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O Desafios da educação na contemporaneidade

Por:   •  22/11/2017  •  Artigo  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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Apontamentos sobre a Palestra do professor Bernard Charlot proferida em 2013 a professora Isabel de Almeida :Paradoxos e desafios sobre o professor na contemporaneidade.

  • Professor na contemporaneidade contradições a enfrentar
  • Futuros possíveis
  • A vida é contradição, contradição não é negativa, é um desafio. Não há história sem contradição.
  1. Professor: Professor herói x Professor vítima
  2. Culpa é de quem : professor, família ou escola.
  3. professor tradicional ou construtivista. Escola impõe uma prática profissional num discurso construtivista
  4. restaurar a autoridade ou abrir a diversidade - universalismo/ comunidade
  5. restaurar a obrigatoriedade ou o amor
  • Na década de 50 só o professor sabia o que tinha que fazer. Ele sabia qual era o seu trabalho, não tinha pressão dos pais. Década 60/70 desenvolvimento, econômico social prolonga a escolaridade obrigatória para nove anos, no Brasil para 8 anos.
  • Primeira mudança: entram na escola jovens que os pais não tinham estudado tão longamente. Novo tipo de aluno do ponto de vista social e novos problemas. Os professores são a favor da democratização mas profissionalmente fica mais difícil
  • Noção de crise não diz nada sobre a crise. A situação contraditória reside em que é impossível numa situação hierárquica que todos deem certo
  • Enfrentar as contradições: como?
  • Escola democrática é agitada
  • Escola em grego lazer.
  • Fracasso pedagógico não é mais fracasso pedagógico é fracasso social, ou seja, se não consegue aprender matemática não consegue aprender mais nada. A história da escola é uma história social.
  • Os piores pais na atualidade são os professores são eles que mais cobram.
  • Escola = desenvolvimento = futuro: significa inovar
  • Logo tradicional é ruim e novo é bom mas ninguém sabe o que é tradicional.
  • A escola ainda não foi globalizada é uma mistura de modernização e lógica liberal (Doutrina do Banco Mundial), tudo que é privado é melhor que o público só que na prática grandes escolas públicas encontram-se entre as melhores do país. Onda de privatização recuo do Estado. Cada vez mais forte na atualidade. Entre a década de 80 e 90 falamos menos de fracasso escolar e mais de qualidade da escola. Problema é a definição de qualidade. Escola de qualidade é que tem muitos alunos que entram no vestibular. Do que se trata qualidade? Qualidade é definida na prática?  Noção de qualidade leva coisas contraditórias. O que é de qualidade para mim pode não ser pra você.
  • O que é escola quer do professor? A partir da década de 90 a escola quer um professor que se preocupe com o seu local com o projeto político pedagógico para suprir as condições do bairro mas ao mesmo tempo não se forma o professor para essas questões mais complexas a definição do professor mudou.
  • O Professor ganhou muita autonomia pedagógica como uma necessidade que na avaliação os alunos tenham mais resultados criando novo sistema de contradição. Os parâmetros curriculares nacionais são ótimos mas o que importa são as línguas a matemática e as Ciências. Quem avalia a Ecologia racismo convivência grupal?  Ao mesmo tempo vivemos um boom de informações, e o ritmo de troca individual é diferente do que acontece na escola. As novas tecnologias possibilitam uma comunicação ping pong é necessário juntar informações para produzir sentidos e não ser só um professor de informações nenhum professor pode entrar na concorrência com o Google nunca foi tão necessário um “professor de saber” para avaliar juntar, refletir. Ao mesmo tempo não precisamos, não queremos  professores de informação. Professor da informação está morto, precisamos de professores do Saber para mobilizar informações, afirmar, avaliar,  produzir sentidos, não é repetição, não é lista de memorização se não seria possível substituir professores por monitores. A sociedade precisa de pessoas mais reflexivas, de criatividade, de trabalhar em grupo e a escola é pura competição ou seja contradição de novo contradição estrutural da sociedade capitalista contemporânea.
