O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Por: Ines27 • 29/5/2018 • Artigo • 4.023 Palavras (17 Páginas) • 266 Visualizações
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
MARIA INES
BELO HORIZONTE-MG
AGOSTO 2016
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
MARIA INES
Artigo Científico encaminhado à Universidade FAVENI - como requisito parcial para obtenção do título Educação Especial e Inclusiva.
O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
RESUMO[pic 1]
A educação especial e inclusiva, não pode ser vista apenas em colocar na escola regular parcelas de educação especial. Ela trata de tornar apta a escola para o funcionamento e a intensão da convivência harmônica entre ambas. A educação inclusiva deverá ser uma missão coletiva. Este estudo objetiva, a partir da experiência dos autores pesquisadores, e de experiências já vividas nas escolas,e também investigar como está sendo o ingresso e atendimento da criança com necessidades especiais educacionais na escola regular. A metodologia vem nos mostrar as inferências de autores preocupados com a inclusão destas crianças no ensino regular. Entre outros iremos destacar: Sassaki(1999), Mittler(2003), Castro(et al, 2003), Valle(1999), Mautam(2004), Glat (1998). Trata-se, assim de uma pesquisa bibliográfica. Diante os estudos do tema: Educação Especial e Inclusiva e a função da escola inclusiva regular no ingresso de alunos com necessidades especiais, chegou-se a conclusão que é preciso aumentar as possibilidades de busca de oportunidades. Neste sentido, é preciso que cada aluno tenha possibilidades reais de construção, pois ele é elemento participante do mundo que o cerca. É de muito importante mudar o conceito das pessoas no que diz respeito à natureza da escola. A escola inclusiva deverá ser aquela em que crianças e adolescentes, sob nenhum razão, será negado o direito de permanecer nela. Os professores, funcionários, pais e alunos tem que estabelecer condições de viver e conviver com as diferenças. O importante é a permanência, a convivência plural: ser diferente é normal.
Palavras-Chave: Inclusão, necessidades especial, Educação Inclusiva.
Introdução
O presente artigo tem como finalidade demonstrar através de pesquisas cientifica, o avanço ocorrido nos estudos a respeito da Educação Especial e Inclusiva. A questão da educação inclusiva não é apenas alfabetizar as crianças e proporcionar meios para a aquisição de conhecimentos, mas sim adquirir uma educação adequada às suas necessidades psicoafetivas, adaptando-as ao meio que vive, preparando-as para encararem a realidade em que vivem e para resolverem seus problemas da vida atual e futura. Sendo assim a educação especial e inclusiva, tende proporcionar as crianças um ambiente de liberdade, de ação, de harmonia, assimilando conhecimento sem coerções, sem intervenção brusca, oferecendo-lhes oportunidades para um desenvolvimento integral. A filosofia da educação inclusiva é preparar o aluno com necessidades especiais para viver de uma maneira mais justa e feliz. Por tanto é preciso ensiná-lo a utilizar-se de todas as suas capacidades, a fim de tornar-se um elemento útil a si, à família e à sociedade.
Esse trabalho tem o objetivo de investigar como está sendo o ingresso e atendimento das crianças com necessidades especiais na escola inclusiva regular.
Neste contexto os questionamentos são vários, entre outros: - O que fazer? Como fazer? Como proporcionar uma educação inclusiva? Vasconcelos (2003, p. 14), neste sentido se expressa:
A situação de muitos professores, como constatamos, está difícil: procuram então alternativas: O que fazer? Tal procedimento é absolutamente razoável. Ocorre que acabam buscando fora de si a resposta; não percebem que a alternativa tem de fazer parte do seu plano de ação; tem de entrar no seu movimento reflexivo. Além disso, não conseguem perceber o que de bom já fazem, não valorizam a própria prática, que seria ponto de partida para novos avanços.
O problema da inclusão na escola regular torna-se relevante desde o momento em que é possível e útil mostrar as razões de ser da complexidade do tema, indicando certas dificuldades que o professores encontram para detectar suas possibilidades e seus limites de aplicações. Inclusão é interagir um com o outro,sem separação de categorias de aprendizagem,sendo um regime escolar único capaz O professor precisa possuir uma personalidade muito firme, apta a enfrentar com segurança os problemas e conflitos humanos, as dificuldades das crianças e uma experiência compreensiva dos pais manifestadas nas mais variadas formas de reação.
É importante ressaltar o interesse dos professores com o tema, mas torna-se difícil mudar a rotina metodológica para uma prática transformadora, pois necessitamos de maiores conhecimentos sobre o tema.
O termo “educação inclusiva” seria, para muitos educadores, um processo educacional que visa inserir alunos com deficiência ou necessidades especiais, nas escolas regulares, desde que sejam considerados capazes de se integrar na rede regular de ensino. A rigor, um processo educacional assim entendido tem um outro nome: “educação integradora” ou integração escolar (SASSAKI, 1997, p. 16).
Mittler (2003), é considerado um especialista em educação inclusiva e admite que na elaboração de leis e políticas educacionais, se evita o uso de frases excludentes, como “onde quer que seja possível, ou se houver recursos” ou “quando necessário”, tendo em vista que as leis e políticas educacionais tendem a diluir o compromisso e a desviar a atenção para longe do imperativo da inclusão. Neste sentido ele esclarece que:
[...] Pensar a educação numa lógica burocrática e corporativa de mera adição, confrontação ou justaposição de “papéis educacionais” (em cada “parceiro” ou “agente” se manteria acantonado na sua ilha de “autonomia”, só saindo dela em momentos ritualizados para cumprir uma função estatutária ou organizacional) é pensar a educação numa perspectiva profundamente redutora, social e culturalmente perversa.
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