa se rearticular com a sociedade civil. Educar não pode ser mais apenas tarefa do/a professor/a, mas de toda a sociedade. A escola tem que ser pensada e repensada com uma visão do todo. A aprendizagem só faz sentido se ligada ao processo da vida. O aluno precisa se construir como cidadão, dentro das novas perspectivas que a ambiguidade da globalização nos permite. Num processo inter, trans e multidisciplinar somos chamados a construir e a reconstruir a partir de novas experiências, mais humanas e solidárias. Por isso, a aprendizagem deve se voltar para a realidade, para a dimensão do local dentro de uma perspectiva sempre mais global.
A Filosofia é um estudo relacionado à existência, ao conhecimento, a verdade, aos valores morais e estéticos, a mente e a linguagem. Seus métodos estão caracterizados pela argumentação.
Sua importância para a compreensão da sociedade e do mundo é para quebrar barreiras para que o indivíduo através de seu esforço obtenha um estado pleno de satisfação, ocasionando um momento de felicidade. Através da argumentação podemos quebrar as barreiras dos nossos preconceitos, idéias erradas, de nossa realidade que não queremos mudar. Melhoramos nossas idéias, decisões e agimos melhor, já que nossas ações se baseiam naquilo que pensamos.
Já os problemas que a filosofia apresenta ajudam-nos a compreender melhor o mundo, fazendo-nos ter uma atitude critica em relação às respostas e soluções apresentadas para os problemas da sociedade, com o objetivo de termos um mundo cada vez melhor para todos.
Mas enfrentamos grandes dificuldades para implementar esta disciplina no currículo escolar por diversos motivos. Por parecer ser uma disciplina de resultados substancias, por acreditar ser uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver. Então o que ensinar? Como lidar com a diversidade de teorias defendidas? Qual a competência e conteúdo central?
Temos também a cultura autoritária, onde encontramos dificuldade em questionar os grandes filósofos do passado, onde apenas poderemos estudar e expor as idéias de tal filósofo, sendo assim, estaremos estudando a historia da filosofia. Filosofar não é fazer relatórios sobre o que os filósofos pensam, e sim, fazer o que os filósofos fazem.
O contexto da Educação no século XXI e as desigualdades sociais.
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro, nesse contexto, as perspectivas para a educação no Século XXI são otimistas.
A pergunta que se faz é:
Qual educação, qual escola, qual aluno, qual professor, qual currículo, qual sistema de ensino. A práxis transformadora visando à futuridade histórica nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que tem no individualismo, na competitividade e no lucro seus fundamentos.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. No Século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação, educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas. Educar para um outro mundo possível é uma expressão cheia de significados.
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