  • A contradição maior é pensar no Professor herói já que o discurso heróico vem da universidade supondo qualidades extraordinárias, o Eu ideal é um sonho tem que se pensar no professor normal, o que vamos fazer? Muitos professores hoje estão pensando em estratégias de sobrevivência já que em muitos casos o primeiro objetivo do professor é sempre sobreviver seja profissionalmente, psicologicamente e fisicamente e se puder salvar os alunos. Quanto mais difíceis as condições do professor mais difíceis a sala de aula e as estratégias da sobrevivência levam a questão da culpa. Ao se exigir heróis exigem-se também culpados, e a culpa será sempre dos outros.
  • Temos que entender as contradições, refletir o aluno para aprender precisa ter minimamente uma atividade intelectual e o trabalho do professor é fazer com que o aluno aprenda o problema do professor. Ser construtivista quando os alunos aceitam uma atividade intelectual é possível mas ser construtivista não é uma resposta ao aluno que não quer aprender. Fazer que o que o aluno se mobilize, nascer um desejo no aluno, como fazer com que o aluno tenha o desejo de aprender.
  • Os resultados dependem da atividade intelectual do aluno, se o aluno fracassa o professor fracassa o professor se vê ameaçado, é uma ameaça estrutural O que significa estudar fazer o que a professora disse que tem que fazer o aluno. O trabalho não é ensinar é fazer com que aprendem. Se os alunos não querem aprender como fazer?Confundem ordem com aprendizado. Nas escolas deve se estudar, não pode fazer bagunça brincar brigar, autoridade!!! ele só escutam não usam a palavra refletir.
  • Entender a lógica dos alunos é necessário, se não entender essa lógica não podemos atender aos nossos objetivos. Quando o professor fala e o aluno escreve é um erro pedagógico,  não tem reflexão a pedagogia tradicional é uma Pedagogia da disciplina, eu ensino para disciplinar a criança porque ela é corrupta até o século XVIII. Educação é uma luta para libertar essas crianças da corrupção, não pode se desenvolver a razão sem disciplinar o corpo. Torturar o corpo para edificar. Regras e depois trabalho. No construtivismo o saber é construído aos poucos.
  • O professor fica preso porque o resultado depende do conteúdo intelectual do aluno. O professor se vê estruturalmente ameaçado, não é minha culpa. A maioria dos alunos escutou a professora e não deveria tirar uma nota ruim. Ele não entendeu nada. Se não entender a lógica dos alunos não podemos chegar aos nossos objetivos.
  • Aprender é igual atividade intelectual, sentido mais prazer.
  • Escola universalista se ligar a comunidade e respeitar a diferença.

Se a escola for igual a comunidade não aprende-se nada, mas tem que valer o que se aprende na escola para vida, tem que ter esse diálogo.

  • Especificidade da escola.
  • A arrogância da escola tem que acabar porque se aprende fora na escola, mas há coisas que só se aprende na escola. Não tem educação sem normas, sem estruturação dos sujeitos. Autoridade não é escravidão, coronelismo, ditadura. Somos uma sociedade que valoriza e não gosta dos jovens porque dão trabalho.
  • Educação e cidadania não podem ser só regras.
  • A escola brasileira não respeita a base do direito. Professor briga com aluno e ele mesmo castiga. Cadê a ampla defesa  O aluno não tem como falar para se defender.
  • Amar os alunos!! Tenho que respeitar, não podemos amar a todos. A escola prática não é do amor. Temos obrigação de tratar bem.Somos trabalhadores da contradição. Deve existir uma dimensão ética para entender que todos tem o direito de ser formado.  Sendo de humor para enfrentar a adversidade

Atividade de apontamentos sobre a palestra de Bernard Charlot, referente a aula 1 da disciplina PLC 606 Educação e Psicologia - Viviani Servilha de Souza N° USP 1831830

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