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O DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

Por:   •  12/12/2017  •  Dissertação  •  4.306 Palavras (18 Páginas)  •  473 Visualizações

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ELABORAÇÃO

DATA

APROVAÇÃO

DATA

Equipe Escolar

20/02/10

ADMINISTRADOR ESCOLAR

20/02/2010


DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

O Centro Educacional SESI nº 162 iniciou suas atividades educacionais em meados de 1959 com uma sala de corte costura. Em 1960 um grupo de professores autoridades religiosa, industriais e políticas unidos foram uma forte aliança para a implantação de uma sala de alfabetização para adultos. Gradativamente foi sendo implantado de 1ª a 4ª série. No ano de 1972 implantou de 5ª a 8ª série.Neste período o SESI passa a oferecer Ensino Fundamental, e em 2009 foi implantado o Ensino Médio.

Nessas décadas foram incorporadas mudanças educacionais e tecnológicas, compartilhadas com todos os profissionais de educação com a finalidade de oferecer uma Educação de Excelência, embasada nos princípios de liberdade, igualdade, equidade, respeito e justiça social.

A Escola concebe o homem enquanto um ser inserido em uma cultura que dimensiona o conhecimento histórico das experiências sociais, contextualiza o ser como humano e a sociedade como espaço vivencial. Nesse sentido, a escola como um espaço de comunicação, de vivência interpessoal, de interação social e, principalmente, de movimentos de intervenções intencionais, tem a potencialidade de ampliar o seu universo cultural, contribuindo de forma planejada e organizada para seu desenvolvimento social, cognitivo, emocional, afetivo, motor, artístico, dentre outros, constitutivos do homem enquanto sujeito social e histórico que traz as marcas de sua cultura e que, por sua vez, contribui para transformá-la, deixando nelas suas próprias marcas. A educação escolar deverá ser a mediadora entre a cultura intrínseca e a cultura adquirida onde os alunos são desafiados permanentemente através de meios e situações que possibilitem colocar em ação os conhecimentos trazidos na direção de conhecimentos novos ou mais elaborados. É através das inúmeras experiências que vivencia desde que nasce que a criança, o adolescente e o adulto vão construindo seu conhecimento. Para resolver e entender o mundo e integrar-se nele levantam problemas e constroem hipóteses, apropriando-se da diversidade de saberes e fazeres de maneira construtiva.

Educar é formar o ser humano capaz de atingir de maneira diversa os patamares mínimos considerados necessários a toda a humanidade. É necessário desenvolver no homem a sua capacidade de conhecer e desenvolver habilidades para participar da produção e reprodução das condições necessárias a toda a humanidade. É preciso educá-lo para compreender que é parte de um processo civilizatório com o qual deve se responsabilizar, contribuir para o bem estar de si e dos outros, e promover o que a humanidade da qual participa considera necessário. Isto significa que a escola deve proporcionar uma educação centrada no aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a aprender, saber pensar, informar-se e refazer todo o dia a informação, formar cidadãos autônomos e conscientes. Assim sendo a educação prepara o homem para aprender continuamente.

A criança como todo ser humano é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura. Desta maneira a criança pensa e sente o mundo de seu jeito muito próprio, construindo seu conhecimento e sua identidade a partir de suas experiências e interações com os outros. As inúmeras influências que a criança vivencia fazem dela um ser social, e esta mesma criança, quando inserida no ambiente escolar deve ser olhada sob vários aspectos: cognitivo, emocional, afetivo e físico, desenvolvera plenitude das habilidades e competências comuns a qualquer ser humano. Nesse processo a escola tem por tarefa criar situações orientadas de aprendizagem, que sejam problematizadoras, estabeleçam as relações entre os novos conteúdos e os conteúdos que já possui, usando para tanto os recursos cognitivos disponíveis – os seus conhecimentos prévios – com vistas à ampliação ou sua diferenciação em virtude de novas informações. Proporcionar situações de aprendizagem que exijam intervenção direta do professor e envolvam as crianças com os diversos aspectos do conhecimento que se baseiam na escuta das crianças e na compreensão do papel da experimentação e do erro na construção do conhecimento.

No início do século XX não havia uma idéia de juventude como há hoje. O jovem era um adulto mais novo. Ser jovem nas últimas décadas é muito diferente do que vinte anos atrás. Primeiro pela precariedade e provisoriedade do mercado de trabalho e segundo pela indefinição dentre o que é lícito e ilícito na sociedade contemporânea. Atualmente, o jovem é considerado um ator social que se diferencia do adulto, havendo um reconhecimento que os seus modos de agir, pensar, sentir e dizer são peculiares a sua idade. Na verdade tudo o que ocorre entre os onze e dezoito anos é fruto de uma grande revolução química e neurológica. Daí as súbitas mudanças de humor, as inúmeras questões, a insegurança.

É uma fase de lapidação, refinamento e amadurecimento do cérebro. Muitas conexões que foram feitas até a infância são abandonadas. Todo o sistema de recompensa sofre uma grande baixa e por isso não é nada fácil deixar um cérebro adolescente satisfeito.

O corpo que cresce desordenadamente destorce a auto-imagem e eles então precisam se identificar com algum grupo. A perda de massa cinzenta e o crescimento da massa branca permitem que o raciocínio abstrato seja desenvolvido e as aptidões definidas. Esta é a fase ideal para se dedicar aos estudos, o cérebro tem sede de informação. No entanto, a irresponsabilidade é típica desta idade e para completar tantas transformações, há a grande novidade: a descoberta do sexo e dos rituais de sedução.

Segundo a neurocientista Suzana Herculano -Houze (2005) a adolescência é um período necessário e desejável da vida. O que acontece na cabeça do adolescente é muito mais do que uma simples enxurrada hormonal. Seu comportamento é fruto de um cérebro que passa por uma grande reformulação. Como resultado aparecem as rejeições familiares, a busca por novidades e riscos, as paixões. Longe de serem ruins, são essas mudanças no cérebro que permitem o aprendizado e o amadurecimento que tornam o adolescente em um adulto independente, sensato e bem ajustado à sociedade.

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